Balança comercial de Anápolis já supera US$ 1,2 bilhão

Nos indicadores de Anápolis, a retomada econômica começa a dar bons sinais. O da balança comercial, por exemplo, apresenta índices expressivos de crescimento nos volumes de exportações e importações. O somatório dessas transações comerciais feitas a partir do Município, ultrapassa o valor de US$ 1,2 bilhão. Os dados já consolidados na plataforma do governo são referentes ao período de janeiro a agosto deste ano.

No período, as exportações registraram volume de US$ 199,09 milhões. No mesmo período de 2020, o volume foi de apenas US$ 91,5 milhões. No comparativo, portanto, houve uma variação positiva de 117,6%.

Este ano, até agosto, as importações feitas por Anápolis registraram um volume de US$ 1,043 bilhão. No ano passado, no mesmo período, o volume era de US$ 914 milhões. Portanto, houve um incremento de 14,2% na comparação.

A corrente de comércio, que representa a soma entre os volumes de exportação e importação, de janeiro a agosto deste ano, foi de US$ 1,242 bilhão. No ano passado, no mesmo período, o valor ficou em US$ 1,005 bilhão. Dessa forma, registra-se uma variação positiva de 23,6%.

As importações feitas por Anápolis ainda são muito superiores às exportações, por isso, o saldo da balança comercial apresenta um déficit que, neste ano, de janeiro a agosto, é de – US$ 844 milhões. Não é um resultado ruim, uma vez que o Município abriga um grande parque industrial, com dezenas de empresas que importam insumos para a fabricação de seus produtos, como é o caso da indústria farmacêutica.

Participação e ranking

Ainda, conforme os dados da plataforma Comex Vis, o Município de Anápolis participa com 3,5% do total das exportações de Goiás. É o 8º município no ranking dos municípios exportadores de Goiás. A participação nas exportações do Brasil é de 0,1% e, no ranking nacional de exportadores, Anápolis aparece na 163ª posição.

Em relação às importações, o Município detém 32,2% de participação das importações de Goiás. Ou seja, mais de um terço. Anápolis ocupa, nesse momento, o 1º lugar no ranking de importação no Estado. A participação nas importações do País é de 0,8%. No ranking nacional de importação, Anápolis aparece em destaque, na 29ª posição.

Parceiros

Os principais parceiros comerciais do Município, em relação às exportações, são: Itália (28% de participação); Emirados Árabes Unidos (22%); Espanha (18%); Eslovênia (9,3%) e Tailândia (4,7%).

Em relação às compras internacionais, ou seja, as importações, os principais fornecedores, são: China (31% de participação); Alemanha (20%); Estados Unidos (9,2%); Suíça (8,0%) e Índia (7,1%).

Levando em conta a corrente de comércio (exportações + importações), os principais parceiros internacionais, são: China (26% de participação); Alemanha (17%); Estados Unidos (7,9%); Itália (6,8%) e Suíça (6,8%).

Produtos

Em relação aos produtos da pauta de compras e vendas internacionais feitas por Anápolis, nas exportações, são dois destaques: Tortas e outros resíduos da extração de soja (51% de participação; Ouro (incluindo ouro platinado), em forma bruta, semimanufaturado ou em pó (39%).

Nas importações: Sangue humano; sangue animal preparados para usos terapêuticos, profiláticos ou de diagnóstico; antissoros; vacinas, entre outros (29% de participação); Medicamentos (15%).

Com informações Portal Contexto

Brasil exporta 107,5 mil toneladas de carne bovina para países árabes

O Brasil embarcou 107,5 mil toneladas de carne bovina aos países árabes entre janeiro e julho deste ano, volume que superou as 161,9 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Cdial Halal, com base em dados da Secex e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).

Exportações

As exportações de carne bovina para os Emirados Árabes tiveram alta de aproximadamente 15% de janeiro a julho de 2021 quando comparado ao mesmo período de 2020, resultando em mais de 25 mil toneladas. Jordânia também teve uma leve alta de 5% referente às compras de 2020. O Kwait aumentou 1.500%, saindo de 50,51 toneladas para 808,99 toneladas de acordo com dados da ABIEC.

Dados do ComexStat afirmam que os Emirados Árabes geraram receita de US$ 104 milhões, sendo responsável por 2,4% das carnes exportadas do Brasil. China segue na liderança com US$ 2,5 bilhões (valor FOB), importando 56% das carnes bovinas brasileiras.

     “O mundo necessita de proteína com qualidade. É importante manter nossa resiliência e continuar com controles sanitários rígidos, buscar e ampliar as oportunidades de negócio”, ressalta gerente de Relações Internacionais da Cdial Halal, Omar Chahine.

O halal está em tudo que o muçulmano consome, desde alimentos, cosmético, fármaco, entre outros. “Porém é importante ressaltar que a certificação não é destinada somente aos muçulmanos, mas para qualquer comunidade que queira um produto de qualidade e seguro”, comenta Omar.

Rebanho bovino

Conforme dados divulgados pela EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em 2020, o rebanho bovino brasileiro foi o maior do mundo, representando 14,3% do rebanho mundial, com 217 milhões de cabeças, seguido pela Índia com 190 milhões de cabeças, além de sermos o maior exportador desta carne.

Mundo muçulmano e abate halal

Entre 2000 e 2020, as exportações de carnes brasileiras renderam US$ 265 bilhões. Porém, ao se fazer o recorte sobre a carne bovina, o país, em 2020, foi o maior exportador de carnes do mundo, com 2,2 milhões de toneladas e 14,4% do mercado internacional.

Em seguida, aparecem a Austrália, Estados Unidos e Índia. Atualmente, segundo levantamento realizado pelo Instituto Americano Pew Research Center, há cerca de 1,8 bilhão de muçulmanos no mundo.

Questões culturais

Para entender um pouco mais sobre a importância deste mercado, é interessante conhecer alguns conceitos. O alimento permitido no Islã, de acordo com as regras de Deus escritas no Alcorão, é denominado halal, que em árabe significa lícito, autorizado, ou seja, alimentos que seguem 100% todas as normas da jurisprudência islâmica para consumo dos muçulmanos. Neste caso não há consumo de álcool ou qualquer incidência de derivados de suínos.

Em frigoríficos, por exemplo, são necessárias algumas condições: o abate deve ser efetuado por um muçulmano; a face do animal deve estar voltada para a Meca; o sangue precisa ser extraído da carcaça para evitar contaminação; deve ser uma morte rápida para evitar sofrimento ao animal, além de uma higienização perfeita. As informações partem da assessoria de imprensa da Cdial Halal.

Fonte: Arno Baasch ([email protected]) / Agência SAFRAS

Exportação de açúcar atinge 1,575 mi toneladas em agosto

A receita diária média obtida com as exportações brasileiras de açúcar e outros melaços totaliza US$ 36,181 milhões em agosto (quinze dias úteis até ontem, 22). Já o volume médio diário de exportações atingiu 105,049 mil toneladas.

 Exportações

Foram exportadas 1.575.737 toneladas de açúcar no período, com receita total de US$ 542,724 milhões e um preço médio de US$ 344,40 por tonelada.

Na comparação com a média diária de agosto de 2020, de US$ 41,026 milhões, verificou-se queda de 12,19% no valor obtido diariamente pelas exportações de açúcar em agosto de 2021.

 Volume

Em volume, houve recuo de 29,72%, ante as 149,476 mil toneladas diariamente embarcadas em agosto de 2020. Já o preço médio subiu 24,94%, ante os US$ 275,70 por tonelada verificados em agosto de 2020.

Fonte: Fábio Rübenich ([email protected]) – Agência SAFRAS.

Exportações brasileiras batem recordes em julho e no acumulado do ano

A balança comercial voltou a bater recordes no mês de julho e nos sete primeiros meses do ano. No acumulado de janeiro a julho as exportações cresceram 35,3% e somaram US$ 161,42 bilhões, enquanto as importações subiram 30,9% e totalizaram US$ 117,29 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. Assim, o Brasil registrou superávit de US$ 44,13 bilhões, em alta de 48,6%, e a corrente de comércio (soma das exportações e importações) subiu 33,4%, atingindo US$ 278,71 bilhões.

Recorde

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2/8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia (ME), as exportações, o saldo comercial e a corrente de comércio foram as maiores da série histórica para o período. “Nunca exportamos tanto nos primeiros sete meses do ano, em valor, quanto neste ano de 2021”, destacou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão. Já nas importações, os maiores valores foram obtidos em 2013 e 2014.

Considerando apenas o resultado do mês de julho, também houve recorde nas exportações, com US$ 25,53 bilhões, e na corrente de comércio, de US$ 43,66 bilhões. “Nas exportações, temos o maior mês de julho da história”, frisou Brandão. As importações, por sua vez, subiram 60,5% e chegaram a US$ 18,13 bilhões, o que gerou um saldo positivo de US$ 7,40 bilhões no mês, com crescimento de 1,7% em relação a julho de 2020.

Acumulado

No acumulado do ano, houve crescimento de 22,9% das exportações na Agropecuária, que somou US$ 36,50 bilhões; de 75,1% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 45,64 bilhões; e de 24,5% na Indústria de Transformação, com US$ 78,49 bilhões. Do lado das importações, também aumentaram as compras dos três setores. Foram US$ 2,97 bilhões em Agropecuária (+25,9%), US$ 6,33 bilhões em Indústria Extrativa (+44,3%) e US$ 106,14 bilhões na Indústria de Transformação (+29,8%).

Somente no mês de julho, a Secex registrou aumento de 11,2% nas vendas da Agropecuária, com US$ 5,03 bilhões; de 62,7% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,32 bilhões; e de 37,7% para a Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,07 bilhões. Para as importações, a alta foi de 48,2% na Agropecuária, chegando a US$ 457,12 milhões; de 163,2% na Indústria Extrativa, com US$ 1,16 bilhão; e de 57% nas compras da Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,33 bilhões.

Demanda e investimentos

Segundo a Secex, um dos destaques do ano é o aumento de 71,2% nos preços das vendas da Indústria Extrativa, impulsionado pela recuperação da demanda mundial. “Temos aumento da demanda por combustíveis e o aumento da demanda, principalmente, de minério de ferro, com uma oferta mundial limitada”, observou o subsecretário.

Já da parte das importações, Brandão salienta que há uma movimentação maior de bens de capital, apesar de, no acumulado do ano, esses itens ainda apresentarem queda 1,7% nas compras externas, em relação ao mesmo período do ano passado. Até o acumulado do primeiro semestre, lembrou, essa queda era de 6%. Com o crescimento de 35% no mês de julho, a queda diminuiu para 1,7%. “A importação de bens de capital tem crescido nos últimos meses. Ela cresce desde março”, lembrou Brandão.

Segundo ele, a tendência da importação de bens de capital é de inversão – de queda para aumento – no acumulado de janeiro a agosto ou janeiro a setembro, refletindo a retomada da economia. “Isso vai se inverter, por conta dessa tendência de crescimento das compras e do aumento do investimento”, explicou, acrescentado que os bens de capital contribuem para o aumento da formação bruta de capital fixo.

Destinos e origens

Em relação aos destinos das exportações, a Secex verificou crescimento das vendas para a Argentina, tanto no mês (+61,4%) quanto no ano (+53,8%). Para os Estados Unidos também houve crescimento – de 83,6% no mês e de 40% no ano. Da mesma forma, subiram as vendas para a China – 19,6% e 33,2%, respectivamente – e para a União Europeia, com 38,6% e 27,9% de aumento.

Na origem das importações, a Secex destacou, igualmente, o aumento das compras da Argentina, com 70,1% no mês e 44,7% no acumulado até julho. Dos Estados Unidos, o crescimento foi de 67,5% em julho e 15,4% no ano. Já da China, as compras subiram 50,6% no mês e 28,9% em 2021, enquanto a entrada de produtos da União Europeia cresceu 39,6% em julho e 24,7% no acumulado de sete meses.

Fonte: Ascom/ Ministério da Economia.