Projeção da safra 2023 é elevada para 293,6 milhões de toneladas, aponta IBGE

A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas de 2023 deverá ser de 293,6 milhões de toneladas. É o que aponta o segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado quinta-feira (08) pelo IBGE. Isso representa um novo recorde na série histórica iniciada em 1975, com aumento de 11,8% em relação à safra de 2022, e de 1,9% em relação ao primeiro prognóstico, que estava em 288,1 milhões de toneladas.

Segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, esse aumento de 5,5 milhões de toneladas em relação ao primeiro prognóstico se deu em função da entrada de informações de campo da nova safra, substituindo parte das projeções. Ele comenta o recorde.

“Em 2022, a safra da soja foi drasticamente reduzida devido à falta de chuvas, sobretudo na região Sul. Para a safra 2023, até o momento, as condições climáticas estão favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, o que deve permitir uma recuperação na produção. A safra de 2023 deve ser novo recorde da série histórica do IBGE”, acrescenta. A previsão é de que a supersafra de soja alcance 146,4 milhões de toneladas, crescimento de 22,5% em relação a 2022.

A expectativa positiva se estende ao milho, cuja estimativa de produção é de 115,8 milhões de toneladas, com aumento de 5,1% em relação à safra colhida em 2022. “Apesar de uma boa 2ª safra em 2022, a rentabilidade dos preços do cereal deve se manter em 2023, incentivando os produtores de milho a ampliarem as lavouras e investirem mais nesse cultivo”, comenta Barradas.

Safra 2022 deve chegar a 262,7 milhões de toneladas, com alta de 3,7%

A pesquisa também divulgou a estimativa de novembro para a safra de 2022, que alcançou 262,7 milhões de toneladas, 3,7% maior que a obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas), crescimento de 9,4 milhões de toneladas. Em relação ao mês anterior, houve declínio de 110.643 toneladas (-0,0%). A área a ser colhida foi de 73,2 milhões de hectares, apresentando crescimento de 6,8% frente à área colhida em 2021, aumento de 4,7 milhões de hectares. Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida apresentou um declínio de 29.127 hectares (-0,0%)

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para quatro Grandes Regiões – Centro-Oeste (12,2%), Norte (10,3%), Sudeste (13,3%) e Nordeste (10,3%) – e negativa para a Sul (-15,2%).

Segundo o levantamento, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 30,7%, seguido pelo Paraná (12,7%), Goiás (10,4%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Minas Gerais (6,5%), que, somados, representaram 78,5% do total nacional.

Em relação ao mês anterior, houve aumentos nas estimativas da produção da batata-inglesa 2ª safra (4,3% ou 53.076 t), da cana-de-açúcar (4,1% ou 24.568.533 t), do feijão 2ª safra (2,8% ou 37.207 t), do sorgo (2,0% ou 57.045 t), do tomate (1,1% ou 43.078 t), do feijão 3ª safra (0,2% ou 1.222 t), do milho 1ª safra (0,2% ou 40.443 t), da soja (0,1% ou 78.405 t), e declínios da cevada (-6,7% ou -35.834 t), da batata-inglesa 3ª safra (-1,5% ou -16.400 t), do feijão 1ª safra (-0,7% ou -7.760 t), do milho 2ª safra (-0,3% ou -258.965 t), da batata-inglesa 1ª safra (-0,3% ou -4.892 t), do trigo (-0,2% ou -22.781 t) e da aveia (-0,0% ou -280 t).

Sobre o LSPA

Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro.

Com informações IBGE

BC tem R$ 4,6 bilhões esquecidos em bancos a serem devolvidos

Interrompido desde meados de abril, o Sistema Valores a Receber (SVR) ainda tem R$ 4,6 bilhões esquecidos em instituições financeiras para serem devolvidos, divulgou na última quinta-feira (8), em Brasília, o Banco Central (BC). Desse total, estão destinados R$ 3,6 bilhões a 32 milhões de pessoas físicas e R$ 1 bilhão a 2 milhões de empresas.

O BC também anunciou que voltará a receber dados das instituições em janeiro. A data de reabertura das consultas ao SVR ainda não está definida. No entanto, o órgão esclarece que uma instrução normativa editada em novembro obriga as instituições a encaminharem à autoridade monetária informações de valores esquecidos.

As instituições repassarão ao BC três tipos de valores esquecidos por correntistas:
• contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
• contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível; e
• outras situações que ensejam valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

Novidades

Segundo o Banco Central, os dados recebidos das instituições financeiras serão processados e oferecidos aos correntistas assim que o SVR for reaberto. O órgão informou que também trabalha em melhorias no sistema, como a inclusão de novos tipos de valores e o saque por herdeiros e representantes legais de falecidos.

Assim que o sistema for reaberto, informou o BC, herdeiros, testamentários, inventariantes ou representantes legais da pessoa falecida poderão consultar a existência de valores esquecidos e receberem instruções sobre como resgatar o dinheiro. Eles terão de aceitar um termo de responsabilidade antes de fazer a consulta.

A abertura do SVR a pessoas falecidas chegou a ser anunciada pelo BC no início do ano, mas foi paralisada por causa da greve no órgão, que durou de abril a julho.

Outra novidade será a adoção de uma fila de espera virtual para acessar o SVR. A ferramenta substituirá a lógica de acesso programado (com dia e hora definidos) que vigorou na primeira versão do sistema.

Valor total

Atualmente, os valores esquecidos no sistema financeiro estão distribuídos nas seguintes faixas: 23,58 milhões de correntistas (68%) até R$ 10; 7,94 milhões (23%) entre R$ 10,01 e R$ 100; 2,86 milhões (8%) de R$ 100,01 e R$ 1 mil; e 476,5 mil (1%) acima de R$ 1 mil. Com o reenvio dos dados pelas instituições financeiras, o estoque de R$ 4,6 bilhões a serem devolvidos pode aumentar.

A devolução de valores esquecidos ocorreu de fevereiro a abril deste ano. Nesse período, informou o BC, as instituições devolveram R$ 2,36 bilhões para 7,2 milhões de pessoas físicas e 300 mil pessoas jurídicas.

Desse total, R$ 321 milhões foram devolvidos via PIX a 3,7 milhões de beneficiários que clicaram diretamente no sistema para pedir os valores. O restante foi devolvido por meio de contato do beneficiário com a instituição (telefone, e-mail, ida à agência ou outros canais de atendimento).

Inicialmente, estava prevista uma segunda fase de consultas e saques no SVR para maio. Essa etapa incluiria mais fontes de recursos esquecidos, como cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso, contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas e contas encerradas em corretoras e distribuidoras. No entanto, o processo foi interrompido por causa da greve dos servidores do BC, que durou três meses e paralisou o desenvolvimento de projetos dentro do órgão.

Com informações Agência Brasil

Assaí Atacadista oferece oportunidade de emprego para pessoas com mais de 50 anos

Os interessados devem se inscrever pela página da companhia na plataforma de empregos Gupy. Existe uma área específica para receber essas candidaturas.

Não há data limite para as inscrições, pois o processo seletivo fica aberto durante todo o ano.

As unidades do Assaí em Goiás estão nos municípios de Goiânia, Anápolis, Caldas Novas, Rio Verde e Valparaíso. Vagas são para todas as áreas e níveis de atuação dentro da empresa.

Atualmente, cerca de 6% dos colaboradores da companhia são pessoas acima de 50 anos. A porcentagem corresponde a cerca de 4 mil trabalhadores.

Com informações Portal 6

Open Finance: 60% dos brasileiros desconhecem o sistema financeiro aberto

Apesar do Open Finance já ser uma realidade no Brasil, 60% dos brasileiros ainda não têm conhecimento sobre o sistema financeiro. É que mostra um levantamento realizado pela Provu, fintech especializada em meios de pagamento e crédito pessoal — 32% disseram já ter ouvido falar, mas não sabem o que é, enquanto 28,1% não sabem ou nunca ouviram falar sobre o tema. A diferença é ainda maior quando o assunto é Open Banking: 84,5% disseram desconhecer do que se trata. Esse levantamento contou com mais de 2,6 mil entrevistados.

O Open Finance, ou sistema financeiro aberto, foi criado para compartilhar informações dos clientes entre instituições financeiras de um jeito mais fácil e integrado, mediante o seu consentimento. É uma evolução do Open Banking, quando esse compartilhamento de dados era apenas entre bancos.

O Open Finance nasceu com a intenção de abranger todas as outras instituições financeiras, como as fintechs, e ocorre sob regulação e supervisão do Banco Central (BC), por meio de uma plataforma tecnológica e segura. A ideia é trazer um sistema que estimule a competitividade entre instituições financeiras, com a geração de serviços financeiros mais baratos e melhores.

Dos entrevistados que disseram saber o que é Open Finance ou Open Banking, 83,8% acham benéfico aderi-lo. Desses, 48,5% consideram que este sistema apresenta produtos financeiros que são melhor recomendados para as suas necessidades, 29,3% viram vantagem nas menores taxas na contratação de serviços financeiros, e 22,2% acreditam que por meio desse sistema conseguirão ter mais autonomia dos seus dados financeiros e com quem compartilham.

Já entre os 16,2% que não acham benéfico aderir ao sistema, 38,8% não se sentem seguros com o serviço, outros 33,9% não veem vantagens no momento, 13,8% revelam não confiar em instituições financeiras e 12,5% dizem que ainda há poucas informações disponíveis.

Segurança

Também para os que disseram saber o que é Open Finance e/ou Open Banking, a Provu perguntou se saber que o sistema tem a supervisão do Banco Central trazia mais segurança para usá-lo, ao que 89,2% dos respondentes afirmaram que sim, ante 10,8% que disseram não. Quando perguntados se ter acesso a crédito com melhores preços, taxas e limites era um motivador para aderir ao Open Finance, 94% disseram que sim, contra somente 6% que negaram.

Quanto à adesão ao sistema, 46,1% disseram já ter adotado, enquanto 33.5% pretendem incorporá-lo e 20,4% responderam não ter interesse.

“O Open Finance permite que as instituições financeiras tenham mais informações do histórico de comportamento do cliente e, portanto, ainda mais capacidade de estender crédito com melhores taxas e maiores chances de aprovação. É um excelente avanço especialmente para fintechs e, claro, para os consumidores brasileiros, que irão desfrutar de serviços mais justos e personalizados para suas realidades”, diz Marcelo Ramalho, CEO da Provu.

De acordo com projeção da Serasa Experian, o Open Finance pode colaborar na inclusão de 4,6 milhões de pessoas no mercado de crédito, com a injeção de R$ 94 bilhões de crédito para pessoas físicas em cinco anos. Segundo o Banco Central, o sistema já conta com mais de 4 milhões de usuários e 250 milhões de chamadas de API por semana, representando o maior volume do mundo.

Com informações Correio Braziliense

Décimo terceiro e gastos de fim de ano: saiba a melhor forma para economizar 

O período de final do ano é famoso pela elevada quantidade de atividades, e consequentemente, mais gastos. São confraternizações, amigos secretos, presentes para familiares e amigos, além das organizações para a ceia natalina e réveillon. Apesar de contar com a receita extra com o décimo terceiro salário, é preciso planejar as finanças para não extrapolar o orçamento e entrar em 2023 no vermelho.

Conforme o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, desenvolvido pelo Serasa, os dados do relatório de setembro deste ano mostram um aumento de 411 mil novos inadimplentes, frente aos 340 mil registrados entre os meses de julho e agosto. Crescendo pelo nono mês consecutivo, o indicador de inadimplência aponta 68,39 milhões de brasileiros com o nome restrito.

Nesse cenário, Fabiana Lucena, docente do curso de Contabilidade da Estácio, aconselha a necessidade de definir prioridades no orçamento: reconhecer as necessidades e depois planejar os gastos. “Caso esteja em uma situação de endividamento, este é um período importante para tentar negociações, descontos ou parcelamentos com os credores. O décimo terceiro é uma chance de amenizar as finanças e oferecer uma oportunidade para os trabalhadores encerrarem o ano com uma folga financeira”, aponta.

Quitar as dívidas geralmente se apresenta como prioridade no uso do 13.º, porém isto evidencia uma falta de controle durante todo o ano. “A melhor forma de controlar o décimo terceiro, outras rendas ou até mesmo o salário mensal, é elaborar um planejamento. Um planejamento orçamentário dos seus gastos, do que você recebe, para que de fato não fique dependendo dos juros do cartão de crédito ou de cheque especial”, explica.

Com o orçamento em dia, agora sim, pode-se ir às compras. “É importante escrever quais são as necessidades de gastos e adequá-las ao orçamento, fazendo o possível para não utilizar cheque especial nem mesmo cartão de crédito e comprar só aquilo que é realmente necessário”, destaca Lucena.

URBS anuncia atuação nacional durante Inova Conference

Maior imobiliária do Estado de Goiás, a URBS Imobiliária anunciou expansão para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a partir de 2023 durante o Inova Conference, anual que a empresa realiza para trazer conhecimento e conteúdo para sua equipe e parceiros.  Realizado no Centro de Convenções de Goiânia, cerca de 600 profissionais do setor estavam presentes durante o anúncio.

“Depois de consolidar o crescimento interno, dentro do nosso estado de origem, agora estamos preparados para essa nova etapa”, salientou o sócio da empresa, Ricardo Teixeira. Em 12 anos, a URBS Vendas abriu 10 agências em Goiânia e interior de Goiás e concentra atualmente um time superior a 500 corretores de imóveis parceiros.

Nesse período, o volume de negócios cresceu pelo menos seis vezes, acompanhando o crescimento do mercado imobiliário goiano, que cresceu vendia R$ 1 bi há 10 anos e hoje chega a R$ 4 bi por ano.  A empresa faz parte do grupo URBS, fundado há 46 anos em Goiânia, na época em que começava a verticalização na jovem capital planejada. Hoje, também detém a maior carteira de locação do mercado da capital.

“Entendemos que chegou a hora de estar nos dois principais mercados do País, que é um lugar de inovação e um termômetro do setor, mas, por outro lado, tem espaço para uma atualização do ambiente e modelo de trabalho das imobiliárias”, diz José Humberto Carvalho, também sócio da URBS. O foco da operação será a revenda e lançamentos.

A ideia é investir em ambientes boutiques, agradáveis e descolados, além de equipes jovens e com alto grau de especialização. A empresa vem investindo em iniciativas de treinamentos, como a sua universidade corporativa própria, entre outras. “Vamos levar nossa expertise em gestão de equipe, estratégias de venda e tecnologia para fazer a diferença nesses mercados, que tem espaço para bons times”, salientou Leandro Chaer, sócio da empresa.

Não por acaso, o anúncio da expansão da empresa aconteceu durante o Inova Conference,  um evento de qualificação que já chegou a sua 5ª edição. Experts de todo País passaram evento para falar sobre gestão do tempo, comunicação estratégica, marketing digital, estratégia de vendas e mercado imobiliário. 

“Os profissionais da URBS têm um caminho de crescimento aqui dentro. Tanto é que as novas agências foram criadas com a sociedade de corretores de imóveis que começaram aqui como parceiros. Cabe a cada profissional buscar o seu  desenvolvimento e nós vamos dar ferramentas para isso”, salientou Ricardo Teixeira.

“Trata-se de um projeto muito estudado e, por isso, estamos muito tranquilos quanto a esse passo. Analisamos o mercado do eixo Rio-São Paulo, seus gaps e como o nosso jeito de operar pode fazer a diferença para essas capitais”, diz a sócia Angelina Carvalho, ao ressaltar também os investimentos em tecnologia de gestão que estão sendo feitos para acompanhar as agências.

Senior Sistemas compra a goiana Globaltec

A Senior Sistemas, empresa de tecnologia para gestão, anunciou na última quinta-feira (6/10) a aquisição da Globaltec, empresa goianiense e um dos principais players do segmento de construção. É referência em soluções para incorporadoras, construtoras e urbanizadoras. Com a aquisição, a Senior passa a atender mais de 1 mil novos clientes no segmento da construção e 35 mil usuários das soluções Globaltec. Além disso, traz soluções complementares ao portfólio da Senior.

Fundada em 1997, a Globaltec tem sede em Goiânia (GO) e 6 canais de distribuição. Em 2020, obteve um faturamento de R$ 20 milhões. Em 2021, atingiu R$ 26 milhões, com crescimento de 30%. Com atuação em todo o Brasil e na América Latina, no primeiro semestre de 2022 a Senior Sistemas registrou uma receita líquida de R$ 341,6 milhões, crescimento de 26,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

“A compra da Globaltec contribui com o crescimento do nosso market share junto a oportunidade de agregar qualidade e inovações para o segmento de construção. Com este movimento também reforçamos a nossa presença em todo país e somamos em nossa carteira de clientes players importantes deste mercado”, destaca Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior Sistemas.

Expansão

Esta é a 26ª operação de M&A realizada pela Senior Sistemas e o quarto investimento no segmento de construção. Em dezembro de 2018 a empresa adquiriu a Mega Sistemas e a startup ObraPrima. “O mercado da construção civil está aquecido e entendemos que nossas inovações podem contribuir e potencializar novas oportunidades de negócios”, reforça Carlênio Castelo Branco.

“Trabalhamos com inovações que são importantes para o movimento de transformação digital no setor da construção, e unir a nossa expertise com toda a ampla atuação da Senior, será uma oportunidade para liderarmos essa jornada com grandes empresas”, reforça Marcelo Xavier, sócio fundador e diretor executivo da Globaltec, que seguirá à frente da operação no Grupo Senior.

Com informações Empreender em Goiás

Saúde emocional dos funcionários deve ter maior relevância nas empresas

* Por Bruno Souza de Oliveira

O período de pandemia acelerou as transformações tecnológicas e a digitalização das empresas. Com isso, os gestores de pessoas tiveram que lidar com um novo cenário da força de trabalho jamais antes visto. 

O trabalho remoto passou a fazer parte do cotidiano de todos, sendo que a grande maioria nunca havia trabalhado dessa forma. Em muitas empresas, observou-se um aumento de casos de colaboradores que apresentaram algum tipo de complicação envolvendo a saúde mental, como burnout, depressão e crises de ansiedade.

Neste contexto, as empresas têm que entender a fundo seus funcionários, além de mensurar o estado emocional dos talentos e oferecer um outro tipo de apoio para antever potenciais crises e diminuir o estresse no ambiente corporativo.

A importância da saúde mental dos funcionários é amplamente reconhecida, mas ainda não é posta em prática. Por décadas, foi comumente considerado que as emoções deveriam ser deixadas de lado no ambiente de trabalho.

Os RHs são cada vez mais responsáveis pela saúde mental e bem-estar emocional dos colaboradores, porém, o estudo demonstrou que embora eles reconheçam o valor de abordar as emoções dos funcionários, apenas 21% das empresas fazem análise das emoções e nenhuma empresa treina seu pessoal em habilidades emocionais. 

Esses resultados mostram quanto espaço há para melhorar o bem-estar emocional da força de trabalho. É necessário medir como os funcionários se sentem para permitir que as emoções sejam incorporadas aos processos organizacionais – desde como as pessoas são contratadas e treinadas, até que tipos de trabalhos são solicitados a fazer. 

A pandemia acelerou o surgimento de inúmeras novas tecnologias que ajudam o profissional de RH a usar os dados a seu favor.  Hoje, por exemplo, é possível  acompanhar informações sobre a saúde dos funcionários, que indicam se há um potencial de depressão, absenteísmo, agorafobia, entre outros quadros crônicos que possam estar abalando a saúde mental dos funcionários. 

Ter uma gestão que leve em conta a inteligência emocional organizacional pode orientar as empresas a se tornarem mais centradas no ser humano e mais acolhedoras para os funcionários que passaram por pausas nas suas jornadas devido a algum problema de saúde.

Os gestores do futuro precisam abraçar a função de cientistas de dados e guardiões da cultura. Sem dúvida, o futuro da gestão eficiente de pessoas passa pela análise de informações de sua força de trabalho para tornar as relações entre empregador e colaboradores ainda mais humanizadas.

* Bruno Souza de Oliveira, é cofundador e diretor de operações e tecnologia da healthtech Medipreço

Cresol deve operacionalizar R$ 100 mi do FCO em Goiás

Com o objetivo de facilitar e ampliar o crédito de financiamento para empresários e produtores rurais goianos, a cooperativa de crédito Cresol teve reunião nesta terça-feira na sede da Sudeco, em Brasília, para pleitear R$ 100 milhões de recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

“São recursos que vamos operacionalizar para financiar investimentos em Goiás, especialmente no setor rural. Na última safra, por exemplo, tivemos uma demanda de R$ 80 milhões para financiar atividades de produtores goianos”, afirma o Diretor-Superintendente da Cresol, Jefferson Rocha.

O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, participou da reunião em Brasília.

“As cooperativas de crédito têm condições de ampliar a capilaridade do crédito no Estado e podem atender pequenos e médios empresários e produtores rurais de forma mais rápida e com menor custo. Por isso, a importância de acompanharmos esta solicitação da Cresol, que foi muito bem aceita pela Superintendência da Sudeco e pelos representantes do Banco do Brasil presentes na reunião. Falta, basicamente, apenas assinar o convênio. Isso vai garantir maior acesso aos recursos do FCO para investimentos do setor produtivo goiano”, disse.

Luís Alberto Pereira defendeu que o cooperativismo tenha acesso a pelo menos 20% dos recursos do FCO para financiar investimentos e atividades econômicas no Centro-Oeste brasileiro. “Apenas em Goiás, o nosso setor já responde por mais de 10% do PIB do Estado. Dobrou essa participação em menos de uma década. Podemos aumentá-la ainda mais rápido, com o apoio e fomento certos”, frisou.

Crescimento

Jefferson Rocha afirmou que a Cresol está em pleno crescimento em Goiás. Com sede administrativa em Orizona (GO), tem agências em sete municípios goianos. Até 2024, a previsão é que esteja presente em 11 municípios. Entre eles, Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. “Até 2030 vamos estar em mais de 40 municípios no Estado”, informa o dirigente da cooperativa. Já o Sistema Cresol possui agências em 17 estados brasileiros.

O executivo diz que uma das maiores vantagens da cooperativa de crédito é a sua agilidade e o atendimento personalizado.

“Conseguimos aprovar uma operação de custeio rural em 24 horas, por exemplo”, frisou Rocha.

Com informações Empreender em Goiás

Granel Química investirá R$ 65 milhões em Santa Helena de Goiás

A empresa de armazenagem de granéis líquidos Granel Química investirá R$ 65 milhões no pátio intermodal Santa Helena de Goiás, um terminal da Ferrovia Norte-Sul. Na última quinta-feira (29/9), a empresa venceu leilão ofertado pela Valec, do Ministério da Infraestrutura. O edital do leilão prevê a conclusão da obra em 2025, a qual gerará aproximadamente 350 empregos diretos e indiretos.

Com a vitória, a Granel fará na primeira fase um investimento de R$ 65 milhões no município goiano. Para a construção de um terminal de mais de 10 milhões de litros de capacidade para armazenagem de granéis líquidos. Entretanto, pode chegar a 85 milhões de litros ao longo do período de concessão.

Santa Helena de Goiás está no meio do chamado “cinturão da cana-de-açúcar”, região com a segunda maior produção de açúcar e etanol do País, além de alta produção de biodiesel e commodities agrícolas. Localizada às margens da Ferrovia Norte-Sul, a área da Granel Química tem mais de 41 mil metros quadrados. Contará com plataformas multimodais, para carga e descarga nos modais ferroviário e rodoviário, construídos pela companhia.

Ferrovia Norte-Sul

A Ferrovia Norte-Sul, que a partir de 2023 ligará os Portos do Itaqui no Maranhão a Santos, em São Paulo. Isto possibilitará o abastecimento e escoamento de insumos e produtos do Sul e Sudoeste de Goiás, elevando a escala de movimentação de granéis líquidos.

“O futuro terminal de líquidos de Santa Helena de Goiás, as margens da Ferrovia Norte-Sul, é mais um importante passo da nossa empresa, alinhado com a criação de valor através de posicionamento de terminais multimodais para granéis em áreas estratégicas, capazes de transformar a logística local e oferecer excelência e competitividade em serviços para nossos clientes e para o país”, diz Edson Souki, da Granel Química.

A empresa é associada ao ODFJELL GROUP, um dos líderes mundiais no transporte marítimo e na armazenagem de químicos e outras especialidades a granel. Com mais de 100 anos de operação, o grupo tem atualmente 90 buques tanque e uma rede de terminais na América, Ásia, Europa e Meio Oriente. Operam mais de 16 milhões de toneladas por ano.

Com informações Empreender em Goiás