Gol fechou acordo para receber investimento de R$ 200 mi da American Airlines

A Gol formalizou compromissos definitivos por meio de acordo de investimento fechado com a American Airlines, para expandir sua cooperação comercial com a American, além de um investimento no montante de US$ 200 milhões pela American, conforme anunciou nesta segunda-feira, 7.

Com isso, a companhia brasileira irá emitir 22,2 milhões de novas ações preferenciais em um aumento de capital, representando uma participação de 5,2% nos direitos econômicos derivados das ações da empresa.

O fechamento da transação, incluindo a emissão e o pagamento pelas novas ações preferenciais, está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Todos os detentores de ações preferenciais da Gol, incluindo na forma de ADRs, poderão exercer seus direitos de preferência para subscrever novas ações a serem emitidas proporcionalmente às suas participações.

A empresa espera que os termos e condições detalhados do aumento de capital sejam aprovados pelo seu conselho de administração e divulgados oportunamente, incluindo o valor final do aumento de capital, o preço de emissão, a data de registro e os períodos e procedimentos para o exercício do direito de preferência pelos acionistas.

Financiamento

No final de janeiro, a Gol também informou que fehcou um financiamento de até US$ 600 milhões com a Castlelake LP para financiar a aquisição de novas aeronaves 737 MAX 8. “O financiamento dessas aeronaves Boeing 737 MAX marca o início de um novo ciclo de criação de valor em nossa frota,” destaca o presidente da empresa, Paulo Kakinoff, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Com condições favoráveis de mercado para novas aeronaves MAX e nossa forte parceria com a Boeing, essas aeronaves fortalecem ainda mais a nossa posição de liderança no mercado.”

A transação contemplará dez arrendamentos financeiros e dois sale-leasebacks. A taxa de juros para os arrendamentos financeiros é de aproximadamente 6% a.a., o que representa uma redução em relação aos custos de arrendamentos operacionais das aeronaves atuais na frota.

Com informações Estadão Conteúdo

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