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Mesmo com os altos e baixos, a construção civil se manteve forte em 2022. Segundo o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do setor, divulgado no último dia 2 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do setor foi de 6,9%, percentual que ficou dentro do que foi projetado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que estimou 7% de crescimento no último ano.
Em Goiás, a tendência positiva do setor pode ser confirmada no bom desempenho regional da maior construtora do país, a MRV, empresa do grupo MRV&CO, que no ano passado, aqui no estado, registrou um crescimento de 8%, frente a 2021, acima da média nacional.
“Estamos muito felizes com esse bom momento da marca aqui no estado. Esse crescimento foi influenciado pela permanência na região oeste do estado e pela entrada em uma região nova, que foi a região Novo Mundo, um bairro forte com déficit habitacional muito grande”, comenta Fabrício Pavanelli, gestor comercial da MRV em Goiás.
Observando o ano passado, Fabrício conta que a empresa também teve que enfrentar desafios para se manter em ascensão, um deles foi equilibrar a inflação junto com o preço do produto versus o perfil da renda do cliente. “A companhia tem se adequado cada vez mais o produto para que possa compensar a variação da inflação que tivemos nos últimos anos”.
Perspectiva e expectativa
Para o ano de 2023, o gestor comercial da MRV informa que a empresa vai ampliar sua atuação na Região Metropolitana de Goiânia, onde já é consolidada, e também em outras cidades goianas, como Anápolis e Valparaíso. “Com novos projetos previstos para Goiás neste ano, a nossa expectativa é de que o número de lançamentos seja dobrado frente a 2022. Também iremos lançar novas linhas de produtos”, revela o gestor.
Experiente e com visão geral sobre o setor, Fabrício afirma que o mercado da construção civil no estado vem crescendo e promete avançar ainda mais, observando a evolução das vendas da companhia.
“Além do crescimento de 8% no ano de 2022, o ano de 2023 já começou bem e vem mantendo o volume. De dezembro para janeiro o volume de vendas cresceu, e em fevereiro se manteve. A expectativa é de que tenha um volume maior de vendas nesse primeiro trimestre em comparação aos últimos meses”, afirma o gestor.