IBGE abre processos seletivos complementares com 353 vagas

O IBGE abriu na última quarta-feira (25) mais um processo seletivo simplificado complementar (PSS) para a contratação temporária de profissionais que trabalharão no Censo 2022. 

São 56 vagas para Agente Censitário Municipal (ACM) e 164 vagas para Agente Censitário Supervisor (ACS), distribuídas em 159 municípios, em 15 estados. As inscrições se encerram no dia 1º de junho. Além disso, estão abertas até dia 31 de maio as inscrições para 133 vagas de Agente Censitário de Administração e Informática (ACAI), distribuídas em 114 municípios, em 14 estados.

As inscrições para ambos os processos devem ser realizadas de forma online, preenchendo o formulário de inscrição no Portal do IBGE, sem cobrança de taxa. Com exigência de ensino médio completo, a remuneração mensal oferecida é de R$2.100,00 para o ACM e de R$ 1.700 para o ACS e para o ACAI, mais auxílio-alimentação e auxílio-transporte.

O ACM gerencia o trabalho do posto de coleta, enquanto o ACS, subordinado ao ACM, tem como principal função orientar os recenseadores durante a execução dos trabalhos de campo. Já entre as atribuições do ACAI estão: adotar as providências relativas à contratação, prorrogação de contratos e desligamento de recenseadores; colaborar na organização e na administração dos postos de coleta, incluindo o auxílio na instalação e configuração de equipamentos de informática dos postos e das subáreas.

A previsão de duração do contrato é de até cinco meses, podendo ser prorrogado. A jornada de trabalho será 40 horas semanais, sendo 8 horas diárias. Dentre o total de 350 vagas ofertadas nos dois processos, 74 são para Pessoas Pretas ou Pardas (PPP) e 21 para Pessoas com Deficiência (PcD).

Como se inscrever

Para concorrer, o candidato deve preencher, pela internet, o formulário de inscrição. A apresentação da documentação original ou cópia autenticada (identidade e titulação acadêmica) deve ser feita apenas no momento da contratação. A análise dos títulos será classificatória.

Mais informações e orientações sobre os processos seletivos – como editais, inscrição, resultado da análise de títulos e resultado final – estão no Portal do IBGE.

Processo complementar

A abertura do PSS complementar para ACM e ACS é uma forma de continuar a seleção iniciada por meio do edital nº 09/2021, especificamente visando suprir as vagas das localidades que tiveram a listagem de candidatos aprovados esgotadas e que tenham vagas disponíveis. Já o PSS complementar para ACAI dá continuidade à seleção iniciada por meio do edital nº 08/2021.

As contratações serão efetuadas nos termos da Lei 8.745, que permite a admissão de pessoal por tempo determinado a fim de atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

Seguros de pessoas crescem 10,7% no 1º trimestre, aponta Fenaprevi

O mercado de seguros de pessoas fechou o primeiro trimestre deste ano com arrecadação de R$ 13 bilhões em prêmios, alta de 10,7% em um ano, de acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), compilados a partir dos números da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Segundo a Fenaprevi, março foi o mês de melhor resultado de 2022, com R$ 4,72 bilhões em prêmios. Os principais seguros de pessoas no primeiro trimestre foram o vida e o prestamista, que responderam por R$ 6,2 bilhões e R$ 3,6 bilhões em prêmios.

O segmento foi um dos mais impactados pela pandemia da covid-19, em especial no primeiro semestre do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, houve uma redução de 12,1% nos sinistros, que somaram R$ 3,4 bilhões.

Este desempenho está em linha com o que as maiores seguradoras do Brasil demonstraram em seus balanços. Nos seguros de vida, de acordo com elas, o avanço da vacinação contra a covid-19 reduziu a severidade dos casos e também as mortes pela doença, mesmo com o pico causado pela variante ômicron.

Na previdência privada, a arrecadação teve crescimento mais acelerado, de 14,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Segundo os dados da Fenaprevi, foram R$ 36,9 bilhões em prêmios e contribuições para produtos do ramo.

Ao todo, a captação líquida, que desconta da arrecadação os resgates, ficou em R$ 6 bilhões. Os ativos de previdência privada chegaram a R$ 1,11 trilhão, de acordo com a entidade.

Com informações Broadcast

China suspende importação de unidades da JBS e Marfrig por uma semana

A Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) anunciou a suspensão de importações para o mercado de bovinos de três frigoríficos brasileiros por uma semana: a unidade da Marfrig de Várzea Grande (MT); da JBS de Senador Canedo (GO); e da JBS de Lins (SP), conforme comunicado no site oficial publicado na terça-feira (24). A Gacc não explicou o motivo para a decisão.

Além do Brasil, a notificação inclui a suspensão das compras por uma semana de uma empresa uruguaia (com número de registro 74) e um frigorífico russo (número de registro RU-050/PJ12224), segundo a nota. Os chineses informaram que a interrupção dos negócios entrou em vigor às 00h de terça-feira (24).

No dia 15 de abril, o governo chinês já havia anunciado a suspensão, por uma semana, de importações de carne bovina da unidade da Marfrig de Várzea Grande. A Gacc não notificou o retorno das negociações.

O país asiático vem realizando suspensões de compras de frigoríficos de vários países desde 2020. A justificativa seria o maior controle sanitário, em razão da pandemia da covid-19.

Com informações Broadcast

Blau Farmacêutica investirá R$ 1 bi em nova fábrica em PE

Blau Farmacêutica vai investir R$ 1 bilhão em uma nova unidade, localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. A empresa, que é uma das principais indústrias de medicamentos hospitalares de alta complexidade da América Latina, vai iniciar as obras no segundo semestre deste ano, e deve gerar 1.400 empregos durante a operação em Pernambuco.

A empresa vai instalar o novo empreendimento em um terreno de cerca de 600 mil metros quadrados localizado no polo farmacêutico do complexo, e vai contar com 36 linhas de produção.

Um dos principais fatores que influenciaram a Blau em realizar o investimento no Estado, foi a boa infraestrutura já existentes para a chegada de indústrias. O complexo de Suape conta com linhas de gás natural, energia e água. Outro fator são os benefícios fiscais oferecidos, que foram determinantes para a escolha de Pernambuco.

Poder de articulação
A chegada da indústria ao Estado, aconteceu por conta de uma negociação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Sdec), da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e da administração do Complexo Industrial Portuário de Suape com a empresa, reforçando a ampliação do polo farmacêutico já consolidado em Suape.

O anúncio, aconteceu durante uma visita do governador Paulo Câmara à sede da Blau Farmacêutica, na quarta-feira (18). Na ocasião, foi feita uma visita ao modelo de negócios e as instalações da fábrica.

Empresa referência

A Blau Farmacêutica tem mais de 30 anos de fundação e já desenvolveu mais de 100 diferentes produtos farmacêuticos, atendendo a diversas especialidades terapêuticas.

Estabelecida na cidade de Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, a Blau Farmacêutica conta com plantas produtivas em São Paulo, Cotia (sintéticos e biotecnológicos), Caucaia (CE) e Anápolis (GO).

A empresa detém cinco subsidiárias em outros países da América Latina, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai. As principais linhas de produtos são: biossimilares, oncológicos, hemoderivados, antivirais e antiretrovirais, anestésicos, antitrombóticos, antibióticos e hospitalares.

Com informações Folha PE

Empresários divergem sobre futuro dos veículos elétricos no Brasil

A divisão na indústria de transportes sobre como acontecerá no Brasil a transição energética rumo à emissão zero marcou um painel que reuniu fabricantes de veículos e motores para discutir o futuro verde da mobilidade em congresso realizado no Rio de Janeiro.

Enquanto dirigentes da Scania e da Marcopolo traçaram um cenário no qual os sistemas convencionais movidos a combustíveis fósseis convivem com veículos elétricos, o presidente da WEG, Harry Schmelzer, projetou uma transformação rápida da mobilidade nos centros urbanos.

Ao apontar a um futuro em que “tudo será elétrico”, Schmelzer observou que a velocidade da transição deve ser impulsionada pela ascensão dos critérios socioambientais – ESG, na sigla em inglês – nas decisões de investimento e consumo, além da tendência de redução de custos das novas tecnologias.

“O Brasil tem que apostar em todas as frentes, mas não pode deixar os elétricos de lado”, disse o executivo durante o evento, promovido por Petrobras e Banco do Brasil (BB).

Antes de Schmelzer, o CEO da Scania na América Latina, Christopher Podgorski, voltou a apresentar a visão da montadora de que os veículos de propulsão elétrica devem ganhar espaço, mas seguirão compartilhando as estradas com caminhões movidos a diesel ou outros combustíveis mais limpos, como o biometano.

O CEO da Marcopolo, James Bellini, foi na mesma trilha ao citar questões relacionadas a custo e atrasos na infraestrutura necessária para a introdução dos veículos elétricos. Como exemplo, disse que há dúvidas sobre o que aconteceria se toda a frota de ônibus da cidade de São Paulo, algo ao redor de 14 mil veículos, passasse a madrugada, quando deixa de circular, sendo recarregada.

Da mesma forma, ele comentou que não está claro para os operadores de transporte em quanto tempo a tecnologia elétrica é paga pela economia dos custos operacionais, em especial nos gastos com combustível, já que o ônibus elétrico é pelo menos três vezes mais caro do que um coletivo movido a diesel.

“Entendemos que o elétrico puro não é o único caminho. Temos que pensar em várias rotas”, defendeu Bellini. “Precisamos pensar em várias rotas até chegar, no longo prazo, à emissão zero. Em hipótese nenhuma enxergamos emissão zero no curto prazo”, acrescentou o presidente da fabricante de carrocerias de ônibus.

Com informações Broadcast

Fábrica de armas é inaugurada em Anápolis

A inauguração da nova unidade da DFA Defense, empresa goiana que utilizará tecnologia da Eslovênia para fabricação de pistolas e rifles da marca Arex, ocorreu durante uma solenidade realizada na última segunda-feira (16) no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). 

O foco inicial da empresa será o mercado civil (caçadores, atiradores e colecionadores), instituições e forças de segurança, além da venda direta para policiais e militares. As instalações no Daia ocupam uma área de 30 mil metros quadrados. É a primeira vez, em 80 anos, que o Exército autoriza uma fábrica de armas leves a se instalar no Brasil.

A solenidade contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico da Eslovênia, Zdravko Počivalšek. Também esteve presente o embaixador da Eslovênia no Brasil, Gorazd Renčelj. A Prefeitura de Anápolis foi representada pelo vice-prefeito Márcio Cândido (PSC).

A expectativa é que com o início das operações, a fábrica gere 195 empregos diretos e 950 indiretos. Na primeira fase de operações, a DFA Defense deve produzir anualmente em Anápolis cerca de 90 mil pistolas calibre 9mm.

A assinatura do protocolo de intenções entre o governador Ronaldo Caiado (União) e a DFA, garantindo incentivo fiscal à fábrica, foi assinado em agosto de 2020. O ato ocorreu logo após a empresa goiana obter a autorização do Estado Maior do Exército Brasileiro para fabricar em Goiás pistolas e rifles da marca eslovena Arex. Outras empresas estrangeiras também tentaram, mas não conseguiram. A austríaca Glock e a alemã Sig Sauer chegaram a pedir autorização, sem sucesso. A SIG Sauer ainda trabalha em uma parceria com a estatal Imbel, mas segundo especialistas, há alguns meses não se tem notícias se essa parceria tem progredido.

De acordo com o Governo de Goiás, a DFA estima faturamento de aproximadamente R$ 2,5 bilhões em cinco anos, a partir de 2023, com a venda de pistolas Arex e outros armamentos que deverão ser apresentados em breve pela nova fabricante de armas brasileira.

A DFA foi criada em 2017 e atualmente opera no segmento de defesa e segurança com a importação e a comercialização de armas de fogo para instituições civis e militares, bem como diretamente para o consumidor final.

Com informações DM Anápolis

Vendas no varejo crescem 20,5% em abril

As vendas no varejo em abril de 2022 cresceram 20,5%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021, comunicou a Cielo. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apresentou alta de 37,9%.

Segundo a companhia, como em meses anteriores, o crescimento significativo está associado à base comparativa. Em abril do ano passado, o comércio foi impactado por medidas de isolamento, fruto da pandemia da covid-19.

Efeitos de calendário também beneficiaram o índice. Houve um sábado a mais, dia de forte comércio, e uma quinta-feira a menos, dia em que as vendas costumam ser mais fracas que aos finais de semana, em relação a abril do ano passado. Os efeitos das mudanças dos feriados de abril – Páscoa e Tiradentes – contribuíram para resultados mais positivos em abril de 2022.

Na opinião de Pedro Lippi, Head de Inteligência, da Cielo, o comércio segue apresentando sinais de recuperação.

“Abril marcou o sexto mês seguido de crescimento nas vendas. Esse quadro está associado a um comércio com menos portas fechadas. A alta dos preços também influenciou no índice nominal. Os setores de serviços continuam puxando a retomada”, diz.

Inflação

A Cielo relembra os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que apontou alta de 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses, com alta de 1,06% em abril. O preço dos alimentos, que subiram 2,06%, e dos transportes, 1,91%, foram os que mais impactaram o índice.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 14,43% em abril, acelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços registraram aceleração nas vendas em relação a março. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu desaceleração.

O destaque no macrossetor de Bens Não Duráveis foi Supermercados e Hipermercados. No macrossetor de Serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para a aceleração foi Turismo e Transportes. Já o macrossetor de Bens Duráveis, que desacelerou, foi impactado negativamente pelo segmento de Vestuário.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a abril do ano passado. A região Sudeste registrou alta de 24,1%, seguida da região Norte (+16,0%), Nordeste (+14,7%), Sul (+14,2%) e Centro-Oeste (+12,7%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com abril de 2021, as vendas na região Sudeste cresceram 41,9%, seguida da região Nordeste (+32,3%), Sul (+29,4%), Centro-Oeste (+28,8%) e Norte (+28,7%).

Metodologia

O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

A Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de participação de mercado – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

Com informações Broadcast

Etanol recupera a competitividade de preços frente à gasolina em Goiás e MT

O etanol recuperou a competitividade de preços frente à gasolina nos Estados de Goiás e Mato Grosso após algumas semanas em que o combustível fóssil era mais vantajoso em todas as Unidades da Federação, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Goiás, a paridade ficou em 68,46% e em Mato Grosso, em 69,14%.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,94% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo, embora a diferença tenha caído frente à semana anterior. Em São Paulo, a paridade continua se aproximando dos 70%, mas ainda está acima desse patamar, em 72,73%.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Com informações Broadcast

Inteligência tributária pode substituir o REIQ e ajudar as empresas do setor químico brasileiro

Renato Promenzio*

Com uma decisão da Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desde o dia 27.4.2022 voltou a valer o que estava previsto na Medida Provisória 1034/21, aprovada em junho de 2021 sobre o fim de alguns incentivos tributários como o Regime Especial da Indústria Química – REIQ.

O desembargador Hercules Fajoses adotou como fundamento a redação do parágrafo 10 do artigo 62 da Constituição Federal que diz ser “vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo”.

Ou seja, agora a previsão é que de forma gradual, ocorra uma redução com o seu encerramento apenas em 2025. No entanto, o entendimento da Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química é que o setor segue sob risco de evidente insegurança jurídica.

“A decisão do TRF reforça a decisão legislativa de 2021, que mantém o Regime Especial da Indústria Química até, pelo menos, o início de 2025. O que a Abiquim e seus associados pretendem, sob o risco de evidente insegurança jurídica, é fazer valer a acertada decisão tomada pelo Poder Legislativo. A tramitação da lei percorreu o caminho democrático e republicano no Congresso Nacional”, disse Ciro Marino, presidente da associação.

A importância do REIQ é evidente, pois sem ele as indústrias do segmento deixaram de ter a oportunidade de reduzir as alíquotas da contribuição para o Programa de Integração Social – PIS / Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – Pasep e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins.

Instituído em 2013, a ideia primordial do REIQ é garantir maior competitividade ao setor químico brasileiro por meio da desoneração das alíquotas incidentes sobre a compra de matérias-primas básicas petroquímicas da primeira e da segunda geração. Outro foco é fortalecer a indústria nacional frente à concorrência internacional, em particular a estadunidense.

O regime especial favorece empresas petroquímicas de primeira geração, que produz compostos básicos derivados de petróleo e de segunda geração, que fabrica termoplásticos. Os benefícios são observados na compra no mercado interno ou na importação de produtos como nafta petroquímica, etano, propano, butano, condensado de gás, ortoxileno, benzeno e tolueno.

Independente da continuidade do REIQ, sua dissolução está ocorrendo e as empresas precisam encontrar formas de absorver os altos custos que envolvem o setor. Dados da Abiquim mostram que o déficit na balança comercial de produtos químicos em 2021 totalizou o recorde de US$ 46,2 bilhões – foram US$ 60,7 bilhões em importações e US$ 14,5 bilhões em exportações.

A Becomex tem efetuado estudos individualizados e sem custos para as empresas do segmento, de modo a encontrar oportunidades tributárias e aduaneiras com o uso na sua totalidade dos Regimes Especiais disponíveis, busca de outros regimes, adequação de estratégias de cadeia, recuperação e monetização de créditos e muito mais.

Somos líderes em Regimes Especiais no Brasil e pioneira no desenvolvimento de uma estratégia colaborativa que permite ganhos em todos os elos da cadeia produtiva: o BCC – Business Colaboration Chain. 

Especializados nas áreas fiscal, tributária, aduaneira, com 14 anos de história, trabalhando em mais de mil grupos econômicos, entre eles as maiores empresas do país.

Nossos pilares são: o conhecimento multidisciplinar e tecnologia avançada – Big Data, IA, Bots, Deep Learning e outros mecanismos que contribuem para excelência do nosso serviço sobre regimes especiais permitem que nossos profissionais estejam sempre atualizados sobre as mudanças na legislação).

*Renato Promenzio é Head Estratégico de Químicos e Petroquímicos da Becomex

Fagron investe R$ 60 milhões em projeto de expansão em Anápolis

Líder mundial em medicina personalizada, o grupo Fagron presente em mais de 35 países, sediado na Holanda e há 11 anos no Brasil, informa que investiu recentemente R$ 60 milhões em um projeto de expansão na Fagron Service Brasil (FSBR), unidade localizada em Anápolis (GO).

De acordo com a multinacional, em nota, o investimento foi uma conquista para o Brasil.

“O aporte teve o objetivo de trazer modernidade para sua planta de fracionamento e distribuição de insumos farmacêuticos, cosméticos e ingredientes alimentares que são destinados à farmácias de manipulação em todo o país”.