O coordenador da Comissão Permanente de Estudos e Desenvolvimento da Contabilidade Pública do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO) e superintendente Central de Contabilidade, Ricardo Borges Rezende, participou de uma reunião promovida pela Secretaria de Economia, por meio da Subsecretaria do Tesouro Estadual e da Superintendência Central de Contabilidade. Durante o encontro virtual, que aconteceu na última quarta-feira (01/03), foi tratada a transformação das Assessorias Contábeis em Gerências de Contabilidade, mudando os símbolos de DAI-2 e DAI-3 para DAI-1.
A equiparação, que alcança todos os contadores responsáveis do Poder Executivo, é um reconhecimento ao trabalho de serviço de contabilidade do estado, segundo Ricardo. “É uma elevação do contador dentro da estrutura organizacional. Então, o profissional da contabilidade que antes era um assessor, agora é levado a nível de gerência. Seguindo a ordem de hierarquia, ele estaria no terceiro escalão”.
Ainda sobre a equiparação, o coordenador da Comissão do CRCGO explica que existiam duas graduações e que as assessorias eram gratificadas com as comissões DAI-2 e DAI-3, mas que todas agora são DAI-1.
“Essa equiparação foi justificada porque todos os contadores assumem responsabilidade técnica, civil e penal sobre o serviço da contabilidade, respondendo aos tribunais de contas e a justiça comum pela sua atividade profissional”, diz.
Portanto, mesmo que existam órgãos em que o serviço seja mais complexo, a função do gerente será semelhante em todos, visto a responsabilidade técnica, diferenciando-se que as gerências de contabilidade com maior complexidade e demanda de serviços contábeis, poderão estruturar suas equipes com auxiliares contábeis gratificados com uma função comissionadas de assessoramento contábil (FCAC). Estas FCACs, permitirá que os contadores responsáveis consigam gerar atratividade para seus auxiliares e também, representar um reconhecimento aos profissionais de contabilidade que também, serão devidamente gratificados, explica Ricardo.
Vale ressaltar ainda, que o gerente de contabilidade será obrigatório, um contador, servidor efetivo com registro no CRCGO. “A carteira profissional dá ao profissional a capacidade técnica de exercer a função de contador responsável e para responder pela contabilidade do órgão. Entendo que isso também é uma grande conquista para a classe contábil, já que é respeitada a exclusividade e autonomia no exercício da profissão, que é prerrogativa legal restrita para contadores devidamente habilitados no seu Conselho Regional de Contabilidade”, afirma.
A existência de gerências reconhece a importância do contador na gestão pública, possibilitando que ele participe ativamente de toda a área de gestão da entidade. Assim, o contador público deixa de ser o profissional lembrado apenas no momento de prestar contas, participando de todo o processo do governo. Desde o planejamento até as decisões de áreas cotidianas, são necessárias informações da própria contabilidade para tomada de decisões e prestação de contas junto aos órgãos de controle externo (tribunais de contas, convênio a órgãos federais) e a sociedade.
“Dentro dessa nova estrutura da contabilidade de Goiás, nós temos um órgão central de contabilidade que é a superintendência Central de Contabilidade, da Secretaria da Economia, que responde como órgão central, responsável pela consolidação das contas do Estado e pela gestão normativa e sistema contábil, que integram o Serviço de Contabilidade (instituído pela Lei nº 19.550/2016)”, explica.
Durante o evento, a secretária da Economia, Cristiane Schmidt, e a subsecretária do Tesouro Estadual, Selene Nunes, parabenizaram a classe contábil goiana e reconheceram todo o trabalho e resultados conquistado pelo Serviço de Contabilidade do Estado de Goiás, nos últimos anos.
Na ocasião para tratar a temática, além de Ricardo, estiveram presentes a secretária da Economia, Cristiane Schmidt e a subsecretária do Tesouro Estadual, Selene Nunes.
Com informações Ascom CRCGO