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Goiás contava com 44,4 mil empresas ativas de prestação de serviços não financeiros em 2020, maior número da série histórica do IBGE iniciada em 2007. Isto conferiu o oitavo lugar para o Estado no País e o maior da região Centro-Oeste. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (24/8). Em 2019, o Estado tinha participação de 3,1% no total de empresas do setor no País, passando para 3,2% em 2020.
Entretanto, o número de pessoal ocupado em 2020 (341,7 mil pessoas) registrou queda de 5,1% em relação a 2019 (360,2 mil pessoas). Além disso, caiu a remuneração média que era de 1,8 salário-mínimo em 2019 e passou para 1,7 salário-mínimo em 2020. A receita bruta de serviços foi de R$ 40,2 bilhões em 2020.
Convém fazer uma consideração importante: 2020 foi o primeiro ano da pandemia da Covid-19, quando o Estado e os municípios adotaram várias medidas de isolamento social, como o fechamento de empresas por longos períodos intercalados. Os setores de serviços e comércio foram os mais atingidos.
Em 2020, o salário médio mensal das pessoas ocupadas em empresas prestadoras de serviços não financeiros em Goiás era de R$ 1.782,30, equivalente a 1,7 salário-mínimo. Entre as atividades, a que melhor remunerava era a de serviços de informação e comunicação (R$ 2.409,55). Os serviços prestados às famílias tinham o menor rendimento médio, R$ 1.328,51.
Entre as atividades que apresentaram aumento no número de empresas em 2020, destacam-se os serviços profissionais, administrativos e complementares, que subiram 24,2%, saindo de 14,5 mil unidades em 2019 para 18 mil unidades, e as atividades imobiliárias, que cresceram 43%, de 2,1 mil unidades para 3 mil unidades em 2020, ambas tiveram os maiores resultados da série histórica.
Por outro lado, os serviços prestados às famílias caíram 14,9% em 2020, de 13,6 mil unidades para 11,6 mil unidades.
No tocante ao pessoal ocupado, registraram quedas nos serviços prestados às famílias (-18,6%), nos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-11,3%) e nos serviços de manutenção e reparação (-15%). Houve aumento de pessoal ocupado nos serviços de informação e comunicação (4,5%), nos serviços profissionais, administrativos e complementares (4,1%), nas atividades imobiliárias (6,4%) e em outras atividades de serviços (3,0%).
Em 2020, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio teve participação de quase um terço do total do estado, sendo 33,2%. Essa participação era de 31% em 2019 e 29,8% em 2010. Outra atividade com forte participação na receita é a de serviços profissionais, administrativos e complementares, sendo 24,3% do total do Estado.
As informações são do portal Empreender em Goiás