segunda-feira, dezembro, 2024

Goiás é o 8º em número de empresas de serviços

Goiás contava com 44,4 mil empresas ativas de prestação de serviços não financeiros em 2020, maior número da série histórica do IBGE iniciada em 2007. Isto conferiu o oitavo lugar para o Estado no País e o maior da região Centro-Oeste. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (24/8). Em 2019, o Estado tinha participação de 3,1% no total de empresas do setor no País, passando para 3,2% em 2020.

Entretanto, o número de pessoal ocupado em 2020 (341,7 mil pessoas) registrou queda de 5,1% em relação a 2019 (360,2 mil pessoas). Além disso, caiu a remuneração média que era de 1,8 salário-mínimo em 2019 e passou para 1,7 salário-mínimo em 2020. A receita bruta de serviços foi de R$ 40,2 bilhões em 2020.

Convém fazer uma consideração importante: 2020 foi o primeiro ano da pandemia da Covid-19, quando o Estado e os municípios adotaram várias medidas de isolamento social, como o fechamento de empresas por longos períodos intercalados. Os setores de serviços e comércio foram os mais atingidos.

Em 2020, o salário médio mensal das pessoas ocupadas em empresas prestadoras de serviços não financeiros em Goiás era de R$ 1.782,30, equivalente a 1,7 salário-mínimo. Entre as atividades, a que melhor remunerava era a de serviços de informação e comunicação (R$ 2.409,55). Os serviços prestados às famílias tinham o menor rendimento médio, R$ 1.328,51.

Atividades

Entre as atividades que apresentaram aumento no número de empresas em 2020, destacam-se os serviços profissionais, administrativos e complementares, que subiram 24,2%, saindo de 14,5 mil unidades em 2019 para 18 mil unidades, e as atividades imobiliárias, que cresceram 43%, de 2,1 mil unidades para 3 mil unidades em 2020, ambas tiveram os maiores resultados da série histórica.

Por outro lado, os serviços prestados às famílias caíram 14,9% em 2020, de 13,6 mil unidades para 11,6 mil unidades.

No tocante ao pessoal ocupado, registraram quedas nos serviços prestados às famílias (-18,6%), nos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-11,3%) e nos serviços de manutenção e reparação (-15%). Houve aumento de pessoal ocupado nos serviços de informação e comunicação (4,5%), nos serviços profissionais, administrativos e complementares (4,1%), nas atividades imobiliárias (6,4%) e em outras atividades de serviços (3,0%).

Em 2020, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio teve participação de quase um terço do total do estado, sendo 33,2%. Essa participação era de 31% em 2019 e 29,8% em 2010. Outra atividade com forte participação na receita é a de serviços profissionais, administrativos e complementares, sendo 24,3% do total do Estado.

As informações são do portal Empreender em Goiás

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