CNI oferece masterclasses sobre acesso ao crédito

O mercado oferece linhas de crédito diferentes e cada uma tem uma finalidade, por isso é preciso entender antes de buscar um financiamento. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) oferece uma série de masterclasses sobre “Os caminhos de acesso ao crédito para MPMEs”, para quem deseja se aprofundar no tema. A aula inaugural é gratuita e acontece hoje de forma virtual, a partir das 19h.

A consultora Maria Aparecida Bogado, especialista com mais de 30 anos de experiência no Sistema Financeiro Nacional, vai falar sobre o cenário econômico atual e explicar como isso influencia o desenvolvimento dos negócios neste primeiro encontro.

Sobre as aulas

Nos dias 21, 22 e 23 de setembro, vão acontecer as outras aulas. Para participar, o interessado deve adquirir o pacote, que custa R$ 230 por pessoa. Além das aulas ao vivo, o participante ganha um e-book inédito sobre “O caminho para o crédito sustentável”, certificado de participação e ainda concorre ao sorteio de 2h de consultoria individual com a professora, para tirar dúvidas e fazer uma análise mais específica do próprio negócio.

Organização

A iniciativa é organizada pelo Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), que oferece serviços como consultoria e capacitação sobre crédito e finanças para micros, pequenas e médias empresas (MPEs) desde 2015.

Outras informações

Outras informações estão disponíveis na página das MasterClasses do NAC: Os caminhos do acesso ao crédito para MPMEs. Acesse e saiba mais.

Ainda ficou com alguma dúvida? O NAC pode ajudar. Compartilhe as necessidades do seu negócio e receba o indicativo das linhas de crédito mais adequadas para a sua empresa.

Fonte: Agência CNI de Notícias.

Intenção de investir da construção atinge ponto mais alto desde 2014

Sondagem Indústria da Construção mostra recuperação do setor. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela avanço pelo segundo mês consecutivo da atividade, emprego com tendência de recuperação e capacidade operacional no ponto mais alto desde 2014, refletindo o melhor desempenho do setor.

Nesse cenário, o Índice de Confiança da Empresa Industrial (ICEI) atingiu o maior patamar de 2021; além disso, também houve um aumento significativo na intenção de investir em agosto. O indicador de intenção de investir registrou o maior valor desde 2014, aproximando-se da linha divisória de 50 pontos.  

Desempenho positivo

Pelo segundo mês consecutivo, após um primeiro semestre marcado por recuos, o desempenho da Indústria da Construção foi positivo, com 51 pontos numa escala de 0 a 100. Ou seja, a atividade ficou um ponto acima da linha de corte (50 pontos), o que indica crescimento na comparação com o mês anterior. O nível de emprego ficou em 50 pontos, caracterizando estabilidade em relação a junho.  

“É comum que a recuperação do emprego aconteça após a recuperação da atividade econômica, o que explica o desempenho mais modesto do mercado de trabalho e o aumento das expectativas de contratações para os próximos meses”, destaca o relatório técnico.  

Cofiança cresce desde agosto de 2020

Diante do cenário positivo, o ICEI-Construção aumentou 1,9 ponto em relação a julho, atingindo 59,7 pontos. É o maior índice registrado em 2021, o que indica confiança intensa e disseminada no setor. O otimismo vem crescendo desde agosto de 2020.

Alta

Neste período, o índice acumulou alta de 5,7 pontos, sempre acima da linha de corte (50 pontos). Movimento também significativo foi constatado no Índice de Condições Atuais, que cresceu em 2,3 pontos em relação a julho, atingindo 52,4 pontos em agosto.  

Crescimento

O avanço foi influenciado principalmente pela melhor avaliação das condições da economia brasileira, que passou de 47,6 pontos em julho para 51,3 em agosto, ou seja, saiu de uma avaliação de piora das condições correntes para uma de melhora. O índice de condições atuais das empresas crescerau de 51,2 pontos em julho para 53,1 em agosto.

Intenção de investir é a maior desde 2014

O otimismo é crescente em todos os indicadores analisados em agosto na comparação com o mês anterior. O índice de expectativas para o nível de atividade dos próximos seis meses aumentou em 2,2 pontos em relação a julho, atingindo 57,7 pontos. Quanto aos novos empreendimentos, o aumento do índice de expectativas foi de 1,7 ponto, registrando 56,3 pontos.

O índice de expectativa de compras de insumos e matérias-primas mostrou avanço de 2,1 pontos em relação a julho, enquanto o índice de expectativas do número de empregados para os próximos seis meses foi de 54,4 pontos em agosto, um aumento de 1,3 ponto no mês.  

Puxado pelo otimismo, o índice de intenção de investir da Indústria da Construção encontra-se no ponto mais alto desde 2014. O aumento na comparação com julho foi de 3,5 pontos, alcançando 45,4 pontos. Em relação a agosto de 2020, a alta foi ainda mais expressiva, de 5,9 pontos.  

Fonte: Darse Jr./ Agência de Notícias da CNI.

Faturamento da indústria de máquinas cresceu 7,1% em julho

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos faturou R$ 17 bilhões em julho, um crescimento de 7,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho, a variação foi negativa, com queda de 4,3%. Os dados foram divulgados hoje (25) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Balanço

Segundo a entidade, era esperado que os dados de julho tivessem menor crescimento na relação interanual. Isso ocorre porque julho de 2020 foi marcado pelo início da recuperação das vendas após o estabelecimento das medidas sanitárias para conter a pandemia da covid-19. O balanço de junho, por exemplo, mostrou crescimento de mais de 45%.

“Como a base do ano passado no segundo semestre é mais alta do que a base do primeiro semestre do ano passado, a tendência de crescimento, que hoje está em 27% em 12 meses, é diminuir um pouco para 20%, mas não que a gente venda menos. A gente vai crescer menos”, explicou José Velloso, presidente da Abimaq.

Alta puxada pelo agronegócio

A alta em julho foi puxada pelos setores ligados ao agronegócio e bens de consumo. Nos últimos 12 meses, as vendas do setor acumulam R$ 202,3 bilhões, alta de 27%.

De janeiro a julho, a receita teve crescimento de 34,3% na comparação com igual período de 2020. O faturamento da indústria de equipamentos nos primeiros sete meses do ano alcançou mais de R$ 118,5 bilhões. A Abimaq segue com uma estimativa de crescimento anual de 18% a 20%.

Empregabilidade

Em relação ao emprego, julho registrou o décimo terceiro crescimento consecutivo no número de pessoas ocupadas no setor. Estão empregadas 363 mil pessoas diretamente. Na comparação com julho do ano passado, foram criados 62,5 mil postos. Houve mais contratações nos setores de fabricantes de máquinas e implementos agrícolas e de máquinas para a indústria de transformação.

Fonte: Agência Brasil.

CNI: alta na produção e no emprego mostra aquecimento da indústria

A produção industrial apresentou crescimento pelo terceiro mês consecutivo em julho e o emprego no setor não cai há 13 meses, de acordo com dados apresentados pela pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice de evolução do nível de produção industrial cresceu 1,7 ponto em relação a junho e fechou em 53,7 pontos, acima da linha de 50 pontos, o que indica aumento da produção.

Números

O indicador varia de 0 a 100 pontos, sendo 50 pontos a linha de corte. Quanto mais acima da linha divisória, maior e mais intenso é o aumento da produção na comparação com o mês anterior.

De acordo com a CNI, o emprego industrial também segue em trajetória de expansão. O índice de evolução do número de empregados alcançou 52 pontos. Nos últimos 13 meses, o indicador de evolução do número de empregados ficou acima da linha de 50 pontos em 12, o que revela alta do emprego industrial frente ao mês anterior. Além disso, a utilização da capacidade instalada (UCI) ficou em 71%, a maior para o mês de julho em oito anos.

Estoques

Por outro lado, os estoques caíram em julho e permanecem abaixo do planejado pelas empresas. Ainda assim, para a entidade, a situação é melhor que no segundo semestre de 2020, quando a falta de insumos atingiu o ponto mais crítico.

Para os próximos seis meses, as expectativas são positivas e têm elevado as intenções de investimentos do setor, acrescenta a CNI. Os empresários esperam aumento da demanda e das exportações e, consequentemente, do número de trabalhadores e da compra de matérias primas.

A pesquisa Sondagem Industrial está disponível na página da CNI.  

Fonte: Agência Brasil.

Pequenas indústrias apresentam evolução positiva no segundo trimestre

Diferentemente dos primeiros meses do ano, o segundo trimestre de 2021 foi marcado pela evolução positiva das pequenas indústrias. Segundo o Panorama da Pequena Indústria, houve melhora na situação financeira, na confiança e nas perspectivas dos micros e pequenos empresários.

Levantamento

O levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que os indicadores de desempenho não estão só mais elevados ante o trimestre anterior, como também em relação ao mesmo período de anos anteriores.

“Para os próximos meses, há uma expectativa de novo aumento desse indicador, em decorrência: do avanço da vacinação no Brasil, que está atingindo faixas etárias que abarcam a população economicamente ativa; do aumento do volume de produção; e da manutenção da criação de empregos no setor industrial”, aponta o relatório técnico do Panorama.

A média do segundo trimestre de 2021 registrou 46,5 pontos, resultado que está acima da média do primeiro trimestre de 2021 (43,9 pontos) e do segundo trimestre de 2020 (34,1 pontos, influenciado pela pandemia). 

Melhora das condições financeiras da pequena indústria

O Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias alcançou 42,3 pontos, o que representa um aumento de 4,5 pontos em relação ao primeiro trimestre de 2021. A melhora está relacionada à satisfação com o lucro operacional e com a facilidade de acesso ao crédito no período.

As novas medidas creditícias para MPMEs, como a renovação e a permanência do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) ampliam a possibilidade de acesso ao crédito pelo segmento e, possivelmente, impactam positivamente a expectativa dos agentes.

Principais problemas da pequena indústria no segundo trimestre de 2021

A falta ou o alto custo de matéria-prima e a elevada carga tributária permanecem nos primeiros lugares do ranking de principais problemas enfrentados pelas MPMEs no segundo trimestre de 2021.

A falta ou o alto custo de matéria-prima se manteve como principal obstáculo para as empresas dos setores de transformação e de construção (com 60,4% e 58,5% de assinalações, respectivamente), mas ficou em segundo lugar no ranking de problemas para os empresários do setor de extração (36,2%). 

Aumento na confiança e perspectivas reflete retomada e otimismo

Os empresários estão otimistas para os próximos meses. O aumento do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para pequenas indústrias e do Índice de Perspectivas apontam que MPMEs têm expectativa de melhora e pretendem manter o ritmo de recuperação da atividade.

O ICEI alcançou 60,9 pontos em julho de 2021, após três aumentos consecutivos do indicador e segue acima da média histórica (52,5 pontos).

Enquanto o indicador das perspectivas da pequena indústria apontou aumento de 0,5 ponto em julho de 2021, alcançando 52,6 pontos.

Sobre o Panorama da Pequena Indústria

O Panorama da Pequena Indústria elenca quatro indicadores: desempenho, situação financeira, perspectivas e índice de confiança. Todos os índices variam de 0 a 100 pontos. Quanto maior ele for, melhor é a performance do setor.

A composição dos índices leva em consideração itens como volume de produção, número de empregados, utilização da capacidade instalada, satisfação com o lucro operacional e situação financeira, facilidade de acesso ao crédito, expectativa de evolução da demanda e intenção de investimento e de contratação.

A pesquisa é divulgada trimestralmente com base na análise dos dados da pequena indústria levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Todos os meses, as pesquisas ouvem mais de 900 empresários de empresas de pequeno porte. 

Fonte: Agência CNI de Notícias.