Com mais de 6 milhões de associados, o Sicredi expande sua presença pelo Brasil, disseminando os benefícios do cooperativismo de crédito pelas comunidades, do campo às grandes cidades. E, na próxima sexta-feira, dia 29, será o momento de Morrinhos celebrar a chegada da instituição financeira cooperativa. Na ocasião, será inaugurado o escritório de negócios na cidade, localizado na rua Pará, n° 200, no Centro.
“O escritório é um ambiente para iniciarmos nossa atuação na cidade, construindo um relacionamento próximo e consultivo com a comunidade. Convidamos que, a partir da próxima semana, conheçam nosso escritório e nosso modelo negócio”, explicou Zeir Ascari, presidente da Sicredi Cerrado GO.
A agência na cidade já começou a ser construída, na Rua Barão do Rio Branco, lote 12, quadra 23, nº 800 e contará com uma estrutura de 390 m², espaços para atendimentos por segmentos e sala coworking, que poderá ser utilizada pelos associados.
“A população receberá uma agência moderna, acolhedora e, principalmente, um atendimento diferenciado, voltado a contribuir com as realizações dos nossos associados e com o desenvolvimento local”, enalteceu.
A Sicredi Cerrado GO está presente em 16 municípios, com mais de 30 mil associados. O Sicredi dispõe ainda de uma múltipla rede de canais: aplicativo para transações e internet banking, redes de autoatendimento e atendimento via WhatsApp.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.200 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros.
Assim como as pessoas estão buscando cada vez mais soluções para geração da própria energia, a tendência é que a mobilidade e o abastecimento de veículos sejam cada vez mais descentralizados do combustível fóssil. As vendas de carros eletrificados em Goiás (elétricos e híbridos) quase triplicaram no primeiro trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram emplacados 407 veículos eletrificados nos três primeiros três meses deste ano, contra 140 no mesmo período de 2021, um crescimento de 190%.
Esses números impulsionam a instalação de pontos de carregamento em Goiás, mas principalmente despertam novas oportunidades de negócio. Engana-se quem pensa ser preciso buscar essa solução em outros estados. A empresa goiana Yellot é uma das pioneiras ao oferecer o serviço, através do Yellot Mob. Comemorando os efeitos da alta demanda, espera até o fim do ano ter instaladas no estado 50 unidades. Atualmente, em Goiás, segundo a plataforma Minha Yellot, que afere a quantidade de carregadores elétricos, existem 27 estações públicas de carregamento, das quais 19 em Goiânia.
Ter uma estação de carregamento em condomínios residenciais ou corporativos, pontos comerciais ou locais públicos tem excelente custo-benefício. Segundo o diretor executivo da Yellot, Pedro Bouhid, a despesa pode variar de R$12 mil a R$100 mil por ponto instalado, dependendo do tipo de recarga. Quanto ao valor de uma carga completa, isso dependerá da capacidade da bateria de cada modelo de veículo. Mas em um cálculo médio, considerando a quantidade de energia necessária de um dos modelos mais vendidos, o Nissan Leaf (autonomia de 272km), multiplicada pela tarifa de energia em baixa tensão (0,92 R$/kWh), o preço de abastecimento é de R$37. Para se ter uma noção, encher um tanque de 45 litros com a gasolina a R$7,20 custa R$324, quase dez vezes mais.
“Além de ser um diferencial em comodidade aos moradores/clientes dos condomínios e estabelecimentos onde há estações de carregamento para veículos eletrificados, a mobilidade elétrica segue em um crescimento exponencial e será uma realidade para a maioria da população nos próximos 10 anos no Brasil. Economia também é um fator decisivo para quem adquire um carro elétrico. Portanto, é preciso se antecipar a uma nova realidade que estará presente em curto/médio prazo”, avalia Pedro.
Satisfação
O ponto de carregamento mais recente instalado pela Yellot é na central de vendas da City Incorporadora, na Avenida Ricardo Paranhos. A empresa aposta na inovação para atrair mais clientes e está se preparando para atendê-los, conforme cresce a demanda por carros elétricos.
“Ter uma estação como essa aqui em parceria com a Yellot só agrega a nossa essência de entusiastas da tecnologia. Nossa proposta é vanguardista e estamos sempre em busca de inovações”, afirma a Líder de Marketing na City Soluções Urbanas, Iara Jardim.
Outra estação de carregamento fornecida pela Yellot está no Empório Prime da Avenida Jamel Cecílio, em uma parceria de comodato com o estabelecimento comercial. Trata-se de uma localização estratégica, com maior circulação do público que precisa da solução. “Estamos trabalhando para aumentar ainda mais o interesse dos goianos por adquirir veículos elétricos, afinal a grande dificuldade de quem possui ou pensa em adquirir esse modelo de carro é a pouca disponibilidade de postos de recarga”, pontua Pedro Bouhid.
O gerente do Empório Prime, João Ricardo Ferreira dos Santos, vê a iniciativa como essencial em um cenário de combustíveis cada vez mais caros e de maior preocupação com a preservação ambiental. “Não pensamos duas vezes em ceder um espaço para a Yellot montar uma estação de carregamento para carros elétricos no nosso estacionamento.
Além de apoiarmos formas sustentáveis de mobilidade para a cidade, é também um diferencial para nós enquanto proposta de comodidade para nossos clientes”, considera. João Ricardo acredita ainda que a estação atrairá mais consumidores ao local que podem ganhar tempo na medida em que fazem compras enquanto o veículo é carregado no estacionamento.
“Sem mencionar que por aqui passam muitas pessoas entrando ou saindo de Goiânia em viagens. É um facilitador e tanto poderem contar com uma estação para semirrápida, usando o máximo da autonomia do carro elétrico”, avalia.
Sobre a Yellot
Referência em energia limpa no Centro-Oeste, a Yellot foi fundada em 2016 por três empresários – Pedro Bouhid, Jilson Brasil e Carlos Bouhid. Por seu pioneirismo, rapidamente ganhou projeção ao desenvolver projetos, instalações e consultoria em energia solar. Inicialmente atuando com a marca Dusol e entregando projetos de excelência nos escritórios de negócio em Goiânia (GO) e Brasília (DF), seus fundadores logo perceberam novas oportunidades de mercado, indo além das soluções em energia solar, a começar pelo nome.
Evoluindo e abrindo caminhos para ainda mais inovação e possibilidades em energia limpa, em abril de 2022 nasceu a Yellot. A empresa traz um portfólio ainda mais completo para atender empresas, indústrias, residências e agronegócio, com ênfase para grandes projetos. Com a Yellot, a empresa deixa explícito que o sol não é o limite, mas sim o início de um processo contínuo de inovação, ancorado em tecnologia e soluções que visam economia e sustentabilidade.
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Crimes Rurais (DERCR), apreendeu maquinários agrícolas e outros bens avaliados em R$ 1 milhão.
De acordo com as autoridades, todos os bens apreendidos tinham origem ilícita. A operação aconteceu em Bom Jesus de Goiás (GO).
Além de tratores, também foram apreendidos insumos e implementos agrícolas. A Polícia Civil acredita que as máquinas sejam provenientes de crimes rurais.
Ao todo, foram apreendidos dois tratores, 31 implementos agrícolas, uma motocicleta, um caminhão e duas carretas bitrem (combinação de dois reboques acoplados no caminhão). Todos veículos haviam sinais de identificadores com vestígios de adulteração.
Os veículos ainda estavam cobertos por uma lona, no meio da mata. Por conta disso, levantou-se mais suspeitas em relação a origem desses maquinários.. Estes tratores têm valor aproximado de R$ 150 mil a R$ 200 mil cada um.
Além disso, ainda apreenderam aproximadamente 32 toneladas de fertilizantes de origem ilícita.
Ademais, alguns desses produtos e maquinários estavam escondidos em fazendas do Município. Dessa maneira, os donos das propriedades terão que responder por receptação qualificada. Além desse fato, houve também a utilização dos bens em plantações na fazenda. Funcionários da própria fazenda relataram que os produtos não eram comercializados.
Os funcionários também podem ter de responder por crime de receptação se comprovado a participação na ocultações dos maquinários.
Por fim, as investigações prosseguem visando à identificação de todos os envolvidos com os fatos.
As vendas reais da indústria de alimentos cresceram 3,74% de janeiro a maio e caíram 1,11% na comparação com maio de 2021. A produção física de alimentos cresceu 0,87% nos últimos 12 meses e caiu 1,17% em maio na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo os dados da Pesquisa Conjuntural da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o faturamento chegou a R$ 385,9 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, o que representa um aumento de 15,4% em relação ao mesmo período de 2021.
“No mercado interno, as vendas vêm apresentando alta no acumulado do ano, apoiado pelo auxílio governamental e a queda no desemprego. As exportações continuaram sendo o principal destaque, puxadas pela alta nos preços internacionais dos alimentos”, disse a entidade.
Em maio, o número de pessoas ocupadas na indústria de alimentos apresentou crescimento de 1%, em relação ao mesmo período de 2021, o que gerou 16,5 mil novos postos de trabalho em comparação a maio do ano anterior.
O volume das exportações apresentou queda de 1,5% de janeiro a maio. Em valores, o comércio de alimentos para o mercado externo totalizou US$ 21,7 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, valor 29% acima do mesmo período de 2021. Entre os principais produtos exportados, os principais destaques foram as proteínas animais, com US$ 9,2 bilhões (37,9%); farelos, com US$ 4,3 bilhões (43,6%); açucares, com US$ 2,9 bilhões (-11,2%); óleos e gorduras, com US$ 1,9 bilhão (109,3%).
As importações de alimentos industrializados totalizaram US$ 2,7 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, um aumento de 1,8% acima do mesmo período do ano anterior.
O saldo comercial da balança de alimentos industrializados alcançou US$ 18,9 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, sendo esse valor US$ 4,8 bilhões acima do mesmo período anterior.
Em 2020, o país tinha 303,6 mil indústrias com uma ou mais pessoas ocupadas, sendo 6,3 mil indústrias extrativas e 297,3 mil indústrias de transformação. Essas empresas geraram R$ 4,0 trilhões de receita líquida de vendas (R$ 274,6 bilhões na indústria extrativa e R$ 3,7 trilhões na indústria de transformação) e pagaram R$ 308,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.
Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa, que abrange as indústrias extrativas e de transformação.
Desde 2011, o número de empresas industriais teve a sétima queda consecutiva, com a perda de 2,865 mil empresas (-0,9%) frente a 2019. Desde 2013, ponto mais alto da série de 10 anos, a redução foi de 9,4% (31,4 mil empresas).
Em 2020 o setor industrial ocupava 7,7 milhões de pessoas, das quais 97,4% operavam nas indústrias de transformação. A indústria perdeu 1,0 milhão de postos de trabalho entre 2011 e 2020. Frente a 2013, o ponto mais alto do decênio analisado, houve uma perda de 15,3% das vagas.
“Vimos uma tendência de redução do número de empresas desde 2014, início da crise. Entre 2019 e 2020, houve uma queda de 0,9% no número de empresas, sendo 0,8% nas indústrias extrativas e 0,9% nas indústrias de transformação. Também houve queda de 1,2% no número de unidades locais frente a 2019, sendo 1,3% nas extrativas e 1,1% nas indústrias de transformação”, analisa a gerente de Análise Estrutural, Synthia Santana.
Das 29 divisões da Indústria, nove perderam pessoal desde 2011
Entre 2011 e 2020, mais da metade perdas de postos de trabalho foi nos setores de Confecção de artigos do vestuário e acessórios (258,4 mil), Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (138,1 mil) e Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (134,2 mil).
Já os maiores ganhos ocorreram na indústria alimentícia, principal empregadora do setor, seguida da indústria de fabricação de produtos não-metálicos e de produtos de borracha e material plástico. Como a criação de novas vagas se deu, sobretudo, em setores com salários mais baixos, o salário médio da indústria caiu em 2020.
Em 10 anos, o salário médio na Indústria caiu de 3,5 s.m. para 3,0 s.m. Mesmo pagando os salários mais elevados, as Indústrias extrativas tiveram uma redução no salário médio, passando de 6,1 s.m. em 2011 para 4,6 s.m. em 2020. Nas Indústrias de transformação, o salário médio caiu de 3,5 s.m. em 2011 para 2,9 s.m. em 2020.
Ante 2019, o salário médio caiu de 3,2 para 3,0 s.m.: nas indústrias extrativas ele se manteve em 4,6s.m. e nas indústrias de transformação, caiu de 3,1 para 2,9 s.m.
Cai porte médio das empresas, mas concentração aumenta
O porte médio das empresas caiu de 28 para 25 empregados. As indústrias extrativas permaneceram com a média de 32 pessoas por empresa em 2011 e em 2020. Nas indústrias de transformação, essa média caiu de 28 para 25 pessoas, no período.
Em 2020, as oito maiores empresas industriais eram responsáveis por 24,6% do Valor de Transformação Industrial (VTI) nacional. Em 10 anos, houve aumento da concentração industrial nas oito maiores empresas: Indústrias extrativas (+0,6p.p.) e indústrias de transformação (+0,8p.p.). Entre 2019 e 2020 a concentração aumentou nas Indústrias extrativas (1,5p.p.) e caiu nas Indústrias de transformação (-2,0p.p.).
De 2011 a 2020, a participação das indústrias extrativas no VTI passou de 13,6% para 16,3%; enquanto as indústrias de transformação caíram de 86,4% para 83,7%.
Fabricação de veículos perde 4,9 pontos percentuais de participação
Entre 2011 e 2020, houve perda de participação das receitas industriais, que somaram 4,3 trilhões dos 4,8 trilhões das receitas brutas. Um total de R$ 457,0 bilhões foram referentes a receitas de revenda, da prestação de serviços não industriais e de outras atividades produtivas (agricultura, pecuária, venda de energia elétrica etc.) e o restante, 12,2% do total, resultou de demais tipos de receitas financeiras, operacionais e não operacionais.
A participação da fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias na receita líquida da indústria (7,1%) caiu 4,9 p.p., indo da 2ª para a 4ª posição no ranking, em 2020. Em contrapartida, a Fabricação de produtos químicos subiu da quarta para a segunda posição em 10 anos, saltando de 8,8% para 10,5% do faturamento.
“O comportamento do setor automobilístico está relacionado ao fato de que outros setores cresceram mais, além da própria redução do setor. É uma atividade que já vem enfrentando crises sucessivas com motivações diferentes desde 2009. Em 2011, tinha uma participação de 12%, mas foi tendo reduções, especialmente no biênio 2015/2016 em que chegou a 8,2 e 8,1%, até cair ao ponto mais baixo da série para 7,1% em 2020”, diz Synthia Santana.
Sudeste perde participação, mas ainda detém mais de 50% das receitas
Apesar da maior perda de participação em dez anos (-4,6p.p.), o Sudeste ainda concentrava 56,3% do VTI nacional em 2020. A Região Norte foi a que mais ganhou participação (2,5 p.p.), seguida pelo Centro-Oeste (1,7 p.p.).
A indústria paulista, que liderou a produção nacional com 30,4% do total em 2020, foi a que sofreu a maior redução (-2,5 p.p.) entre 2019 e 2020. Isso foi parcialmente compensado pelo avanço de 1,0 p.p. da indústria mineira – segunda mais importante do País (12,5% em 2020).
“O avanço na participação das Regiões Norte e Centro-Oeste pode ter sido influenciado pela indústria extrativa e a agroindústria, que foram menos prejudicadas pela crise sanitária”, conclui a gerente.
Com investimento de cerca de R$ 120 milhões, o Grupo CDM, dono das empresas Plena Alimentos, Petsko, Grande Lago e Transquali Transportes, está construindo uma unidade de desossa de bovinos e modernizando a área de armazenagem e das outras unidades industriais. Os investimentos são alimentados com recursos em caixa, segundo Claudio Ney de Faria Maia, vice-presidente executivo do grupo.
Na Plena Alimentos, que produz carnes e subprodutos processados, os aportes na instalação de uma nova unidade de desossa na planta de Porangatu (GO) ficarão entre R$ 55 milhões e R$ 60 milhões. Com isso, a capacidade de desossa da fábrica vai dobrar, para 720 cabeças por dia, e os produtos finais serão levados de Goiás ao porto de Santos para exportação.
A Plena Alimentos tem unidades de abate de bovinos em Pará de Minas, Porangatu e Paraíso do Tocantins (TO). O beneficiamento de carnes é feito em Porangatu e Contagem (MG), e armazenamento e distribuição são feitos em Contagem.
“O custo do frete aumentou demais. É melhor transportar o produto acabado do que fazer o processamento na outra unidade em Contagem. O projeto é exportar pelo menos 70% do que é produzido em Goiás”, conta Maia.
Atualmente, disse, a Plena exporta de 35% a 40% da sua produção, mas o processamento ocorre principalmente em Contagem. A empresa fornece carnes e derivados das marcas Plena, Raro Cortes Especiais e Tudbom para 20 Estados, sobretudo para açougues. As exportações são feitas para 50 países.
Maia disse que os equipamentos da nova unidade já foram comprados, mas os fabricantes têm demorado para fazer a entrega. Ele estima que, se a maioria dos equipamentos for entregue neste ano, a fábrica entrará em operação no segundo semestre de 2023. Nesse caso, a exportação no ano que vem deverá aumentar de 3% a 5%.
Roberto Oliveira, diretor comercial e de marketing da Plena Alimentos, acrescentou que, quando a unidade de Goiás estiver com 100% das operações, a capacidade de processamento da empresa crescerá 22%.
“Quando os investimentos estiverem concluídos, o faturamento deverá aumentar em torno de 30%. Em 2023, devemos crescer de 10% a 15”, prevê Oliveira. O Grupo CDM fechou 2021 com receita de R$ 2,7 bilhões e prevê chegar a R$ 3,3 bilhões neste ano, um aumento de 22%.
Maia observou que, com o encarecimento das matérias-primas – os custos aumentaram de 25% a 30% neste ano -, pequenos pecuaristas devem evitar os confinamentos, o que torna o mercado mais atrativo para o grupo. Ele acrescentou que os estoques de matérias-primas foram comprados a preços mais baixos que os atuais, o que diluiu o impacto dos custos.
O Grupo CDM também é dono da Agropecuária Grande Lago, de confinamento de gado bovino. O negócio conta com unidades em Jussara (GO) e Igaratinga (MG), capacidade de abate de 180 mil bois por ano e capacidade estática para 75 mil cabeças. Marcos Antônio de Faria Maia, vice-presidente de operações do Grupo CDM, disse que será feito um aumento de 20% no confinamento em Goiás para abastecer a nova unidade de desossa.
Segundo Oliveira, com a redução no consumo per capita de carne bovina no país, a companhia precisa se voltar ao mercado externo. A desossa para exportação ocorrerá em Goiás porque é no Estado que fica a maior parte do gado confinado.
Maia disse que o grupo tem buscado clientes no Canadá e no Japão, entre outros mercados. Mesmo com a guerra, o grupo segue exportando para a Rússia. “Em Moscou parece que não existe guerra”, disse Oliveira. O impacto tem sido maior nos preços das matérias-primas, já que a Ucrânia é grande produtora de grãos. Dos investimentos totais anunciados, R$ 10 milhões serão aportados na planta de Pará de Minas, R$ 25 milhões a R$ 30 milhões em Contagem e R$ 30 milhões em Paraíso do Tocantins. Em Contagem, será instalado um transelevador na unidade de armazenagem para gestão automatizada do estoque. Faria disse que a capacidade da estrutura de armazenagem vai dobrar.
Em 2021, o grupo fundou a Petsko, de produção e venda de snacks naturais para cães e gatos. A fábrica fica em Paraíso do Tocantins e recebeu aporte de R$ 20 milhões.
“O grupo já fornecia subprodutos do boi para outros fabricantes de ração. Começamos a fabricar com foco na exportação, principalmente para os EUA. Agora vamos começar a vender a marca no Brasil”, disse Oliveira.
O Grupo CDM emprega 2,5 mil pessoas e gera 4,2 mil empregos indiretos. Com os investimentos, a expectativa é criar mais 350 postos de trabalho diretos.
A produção industrial brasileira permaneceu estável em junho deste ano, após apresentar crescimento em maio, informou na última sexta-feira (15), em Brasília, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução da produção registrou 50,1 pontos, muito perto da linha divisória de 50 pontos, o que significa que a produção teve estabilidade frente ao mês anterior. Em maio, o índice havia ficado em 53,6 pontos.
As informações fazem parte do boletim Sondagem Industrial, que também traz informações sobre a evolução da produção, do número de empregos e dos estoques, entre outros indicadores. A CNI disse que o comportamento de junho mostra uma manutenção no ritmo da produção, “embora usualmente se verifique uma queda no período”.
Segundo o levantamento, o emprego industrial cresceu em junho na comparação com maio. O índice de evolução do número de empregados foi de 50,8 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta do emprego.
“O índice de junho de 2022 é muito próximo ao de maio (0,2 ponto menor), o que significa dizer que o ritmo de crescimento do emprego foi semelhante ao do mês anterior”, explicou o boletim.
Os índices avaliados pela CNI apresentam variação de 0 a 10. Valores acima de 50 indicam aumento do emprego, da produção, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual. Valores abaixo de 50 sinalizam que o nível de atividade está abaixo do usual.
Para a pesquisa de junho foram entrevistadas 1.853 empresas, sendo 730 pequeno porte, 660 médio porte e 463 de grande porte entre 1º e 11 de julho de 2022.
Preocupações
Segundo o boletim, o principal problema levantado pelas indústrias brasileiras situa-se na falta ou no alto custo das matérias-primas, com 52,8% das empresas dando destaque ao problema no segundo trimestre de 2022. Este é o oitavo trimestre consecutivo que as empresas consideram a falta ou alta dos insumos como principal questão do setor.
Em segundo lugar no ranking dos principais entraves do segmento aparece a elevada carga tributária. Ela preocupa 30,9% dos empresários industriais. Esse resultado foi praticamente o mesmo do trimestre anterior, apresentando leve alta de 0,5 ponto percentual (pp).
“As taxas de juros elevadas apresentaram, pela quinta vez consecutiva, um aumento nas assinalações, passando a ocupar a terceira posição do ranking, com 24,3% de assinalações. O problema teve um aumento nas assinalações neste trimestre de 3,5 pp. Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, o percentual aumentou 16,7 pontos”, argumentou a CNI.
A demanda interna insuficiente aparece em quarto lugar com 23,0% das assinalações dos empresários industriais, o que representa uma redução de 2,5 pp, na comparação com o trimestre anterior. Já a taxa de câmbio ficou em quinto lugar no ranking, subindo uma posição em relação ao trimestre passado. O problema foi mencionado por 19,6% dos empresários, um aumento de 1,7 pp em relação ao trimestre anterior.
Com a participação na 42ª Exposição Agropecuário de Catalão, a Expo Catalão, que segue até o dia 24 de julho, a Pivot Máquinas Agrícolas e Sistemas de Irrigação apresenta novidades em seu portfólio de produtos para este que é um dos maiores eventos do agronegócio goiano.
Entre as novidades está a exposição de modelos de esteiras agrícolas da Soucy, que desde maio deste ano integra o portfólio de produtos da Pivot. As esteiras são um sistema de rodagem para os maquinários agrícolas que possibilita operações em condições de terrenos úmidos, sem causar a compactação excessiva do solo pelo tráfego de máquinas.
Também estão expostos maquinários Case IH como os tratores Farmall 80, FA 130 Cabinado e o Magnum 400 AFS Conect. Um pivô central, da Lindsay, foi montado no estande para demonstração aos visitantes, além de vários modelos de pneus agrícolas e silos bolsa. Ao longo dos dez dias de evento, a 42ª Expo Catalão conta também com a realização de seminários, palestras, torneio leiteiro, exposição de animais, rodeio e apresentações musicais. O palco do evento é o Parque de Exposições de Catalão e serão cobrados ingressos apenas nos dias 21 e 23 de julho, nos demais a entrada do público é gratuita.
A empresária do segmento da beleza, Eliana Martins, se prepara para uma turnê na Europa. Destaque nacional e, principalmente, no meio artístico, Eliana desenvolveu uma nova técnica de alongamento capital que se chama microemborrachada que se destaca por não desgastar e estragar o cabelo natural, além de permitir que ele se recupere durante o uso do alongamento. E, será sobre esta técnica a tour de Eliana.
De acordo com ela, os cursos serão bastante didáticos e buscam, além de ensinar os profissionais a fazer uso da técnica, difundir o alongamento de microemborrachada em território europeu. “Estou muito satisfeita e feliz com essa turnê. Além do reconhecimento do trabalho desenvolvido por mim e pela minha equipe, a turnê representa a oportunidade de difundir conhecimento e informação’, destacou.
Eliana é queridinha das famosas. Cantoras como Joelma, Marília Mendonça, Maiara e Maraísa, Naiara Azevedo, Mc Mirela, entre outras, já fizeram ou fazem uso da técnica de alongamento capilar desenvolvida por ela.
Com a nova estimativa do Ministério da Economia (que reduziu a projeção da inflação para 2022), o salário mínimo em 2023 poderá ser menor que os R$ 1.310,17 previstos em maio pelo governo. A previsão da pasta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para a correção anual do salário mínimo, passou de 8,10% para 7,41%.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.212. Caso o INPC registre a nova estimativa, o piso salarial subirá para R$ 1.301,81 a partir de janeiro do ano que vem.
O novo valor estimado é provisório, pois caso a inflação medida pelo INPC no acumulado do ano for diferente da estimativa, o governo terá de rever o valor. O reajuste, segundo a Constituição, não pode ser inferior à inflação do ano anterior.
Mesmo com a possível correção, a nova previsão para o salário mínimo ainda é maior que os R$ 1.294, previstos no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), apresentado pelo governo em abril, quando a equipe econômica calculava um INPC de 6,70% neste ano.
O governo tem até o fim do ano para definir o real valor do piso para 2023.