Unidade da Marfrig em Goiás é habilitada a exportar carne para os EUA

Considerada a maior produtora global de hambúrgueres e uma das líderes mundiais do mercado de carne bovina, a Marfrig teve mais uma unidade brasileira habilitada a exportar para os Estados Unidos. Dessa vez, foi a planta de Mineiros, em Goiás, que passou por ampla auditoria e cumpriu o rígido protocolo sanitário exigido pelas autoridades americanas. Implantada em 2007, a unidade de Mineiros gera 1.100 empregos diretos.

“A recomendação vem em um momento muito propício, em razão do excelente cenário nos Estados Unidos, que tem apresentado forte demanda por carne bovina brasileira. Um detalhe interessante é que estamos utilizando nossa plataforma americana para agregar ainda mais valor às exportações”, diz Alisson Navarro, diretor de Exportação da Marfrig.

A planta de Mineiros soma-se a mais sete unidades da Marfrig que exportam para os EUA: Alegrete/RS, Bagé/RS, Bataguassu/MS, Chupinguaia/RO, Pampeano/RS, Promissão/SP e São Gabriel/RS.

Com receita líquida de R$ 79,7 bilhões nos últimos 12 meses (3T21) e capacidade diária de abate de mais de 30.100 bovinos em suas unidades da América do Sul e América do Norte, a Marfrig tem capacidade de produção de 222 mil toneladas de hambúrgueres por ano. Emprega mais de 30 mil colaboradores, distribuídos em 31 unidades produtivas.

Com informações do portal Mercado&Consumo

Lucro líquido da Marfrig atinge R$ 1,7 bilhão

A Marfrig apresentou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados fiscais relativos ao segundo trimestre de 2021.

 No período, a companhia registrou receita líquida de R$ 20,6 bilhões, crescimento de 9% na comparação anual. O lucro líquido alcançou R$ 1,7 bilhão, 9% acima do registrado no segundo trimestre de 2020.

O Ebitda Ajustado chegou a R$ 3,9 bilhõess e a margem Ebtida foi de 19%. Dessa forma, a Marfrig registrou a maior receita histórica para um trimestre, consolidando a tendência de crescimento em 2021.

Resultados

Esses resultados foram acompanhados pela menor alavancagem financeira já registrada pela companhia. A Marfrig encerrou o segundo trimestre deste ano com o índice em 1,45x em reais e 1,55x em dólares — considerando-se a relação entre dívida líquida e o Ebtida dos últimos 12 meses.

     “Estamos felizes em anunciar novamente resultados trimestrais históricos. Isso mostra a adequação de nosso modelo de operação e a excelência da nossa gestão”, diz Marcos Molina dos Santos, fundador e presidente do Conselho de Administração da Marfrig.

Com os excelentes resultados alcançados no trimestre, o Conselho da Marfrig aprovou a distribuição aos acionistas de dividendos intermediários no valor de R$ 958,4 milhões. Em abril deste ano, a Marfrig já havia distribuído R$ 141 milhões em dividendos, referentes ao exercício de 2020.

Além disso, o Conselho da Marfrig aprovou o cancelamento de 20 milhões de ações em tesouraria e a criação de um novo programa de recompra de ações de até 26,3 milhões de ações. Essas ações têm como objetivo a criação de valor para os acionistas da companhia.

Operação América do Norte

O grande destaque do período foi a Operação América do Norte — liderada pela National Beef — que bateu recordes em diversos indicadores ao aproveitar um cenário de aumento do volume de abates e do consumo no mercado americano, impulsionado pela chamada barbecue season (ou, temporada do churrasco, que coincide com o verão no hemisfério Norte).

A receita líquida atingiu a marca histórica de R$ 15,5 bilhões (US$ 2,9 bilhões), o que representa um avanço de 7,4% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro bruto foi de R$ 4,1 bilhões, com 9,6% de crescimento na comparação anual. Graças a esse desempenho, a América do Norte representou 76% da receita da Marfrig no período.

O Ebtida Ajustado foi de R$ 3,8 bilhões, 8,7% superior ao registrado no segundo trimestre do ano passado, representando 96% do Ebtida total da companhia no trimestre. “A percepção do mercado é que a Marfrig é, cada vez mais, uma empresa americana”, afirma Tang David, vice-presidente de Finanças. “E isso nos traz uma enorme vantagem competitiva global.”

O mercado dos Estados Unidos continua a ser o maior consumidor dos produtos oferecidos pela Operação América do Norte (89%). Entre os mercados internacionais, Japão e Coreia do Sul geram 81% das receitas de exportação da National Beef.

“Fomos beneficiados duplamente no período. A demanda por carne bovina segue alta na região, sobretudo nos Estados Unidos, e aumentamos as receitas do mercado externo, que tiveram reajuste de 30% nos preços”, diz Tim Klein, CEO da Operação América do Norte da Marfrig.

Operação América do Sul

     A Operação América do Sul da Marfrig gerou receita líquida de R$ 5 bilhões, um crescimento de 14,1% na comparação anual. O desempenho é justificado pelo aumento de 21,1% no preço médio de vendas totais na região. O lucro bruto atingiu R$ 389 milhões, e a margem bruta chegou a 7,7%.

    

Exportações

As exportações seguem como destaque e representaram 57,7% da receita total no trimestre. Os maiores mercados da Operação América do Sul da Marfrig continuam sendo a China e Hong Kong, que responderam por 61% das vendas internacionais da companhia.

     “Nosso programa de eficiência operacional foi essencial para o momento desafiador na região. Fomos capazes de capturar R$ 30 milhões no trimestre, seguindo a estratégia de reduzir custos e focar na venda de produtos industrializados”, afirma Miguel Gularte, CEO da América do Sul. No trimestre, os produtos industrializados representaram 15% da receita total da Operação.

     O Uruguai foi o destaque da Operação América do Sul no período. Segundo o Instituto Nacional de Carnes (Inac), os abates aumentaram 33,5% e os preços da arroba caíram 17% na comparação com o segundo trimestre de 2020, o que já sinaliza uma oferta maior de animais nos próximos anos. As informações partem da assessoria de imprensa da Marfrig.

Fonte: Arno Baasch ([email protected]) / Agência SAFRAS

Marfrig espera transportar 42% de produção via trem até dezembro

Atualmente, 30% da produção já utiliza ferrovia economia como transporte, com economia média de 30% em comparação ao rodoviário.

Sustentável, econômico e cada vez mais eficiente, o modal ferroviário é o transporte em que a Marfrig, líder global em produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de carne bovina do mundo, tem investido cada vez mais para escoar sua produção. Atualmente, 30% de tudo que a companhia produz no país é deslocado sob trilhos, e a expectativa é que chegue a 42% até o final deste ano.

Perspectivas

Segundo o diretor de logística da Marfrig, Luciano Alves, a companhia utiliza exclusivamente a malha Norte, entre Rondonópolis, no estado do Mato Grosso, e Santos, em São Paulo. “Para que nossa expectativa de expansão do uso dos trilhos se concretize, demos início ao processo de avaliação de escoamento da produção também pela malha Norte-Sul, que abrange o trecho entre o município de São Simão, em Goiás e o porto de Santos, em São Paulo”, destaca.

Crescimento e plano de ação

Em termos de volume, a companhia já aumentou de 50 para 300 contêineres transportados pelo modal ferroviário e a expectativa é chegar a 500 ainda em 2021. O aumento foi resultado da implementação de um plano de ação da equipe de logística, que tornou mais eficiente o processo de carga e descarga e quase igualou o tempo gasto no transporte ferroviário e no rodoviário. “No início, a carga enviada sob trilhos demorava 18 dias para chegar ao destino, agora esse prazo caiu para 12 dias, o mesmo tempo gasto no rodoviário para o mesmo trajeto”, explica Alves, que ressalta a ferrovia um canal mais viável atualmente.

Redução de custos

A economia nos custos com frete também chama a atenção, crescendo, proporcionalmente, ao aumento do volume que a Marfrig passou a transportar pela ferrovia e hoje chega a 30% a menos que antes. E fortalecendo ações de sustentabilidade de sua cadeia de produção, o aumento da utilização das estradas férreas do país também contribui para a redução da emissão de gases poluentes em 65%.

Eficiência revertida em números

Com planos de eficiência logística como esse, a Marfrig cresce como a segunda maior processadora de carne no Brasil, com capacidade de abate de 12,1 mil animais/dia, e uma das maiores exportadoras brasileiras. No último trimestre de 2020, 61% da receita de exportação da Marfrig América do Sul veio da exportação. Entre os principais destinos, estão China e Hong Kong, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos.

Fonte: Comunicação/ Marfrig
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