Maiores produtividades de milho para maior produção de leite

A atividade leiteira está vivendo um forte processo de profissionalização. Um dos fatores principais na gestão de qualidade do negócio passa pela produção de forragens de elevada qualidade associada à otimização no uso dos recursos.

Qual a importância do milho?

O milho já há muito tempo tem uma grande importância na evolução da pecuária leiteira, e com a intensificação do negócio existe a necessidade de se maximizar a produção de milho para atender as necessidades do rebanho. Mais de 70% das propriedades utilizam o milho em grãos ou na forma de silagem para a alimentação dos animais.

Área plantada

O uso da silagem de milho com produtividade e qualidade é fundamental na saúde do negócio do leite, uma vez que a alimentação dos animais corresponde a pelo menos 50% do custo de produção de um litro de leite.

A intensificação dos sistemas de produção, com melhor exploração do potencial genético do rebanho, com o ajuste muito estreito entre o tamanho da área disponível para a produção de alimentos e o número de animais, fortalece a necessidade de otimização da produção de milho para a alimentação dentro das propriedades.

A área plantada de milho para produção de silagem no país representa em torno de 10% da produção total de milho, tendo maior importância na safra de milho verão que representa mais de 25% da área plantada, considerando que a área de milho verão reduziu significativamente nos últimos anos.

Pioneer sementes

A Pioneer®‎ através da plataforma A Força da Silagem oferece informações técnicas, serviços e produtos que contribuem para que os produtores tenham em suas propriedades o que há de mais avançado no mundo sobre a produção de alimentos para os animais.

Nas diferentes fases da produção do milho estamos presentes para que o sucesso do produtor comece pelo plantio, se fortaleça em um bom desenvolvimento da lavoura e continue até o momento correto de colheita e ensilagem adequada, para que no final a nutrição do seu rebanho seja de extrema qualidade, fortalecendo ainda mais o seu negócio.

Como iniciar?

Antes de tudo, o milho escolhido deve ter boa estabilidade agronômica, com maior tolerância a pragas e doenças, de modo que possa expressar as características produtivas desejadas.

Independente da finalidade da lavoura de milho, silagem ou grão, o produtor deve seguir as recomendações agronômicas (posicionamento), que levam em conta as peculiaridades da sua região (altitude, solo, clima, etc.), o período de cultivo (verão ou safrinha), e o nível de investimento que será feito na área cultivada (Adubação Nitrogenada e Uso de Fungicidas).

Grãos

Para produção de silagem de planta inteira, a escolha de híbridos de milho deve ser objetivada em se obter elevada produtividade de forragem (matéria seca) com grande participação de grãos no seu conteúdo. A planta de milho deve ter boa qualidade com boa digestibilidade da sua fibra, e a forragem produzida deve ter elevada concentração energética.

Biotecnologia

Novos adventos da biotecnologia, como milho Bt e o uso de técnicas de marcadores moleculares para identificar genes que conferem tolerância a determinadas pragas e doenças no milho, resultaram em maior estabilidade, maiores produtividades, tolerância a determinados herbicidas e até mesmo plantas mais aptas a enfrentar a seca e o frio.

A produtividade atingida por uma lavoura é o resultado da interação entre o potencial genético, o ambiente e o manejo adotado. A época adequada de plantio do milho interfere significativamente na produtividade, portanto, devemos nos atentar ao zoneamento e ao posicionamento de cada híbrido de milho que será cultivado.

Semeadura

O atraso ou a antecipação no período de semeadura, por razões diversas, e que não tenha nenhum efeito sobre os custos de produção, pode resultar em perdas significativas de produtividade da lavoura e na qualidade da silagem, dependendo da capacidade que o híbrido utilizado tem de se adaptar à condição a que foi exposto.

Estratégias como a adoção do Sistema de Combinação de Híbridos devem ser adotadas de forma a combinar características como potencial produtivo, precocidade e defensividade de forma complementar.

Resultados

A população de plantas a ser implantada deve respeitar o indicado para cada híbrido. Diversos trabalhos são conduzidos para que a indicação da população possa ser trabalhada. Podemos ver nos gráficos 2, 3 e 4 as produtividades alcançadas em experimentos conduzidos durante a safra 2018-19 em Castro – PR.

Fonte: Pergentino De Bortoli e Robson De Paula/ Blog Agronegócio em Foco/ Pioneer Sementes.

Perdigão aposta em conteúdo dedicado à cortes suínos para churrasco

A carne suína vem conquistando um espaço especial na vida dos brasileiros, seja para refeições diárias ou em churrascos, e Perdigão acompanha essa tendência de forma bastante ativa, tanto que constantemente investe na ampliação da linha Na Brasa, especial para churrasco.

Cortes suínos

Como forma de auxiliar os consumidores e desmitificar o consumo dessa proteína, a marca criou uma página no site dedicada aos cortes suínos com artigos sobre os mais variados temas, como: razões para incluir o alimento na dieta, mitos que rondam a carne suína; assim como infográficos sobre os temperos, cada tipo de corte; receitas para inovar na cozinha; vídeos de receitas com influenciadores; todo o portfólio para compor as diversas ocasiões de consumo e a melhor utilização de cada peça, é claro.

Versatilidade

A carne suína destaca-se por sua versatilidade, sabor ímpar e variedade, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a melhor forma de preparo e até saber se a carne está no ponto ideal. Por isso, para sanar essas e outras questões, Perdigão Na Brasa separou informações rápidas para ajudar no dia a dia. Além disso, a marca também destaca no site as formas de preparação dos cortes, desde usar a frigideira como o forno, a churrasqueira ou até mesmo a airfryer, de forma muito simples e assertiva.

História

A Perdigão está presente no coração dos brasileiros há 86 anos e os fatores que contribuem com o sucesso dessa história, que é cercada de muito afeto, tecnologia e respeito aos alimentos, é que a marca cuida de todos os detalhes, da escolha das matérias-primas e do nível de segurança alimentar ao processo de entrega, tudo para garantir que produtos de altíssima qualidade cheguem às mesas — e churrasqueiras — dos consumidores.

Por esse motivo, não poderia ser diferente o carinho em tratar um tema que tem ganhado a preferência da população. Perdigão Na Brasa conta com um portfólio diferenciado que inclui picanha suína, costela, copa lombo, pancetta e filé mignon, e todas as informações estão disponíveis na página exclusiva de suínos.

Sobre a Perdigão

A Perdigão está presente na casa do consumidor há mais de oito décadas e acredita nas relações humanas para celebrar as refeições, sejam em ocasiões especiais ou situações cotidianas.  Com o posicionamento ‘Comer Junto’, a marca tem em seu portfólio opções democráticas que atendem diferentes públicos e ocasiões de consumo, que vão desde café da manhã, passando pelo almoço, lanches até o jantar. 

Fonte: Imprensa/ BRF Global.

Exportações brasileiras batem recordes em julho e no acumulado do ano

A balança comercial voltou a bater recordes no mês de julho e nos sete primeiros meses do ano. No acumulado de janeiro a julho as exportações cresceram 35,3% e somaram US$ 161,42 bilhões, enquanto as importações subiram 30,9% e totalizaram US$ 117,29 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. Assim, o Brasil registrou superávit de US$ 44,13 bilhões, em alta de 48,6%, e a corrente de comércio (soma das exportações e importações) subiu 33,4%, atingindo US$ 278,71 bilhões.

Recorde

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2/8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia (ME), as exportações, o saldo comercial e a corrente de comércio foram as maiores da série histórica para o período. “Nunca exportamos tanto nos primeiros sete meses do ano, em valor, quanto neste ano de 2021”, destacou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão. Já nas importações, os maiores valores foram obtidos em 2013 e 2014.

Considerando apenas o resultado do mês de julho, também houve recorde nas exportações, com US$ 25,53 bilhões, e na corrente de comércio, de US$ 43,66 bilhões. “Nas exportações, temos o maior mês de julho da história”, frisou Brandão. As importações, por sua vez, subiram 60,5% e chegaram a US$ 18,13 bilhões, o que gerou um saldo positivo de US$ 7,40 bilhões no mês, com crescimento de 1,7% em relação a julho de 2020.

Acumulado

No acumulado do ano, houve crescimento de 22,9% das exportações na Agropecuária, que somou US$ 36,50 bilhões; de 75,1% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 45,64 bilhões; e de 24,5% na Indústria de Transformação, com US$ 78,49 bilhões. Do lado das importações, também aumentaram as compras dos três setores. Foram US$ 2,97 bilhões em Agropecuária (+25,9%), US$ 6,33 bilhões em Indústria Extrativa (+44,3%) e US$ 106,14 bilhões na Indústria de Transformação (+29,8%).

Somente no mês de julho, a Secex registrou aumento de 11,2% nas vendas da Agropecuária, com US$ 5,03 bilhões; de 62,7% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,32 bilhões; e de 37,7% para a Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,07 bilhões. Para as importações, a alta foi de 48,2% na Agropecuária, chegando a US$ 457,12 milhões; de 163,2% na Indústria Extrativa, com US$ 1,16 bilhão; e de 57% nas compras da Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,33 bilhões.

Demanda e investimentos

Segundo a Secex, um dos destaques do ano é o aumento de 71,2% nos preços das vendas da Indústria Extrativa, impulsionado pela recuperação da demanda mundial. “Temos aumento da demanda por combustíveis e o aumento da demanda, principalmente, de minério de ferro, com uma oferta mundial limitada”, observou o subsecretário.

Já da parte das importações, Brandão salienta que há uma movimentação maior de bens de capital, apesar de, no acumulado do ano, esses itens ainda apresentarem queda 1,7% nas compras externas, em relação ao mesmo período do ano passado. Até o acumulado do primeiro semestre, lembrou, essa queda era de 6%. Com o crescimento de 35% no mês de julho, a queda diminuiu para 1,7%. “A importação de bens de capital tem crescido nos últimos meses. Ela cresce desde março”, lembrou Brandão.

Segundo ele, a tendência da importação de bens de capital é de inversão – de queda para aumento – no acumulado de janeiro a agosto ou janeiro a setembro, refletindo a retomada da economia. “Isso vai se inverter, por conta dessa tendência de crescimento das compras e do aumento do investimento”, explicou, acrescentado que os bens de capital contribuem para o aumento da formação bruta de capital fixo.

Destinos e origens

Em relação aos destinos das exportações, a Secex verificou crescimento das vendas para a Argentina, tanto no mês (+61,4%) quanto no ano (+53,8%). Para os Estados Unidos também houve crescimento – de 83,6% no mês e de 40% no ano. Da mesma forma, subiram as vendas para a China – 19,6% e 33,2%, respectivamente – e para a União Europeia, com 38,6% e 27,9% de aumento.

Na origem das importações, a Secex destacou, igualmente, o aumento das compras da Argentina, com 70,1% no mês e 44,7% no acumulado até julho. Dos Estados Unidos, o crescimento foi de 67,5% em julho e 15,4% no ano. Já da China, as compras subiram 50,6% no mês e 28,9% em 2021, enquanto a entrada de produtos da União Europeia cresceu 39,6% em julho e 24,7% no acumulado de sete meses.

Fonte: Ascom/ Ministério da Economia.

Balança comercial tem segundo maior superávit para meses de julho

A alta das importações em ritmo maior que o das exportações fez o superávit da balança comercial recuar levemente em julho. No mês passado, o país exportou US$ 7,395 bilhões a mais do que importou. Esse foi o segundo melhor resultado da história, só perdendo para julho do ano passado (US$ 7,601 bilhões).

Saldo recorde

Apesar da queda de 2,7% em valores absolutos, o saldo comercial em julho bateu recorde pelo critério da média diária. Ao dividir o superávit pelo número de dias úteis, o saldo cresceu 1,7% em julho de 2021 na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo o Ministério da Economia, a diferença decorre do fato de que julho deste ano teve 22 dias úteis, contra 23 em 2020.

No mês passado, as exportações somaram US$ 25,529 bilhões, alta de 37,5% sobre julho de 2020 pelo critério da média diária. As exportações bateram recorde para todos os meses desde o início da série histórica, em 1989. As importações totalizaram US$ 18,133 bilhões, alta de 60,5% na mesma comparação.

Exportações

A alta no preço das commodities sustentou as exportações. No mês passado, o volume de mercadorias embarcadas caiu 8% em relação a julho de 2020. Os preços subiram, em média, 43,1% na mesma comparação. Por causa da quebra na safra de milho, afetada pela seca e pelas geadas, as exportações do produto caíram US$ 223 milhões em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Do lado das importações, as compras de combustíveis, de adubos e fertilizantes e de partes e acessórios de veículos apresentaram o maior crescimento. A alta do dólar, associada à elevação no preço internacional do petróleo (usado tanto nos combustíveis como em parte dos fertilizantes), pressionou as importações. A recuperação da economia também elevou o consumo. No mês passado, o volume importado subiu 31%, e os preços médios aumentaram 15,4%.

Acumulado

Com o resultado de julho, a balança comercial acumula superávit de US$ 44,126 bilhões nos sete primeiros meses do ano. O resultado é 48,6% maior que o dos mesmos meses de 2020, também pelo critério da média diária, e também é o maior da série histórica para o período. O recorde anterior, de 2017, estava em US$ 36,318 bilhões.

Em 2021, as exportações continuam a crescer mais que as importações. As vendas para o exterior somaram US$ 161,416 bilhões, alta de 35,3% pela média diária em relação aos sete primeiros meses do ano passado e valor recorde desde o início da série histórica. As compras do exterior totalizaram US$ 117,289 bilhões, aumento de 30,5% pelo mesmo critério.

Estimativa

Em julho, o governo elevou para US$ 105,3 bilhões a previsão de superávit da balança comercial neste ano, o que garantiria resultado recorde. A estimativa já considera a nova metodologia de cálculo da balança comercial. As projeções estão mais otimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 70,37 bilhões neste ano.

Em abril, o Ministério da Economia mudou o cálculo da balança comercial. Entre as principais alterações, estão a exclusão de exportações e importações fictícias de plataformas de petróleo. Nessas operações, plataformas de petróleo que jamais saíram do país eram contabilizadas como exportação, ao serem registradas em subsidiárias da Petrobras no exterior, e como importação, ao serem registradas no Brasil.

Mudanças

Outras mudanças foram a inclusão, nas importações, da energia elétrica produzida pela usina de Itaipu e comprada do Paraguai, num total de US$ 1,5 bilhão por ano, e das compras feitas pelo programa Recof, que concede isenção tributária a importações usadas para produção de bens que serão exportados. Toda a série histórica a partir de 1989 foi revisada com a nova metodologia.

Fonte: Agência Brasil.