Uma visão de futuro para a indústria

*Por José Garrote

A industrialização de Goiás é um processo recente e pode ser considerada um fenômeno por ter feito o Estado saltar das últimas posições entre os Estados industrializados do País no fim dos anos 1960 para, atualmente, o 7º maior parque fabril. É uma vitória inegável e histórica, mas é uma página já escrita. O que vamos escrever daqui para frente?

A Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (ADIAL) sabe que parte desta revolução industrial goiana se deve ao planejamento estratégico do Estado, a busca constante da maior produtividade e aos incentivos fiscais. E sabe que vamos ter sempre de lutar por produzir com preços que possam chegar competitivos em mercados consumidores distantes, como o das Regiões Nordeste, Sudeste e Sul.

O produto Made in Goiás tem um custo extra de operação logística que o fará chegar em outros Estados mais caro que o produzido lá, na própria região. E boa parte de nossas operações fabris são gigantes, com capacidade de produção nacional e não apenas regionais.

Hoje, os incentivos fiscais conseguem, pelo menos, equilibrar essa relação de custos e fazer com que industrializar fora dos grandes centros consumidores seja possível.

Essa equação descentralizou a produção industrial brasileira e possibilitou a uma política industrial regional Brasil afora. Essa política reequilibrou as forças produtivas, gerou empregos e receitas tributárias para os Estados emergentes.

A atual reforma tributária, por exemplo, destrói essa lógica e tende em poucos anos a desestimular a indústria regional e a fortalecer que as indústrias migrem para cidades vizinhas aos grandes centros urbanos. Esta reforma, as anteriores e outras que possam vir caso essa não vingue, são patrocinadas por governos com grandes centros consumidores, que veem neste caminho, a forma de recuperar as indústrias que perderam e manter as que estão insatisfeitas.

As propostas trazem sempre um discurso de antiguerra fiscal, mas, na verdade, é mais um capítulo da disputa entre Estados que lutam para se desenvolverem com independência e soberania, pois com a carência histórica e o abandono das políticas de desenvolvimento regional federais e sua eterna limitação de recursos, transformaram os Estados periféricos em pedintes e mendigos de verbas federais. Criar fundos para substituir hoje a autonomia do ICMS é dar mais um pires nas mãos dos Estados para no futuro mendigar mais recursos – vide a Lei Kandir e outras.

Para abrir um novo ciclo de expansão, o AgreGO, programa inicialmente idealizado pela ADIAL, apoiado incondicionalmente pelo Fórum Empresarial, encampado e conduzido pelo Governo Estadual e executado pela Magno Consultores, fará esse papel de revisar nossos conceitos industriais, pensar e repensar caminhos produtivos, medir, consolidar e desmistificar ideias, e, no fim, traçar um plano diretor para trilharmos por uma década.

Tudo isso com apoio científico, construído a várias mãos, que inclui grandes planejadores, executivos e economistas com experiência de décadas de indústria regional e nacional.

É uma parada técnica necessária, que neste volume de informações e decisões que diariamente tratamos, tanto setor público quanto privado, jamais teríamos condições de fazermos por conta própria.

Em 2022, daremos novos passos. O ciclo do AgreGO evolui de planejar para as primeiras etapas de implantação. São dez anos. É um plano central, diretor, mas em paralelo, entidades e governos vão complementar com medidas que vão nele se basear. É como uma ferrovia, fazendo uma analogia simples: como você sabe o traçado, objetivos, começo, meio e fim, já se pode basear nela para construir ramais e terminais.

A ADIAL, baseada o AgreGO, acredito que o mesmo ocorrerá com as co-irmãs, vai traçar seus projetos, como ESG, ADIAL Talentos, ações sociais e demais projetos, seguindo o traçado do AgreGO, pois maximizaremos resultados de todo ecossistema industrial goiano.

E não apenas as entidades, vamos transmitir as informações abertas e necessárias para que nossas indústrias compreendam o tamanho deste plano diretor e por ele se orientem – o que nos vai abrir caminho para expansões e também atrair novos investimentos. Esta disseminação é um ciclo virtuoso de evolução da indústria, pois fortalece na base, do chão de fábrica à cúpula do planejamento estratégico do Estado. O AgreGO é revolucionário também neste sentido, pois pode se tornar um divisor de águas e dar competitividade à produção industrial goiana.

*José Garrote – Empresário e presidente do Conselho de Administração da ADIAL

Fundo Social da Sicredi Cerrado GO tem inscrições prorrogadas

Entidades interessadas em participar do Fundo Social da Sicredi Cerrado GO – Instituição Financeira Cooperativa com atuação em cidades de Goiás – terão um novo prazo para a inscrição de projetos. O período foi prorrogado até 18 de fevereiro, buscando contemplar iniciativas com finalidades educacionais, culturais, esportivas, ambientais, de segurança, saúde e inclusão social.

“Enquanto Cooperativa, trabalhamos para agregar renda às pessoas e também qualidade de vida e desenvolvimento às comunidades. O Fundo Social vem somar à nossa missão, contribuindo com projetos em diversas áreas e com relevância à sociedade”, destacou o presidente da Sicredi Cerrado GO, Zeir Ascari.

A criação do Fundo Social foi aprovada pelos associados, em Assembleia, recebendo a destinação de 1% do resultado anual da Cooperativa. Para participar, as entidades precisam ter CNPJ ativo e serem associadas da Sicredi Cerrado GO, entre outros critérios. O regulamento completo e o edital podem ser conferidos em uma das agências ou no site

Os projetos que estiverem de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento seguirão para a etapa de avaliação pelo Comitê Local de cada agência, e poderão ser contemplados, não contemplados ou contemplados parcialmente. O Comitê Regional fará a análise final e os devidos encaminhamentos. As entidades que inscreverem os seus projetos receberão uma devolutiva através do site. Em caso de aprovação, as etapas seguintes serão informadas. 

Sobre o SicrediO Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros.

Sicoob Engecred atinge a marca de R$ 2 bilhões em ativos totais

Menos de dois anos depois de celebrar seu R$ 1 bilhão em ativos totais administrados, o Sicoob Engecred já atingiu a marca de R$ 2 bilhões de ativos. O feito, que foi registrado no último mês de dezembro, evidencia a solidez da instituição financeira e a força do cooperativismo de crédito.

De acordo com o diretor-presidente da cooperativa, Fabrício Modesto Cesar, a conquista do segundo bilhão permite ao Sicoob Engecred proporcionar aos associados mais oportunidades de negócios com taxas atrativas, cumprindo o propósito cooperativista de conectar pessoas para promover justiça financeira e prosperidade.

“Dobrar o número de ativos totais em cerca de18 meses é um reflexo do nosso crescimento exponencial nos últimos anos, fruto de uma gestão focada em qualidade e resultados, que investe em pessoas para a oferta de um atendimento mais personalizado e qualificado”, enfatiza.

Fabrício explica que os ativos totais representam a aplicação dos recursos que estão sob responsabilidade da instituição, incluindo carteira de crédito e os investimentos realizados com os demais recursos financeiros disponíveis, e que a tendência é encurtar o prazo para atingimento dos próximos bilhões. “Com a confiança do cooperado e a expansão da nossa atuação em outras regiões brasileiras, as expectativas são muito promissoras”, conclui.

Sobre o Sicoob Engecred – Com agências físicas em Goiás e Minas Gerais, gerentes de relacionamento em outros estados e com a associação digital abrangendo todo o país, o Sicoob Engecred conta com mais de 14,3 mil associados, presentes em 23 unidades da federação.

A cooperativa, que celebrou seu aniversário de 20 anos em setembro de 2021, figura entre as maiores singulares do Sistema Sicoob e acumula nove selos do Great Place To Work (GPTW) como uma das melhores empresas para trabalhar nos rankings Centro-Oeste, Instituições Financeiras e Médias Nacionais.

WAM Group renova contrato de patrocínio com o Atlético Clube Goianiense

Visando prestigiar o futebol, a WAM Group acaba de anunciar a renovação do contrato de patrocínio com o Atlético Clube Goianiense, valorizando torcedores e uma marca tão admirada em Goiás, terra natal da empresa que atua no ramo hoteleiro em todas as regiões do país. Esse é o terceiro ano consecutivo da parceria que tem gerado bons frutos de forma mútua.

Como explica o CMO da WAM Group, Marco Gonzaga, parceria é mais uma iniciativa que reforça a essência da marca de sempre proporcionar experiências, lazer e emoções positivas.

“Vale ressaltar que além de ser a paixão nacional dos brasileiros, bem como a diversão e o turismo, o time também segue em uma boa fase, conquistando, por exemplo, uma vaga na Copa Sul-Americana, sua primeira competição internacional na história”, reforça. 

A WAM estará presente na omoplata da camisa rubro-negra, além de uniformes de treino, placas de campo, backdrops e ações comerciais. Para o presidente executivo do time, Adson Batista, é uma grande honra ter em seu uniforme a marca de uma das maiores empresas do país no ramo hoteleiro.

“A WAM já é uma parceira histórica do Atlético. Esteve presente no acesso à Série A, no título estadual de 2020 e nas duas melhores campanhas do clube na história do Brasileirão. A confiança por parte da empresa mostra que o Atlético é uma instituição séria e que entrega aos patrocinadores a confiança depositada no clube dentro e fora de campo”, finalizou Adson. 

Sobre a WAM Group – A WAM Group é pioneira e líder mundial na comercialização de multipropriedades no Brasil. Uma sociedade incorporadora fundada em 2013 por três experientes investidores – Waldo Palmerston, André Ladeira e Marcos Freitas -, que atua como gestora de empreendimentos fracionados. Com foco estratégico no ramo hoteleiro de lazer, oferece um modelo que possibilita a milhares de famílias realizar seus sonhos de férias a partir de uma estrutura sustentável, profissional e de credibilidade.

Atenta a soluções completas para a carteira de clientes que administra, é composta pelas marcas WAM Comercialização, WAM Incorporação, WAM Fidelidade, WAM Gestão, WAM Ensino, WAM Hotéis e outras. Sob a gestão da WAM, atualmente são administrados 15 hotéis pelo país e três parques aquáticos, além de 26 salas de comercialização de multipropriedades imobiliárias, localizadas nas principais praças turísticas do país. A estrutura sólida e bem-sucedida envolve uma equipe superior a 4.000 colaboradores.

Venda de veículos elétricos dispara, aponta pesquisa feita pela ABVE

O mercado brasileiro de carros eletrificados (elétricos, híbridos plug-in e híbridos) cresceu 77% em 2021 no comparativo com o ano anterior, somando 34.990 unidades. Desse volume, 2.850 são 100% elétricos, o que representa aumento de 255% ante as 801 unidades vendidas em 2020.

Segundo dados antecipados ao Estadão pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), só em dezembro foram vendidos 4.545 modelos eletrificados, recorde mensal desde 2012, quando a série histórica foi iniciada. É um resultado muito acima do mercado de veículos como um todo, que teve alta de 3% em 2021.

O dado dos eletrificados equivale a 2,3% do total de automóveis e comerciais leves vendidos no País no mês passado, também a maior participação mensal já verificada.

Do total de eletrificados, 11.390 são híbridos plug-in (usam motor a combustão e outro elétrico carregado na tomada) e 20.750 são híbridos, que também têm motor a combustão (a gasolina ou flex), que recarrega a bateria.

Com isso, a frota total de automóveis e comerciais leves eletrificados rodando no Brasil chega a 77.259 unidades, número que não inclui, portanto, caminhões e ônibus.

Caminhões

O segmento de pesados também vem apresentando expansão na produção, como veículos como o e-Delivery, fabricado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus em Resende (RJ) desde o ano passado, e ônibus feitos pela BYD, em Campinas (SP). Recentemente, a Mercedes-Benz anunciou que produzirá chassis para ônibus elétrico no País.

O presidente da ABVE, Adalberto Maluf, diz que o segmento de comerciais leves é outro que vem ganhando participação por causa de práticas ligadas ao ESG (sigla para ambiental, social e governança) de empresas de varejo, como Americanas e Casas Bahia. “Por isso dois entre os dez elétricos mais vendidos foram furgões, usados em entregas.”

O automóvel elétrico mais vendido em 2021 foi o Nissan Leaf, com 439 unidades, segundo a própria Nissan. O modelo custa R$ 293,8 mil. Antes, o líder era o Porsche Taycan, de quase R$ 700 mil. Entre os híbridos, o campeão de vendas é o Corolla Cross híbrido/flex.

Maluf diz que a ABVE ainda não fez a previsão de vendas de eletrificados para 2022, mas acredita que deve pelo menos dobrar em relação a 2021.

Com as informações Estadão Conteúdo

RD Station abrirá 350 vagas em 2022

A chegada de um novo ano vem acompanhada de muitos desejos e esperança de renovação. Para quem está buscando uma mudança no âmbito profissional esse é o momento de aproveitar as oportunidades disponíveis e começar 2022 com um emprego novo. Na RD Station, líder no desenvolvimento de softwares voltados para o crescimento de médias e pequenas empresas, a expectativa é de 350  vagas para 2022, sendo que mais de 30 oportunidades já estão com o processo seletivo aberto. 

A maioria das posições são em tecnologia e engenharia – desenvolvimento de software e gestão de produto, além de outras áreas como vendas, customer success, marketing e gestão de talentos. 

Os profissionais podem escolher entre o modelo de trabalho 100% remoto, presencial ou híbrido e a maior parte das vagas não exige diploma universitário.

Entre as vagas disponíveis estão:

Pessoa analista junior de marca empregadora (employer branding) – responsável por  fortalecer os atributos da RD Station como marca empregadora, assim como a cultura e valores da empresa, para comunicá-los de forma verdadeira e constante interna e externamente.

Pessoa especialista de processos – entre as entregas do cargo está a melhoria de processos, automação e garantia de qualidade, desenvolvendo manuais de operação, políticas ou procedimentos.

Pessoa executiva de contas (farmer) – responsável por alavancar o desenvolvimento da área comercial de agências de comunicação e marketing, parceiros estratégicos para a RD Station.

Pessoa coordenadora de vídeo – terá como foco melhorar as experiências de marca por meio da produção audiovisual e liderar a criação das campanhas de ativação da RD Station. 

Senior cyber security engineer –  irá implementar, administrar e otimizar continuamente as ferramentas de segurança cibernética.

A RD Station se compromete com a construção de um ambiente de trabalho diverso. Todas as candidaturas feitas são consideradas sem distinção de etnia, religião, gênero, orientação sexual, nacionalidade, deficiência ou idade.

Não por acaso, a empresa conquistou o segundo lugar no ranking GPTW Étnico-Racial, sendo reconhecida ainda como a terceira melhor empresa do Brasil para mulheres trabalharem e ficou em oitavo lugar no ranking entre as melhores empresas de TI. Além de, nos últimos sete anos, figurar entre as melhores empresas no ranking geral.

Entre as oportunidades disponíveis, três são exclusivas e afirmativas para pessoas com deficiência: analista de suporte, engenheira de software e analista de pré-vendas. E uma exclusiva e afirmativa para mulheres: engenheira de software – backend. 

Os interessados podem acessar todas as vagas clicando aqui. 

Sobre a RD Station – A RD Station é líder no desenvolvimento de software (SaaS) voltado para o crescimento de médias e pequenas empresas. Sua plataforma de automação de marketing e vendas é líder no Brasil e soma 35.000 clientes em mais de 40 países. Possui uma divisão de conteúdo, mídia e educação para clientes e parceiros, em que estão os sites Resultados Digitais e Agência de Resultados, e 750 funcionários em toda a América Latina.

Digitalização das empresas favorece novos mercados para 2022

Uma das mudanças que a pandemia trouxe para os pequenos negócios brasileiros foi a aceleração no processo de digitalização das empresas. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a FGV, sete em cada dez micro e pequenas empresas se digitalizaram desde o início da crise e essa necessidade acabou criando ou aumentando as oportunidades em segmentos voltados para a tecnologia.

O gerente de Competitividade do Sebrae, Cesar Rissete, revela que negócios ligados à tecnologia da informação como suporte técnico, manutenção e marketing estão entre os segmentos que mais apresentaram aumento, desde o início da pandemia, em 2020. “São atividades voltadas para digitalização de empresas e assessoramento ao usuário na utilização de sistemas e, por isso, a tendência é que, em 2022, essas atividades continuem crescendo”, ressalta. Ele explica que um dos motivos para esse movimento está no fato de que os consumidores estão mais digitais, o que faz com que as empresas também tenham que acompanhar esse movimento do consumidor.

“A transformação digital, que muitas empresas estão sendo forçadas a fazer, cria oportunidades como desenvolvimento de aplicativos e websites, gestão de mídias sociais e gestão de marketing digital. Nós vimos um aumento na digitalização, mas ainda há espaço para aproveitar melhor esse movimento dos pequenos negócios”, conta Rissete. Segundo ele, há ainda muitas oportunidades relacionadas ao maior uso de equipamentos de comunicação em geral, de biometria, de automação residencial e empresarial e realidade virtual para teste de produtos e serviços.

Ainda de acordo com pesquisas feitas pelo Sebrae, mesmo com mais de 85% dos pequenos negócios tendo voltado a operar, a digitalização deve continuar sendo um dos pontos de atenção dos pequenos negócios.

“Mesmo com a volta do presencial, o digital continua sendo importante. Seja como um canal de promoção, de divulgação, de exposição e de comercialização. Essa tendência leva o pequeno negócio a se diferenciar por meio da reputação e exposição da internet. A combinação entre ambiente físico e digital é fundamental para que os pequenos negócios se destaquem e sempre estejam à frente dos demais”, pontua o gerente do Sebrae.

Outros segmentos

Mas além dos negócios ligados à tecnologia, outras atividades também devem demonstrar sinais de recuperação e se tornarem boas oportunidades de negócios. Com retorno das pessoas às ruas sem restrição de circulação, alguns segmentos que tinham sido fortemente afetados na pandemia – como os pequenos negócios de alimentação fora do lar – podem ter novo fôlego no próximo ano.

“Há de se destacar também a perspectiva de retomada do turismo, com destaque para destinos nacionais, que estão se beneficiando com a demanda reprimida por viagens, bem como condições menos favoráveis para o turismo internacional (câmbio, variante do vírus ômicron)”, observa Cesar Rissete.

Dados da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) apontam que o mercado doméstico apresentou, em outubro, uma recuperação de demanda próxima aos níveis pré-pandemia (84%), com previsão de recuperação total da demanda doméstica em 2022, o que corrobora para essa expectativa.

Logística é outro segmento que pode ter um bom mercado em 2022.  “É uma atividade que presta serviços para todos os demais e na qual vemos ainda muitas deficiências. Quase toda empresa depende de algum processo de logística e o empreendedor pode conseguir identificar oportunidades aqui”, comenta Rissete, que ainda acrescenta que tem sido grande a procura por informações, no portal do Sebrae, sobre como abrir empresas nesse setor.

Mais atividades que podem crescer em 2022, por estarem ligadas às mudanças no perfil do consumidor brasileiro, são aquelas voltadas para a população com mais idade. Com a crescente proporção de idosos na população já se cria nichos com oportunidades específicas em áreas como saúde e bem-estar, atividades físicas, turismo e serviços em geral. Outra tendência é o aumento de animais domésticos. O mercado pet já conta com grandes players de varejo, mas também oferece muitas possibilidades para pequenas empresas de higiene e embelezamento, alojamento e treinamento de pets.

Com informações ASN

Magalu passa integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3

O Magalu, a empresa que está digitalizando o varejo brasileiro, acaba de ser incluído, pela primeira vez, na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, a bolsa de valores brasileira. O indicador avalia a performance das empresas nos quesitos ESG, sigla em inglês para “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança). A carteira 2022 do ISE é formada por ações de 46 empresas, de 27 setores. “Fazer parte desse grupo é motivo de muito orgulho para nós e sinaliza que nossas ações estão no caminho certo”, afirma Graciela Kumruian, diretora executiva de Clientes, Integração e Sustentabilidade. “Ser uma companhia cada vez mais sustentável é prioridade para o Magalu.”

O Magalu foi criado em 1957 com o propósito de democratizar o acesso àquilo que era restrito a poucos brasileiros, como a máquina de lavar roupas e a televisão. A empresa, fundada por Luiza Trajano Donato, tornou-se nacionalmente conhecida sob a gestão de outra liderança feminina, Luiza Helena Trajano. Ambas imprimiram uma forte cultura de responsabilidade empresarial e adotaram ações relacionadas à diversidade e à inclusão social e de gênero, de maneira intuitiva, quando esses termos ainda eram praticamente desconhecidos no Brasil e no mundo.

A cultura Magalu, que combina competitividade empresarial e responsabilidade social, vem sendo reforçada nos últimos anos, sob o comando de Frederico Trajano, CEO da companhia desde 2016. O Magalu está, por exemplo, entre as 10 empresas listadas na B3 com mais mulheres no conselho de administração. A companhia é também uma das pioneiras no país na adoção de ações afirmativas, como o programa de trainee exclusivo para pessoas negras. O objetivo do programa, lançado em 2020 e repetido no ano passado, é aumentar o número de negros em posição de liderança na companhia.

Ativismo no combate à violência contra a mulher 

O combate à violência contra a mulher é uma das causas da companhia. O engajamento estruturado do Magalu começou em 2017,  após a morte de uma colaboradora, assassinada pelo marido. A tragédia evidenciou a necessidade de intervenção da empresa para combater um problema endêmico no Brasil. Desde então, o Magalu criou o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias vítimas de violência. Qualquer colaborador da companhia pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro. 

Em 2019, o Magalu criou um botão de denúncia de violência dentro de seu Superapp. Por meio dele, qualquer pessoa pode pedir ajuda. Em junho de 2020, o botão ganhou uma nova função e foi remodelado, oferecendo acesso direto — via chat — ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O recurso permite que a denúncia seja feita online, por texto. Atualmente, o Magalu trabalha em parceria com a ONG Justiceiras, que presta atendimento multidisciplinar de acolhimento e apoio a vítimas em até 24 horas.

Na frente ambiental, a empresa vem adotando uma série de ações para reduzir seu impacto sobre o meio-ambiente. Atualmente, 45% das unidades operacionais do Magalu, como lojas e centros de distribuição, usam 100% de energia renovável, gerada por usinas solares, eólicas e por pequenas centrais hidrelétricas. Em 2021, o Magalu instalou 250 pontos de coleta de lixo eletrônico em suas lojas. Em menos de um ano, foram recolhidos aproximadamente uma tonelada desse tipo de resíduo. O material é então descartado de forma ambientalmente correta, por meio de uma parceria com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), que tem empresas homologadas para realizar esse serviço. A meta é, até março deste ano, transformar 500 lojas da rede em pontos de coleta. 

Também em 2021, a companhia começou a fazer entregas com caminhões 100% elétricos. A frota atual conta com 51 veículos, que emitem zero poluentes e menos gases de efeito estufa. Para chegar a ações mais efetivas de redução e mitigação de danos ambientais, o Magalu utiliza ferramentas para mensurar o impacto de suas operações, como o inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE), adotado em 2017. A companhia também aderiu ao Programa Brasileiro GHG Protocol, do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), de forma a dar mais transparência aos dados que publica na plataforma do Registro Público de Emissões.

A direção do Magalu entende que sua sustentabilidade – ou seja, manter-se saudável no longo prazo – depende da saúde do planeta e do conjunto da sociedade, o que inclui os negócios de seus parceiros. Muitas vezes, dependendo da gravidade do cenário, é preciso agir rápido, como aconteceu em abril de 2020, quando a companhia lançou o Parceiro Magalu. Era início da pandemia de covid-19, quando milhares de varejistas de todos os portes tiveram que fechar as portas para conter a disseminação do vírus. Graças a um conjunto de ferramentas de uso intuitivo e estímulos como a redução de taxas, a iniciativa digitalizou milhares de pequenos varejistas, que passaram a vender pelo marketplace do Magalu. Hoje, já são mais de 120 000 sellers vendendo na plataforma da companhia, que tem como um de seus propósitos ajudar a digitalizar o varejo brasileiro. 

Sobre o Magalu – O Magalu é o maior ecossistema para comprar e vender no Brasil, uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de 1.400 lojas em 21 estados do país, o Magalu conta com mais cinco marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos e Estante Virtual – além de milhares de sellers em seu marketplace e um SuperApp com quase 38 milhões de usuários ativos. Atualmente, o Magalu emprega mais de 45 mil funcionários. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.

Sicredi lança fundo de investimento em ações ESG

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 5 milhões de associados, acaba de anunciar uma nova opção para investidores interessados em aplicações alinhadas às práticas de sustentabilidade. O Fundo de Investimentos em ESG do Sicredi será composto por ações de empresas da B3 referências em boas práticas sociais, ambientais e de governança e estará disponível pelo aplicativo ou diretamente nas agências da instituição.

Com aplicação inicial a partir de R$ 500, o investimento alinha o incentivo à sustentabilidade com rentabilidade. As empresas elegíveis para o fundo devem ter iniciativas e ações direcionadas para a preservação e revitalização do meio ambiente, com projetos voltados à transição para a economia de baixo carbono e energia renovável, além de contemplarem relações comerciais e de trabalho justas, com impacto social e com rigorosos controles de governança corporativa.

“A procura por investimentos alinhados com as boas práticas em ESG são uma tendência e têm muita sintonia com o propósito do Sicredi de construir juntos uma sociedade mais próspera. Com o lançamento do nosso fundo, seguimos na direção de ofertar uma maior possibilidade de diversificação em investimentos para os nossos associados, assim como trazer alternativas que geram maior impacto positivo” explica Thiago Muller, head de Produtos Investimentos do Sicredi.

Estratégia de sustentabilidade

Com o intuito de gerar impacto ambiental positivo ao mesmo tempo que gera crescimento econômico e social nas comunidades, o Sicredi é integrante do Pacto Global da ONU, contribuindo para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Recentemente, neutralizou 21 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE) em nível nacional, por meio de apoio a cinco diferentes projetos de créditos de carbono, um em cada região do Brasil.

A instituição teve seu Relatório de Sustentabilidade 2020 premiado no 23º Prêmio da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), que destaca o aprimoramento da elaboração de relatórios com maior clareza, transparência, qualidade de informações e caráter inovador e sustentável.

Sobre o Sicredi

Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros.

*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Raízen fecha acordo para fornecer energia renovável para unidades da Heineken

A Raízen (RAIZ4) vai fornecer energia renovável para os centros de distribuição da cervejaria Heineken em 12 Estados, evitando assim a emissão de 85 toneladas de carbono. O acordo tem vigência de cinco anos e valor da operação não foi revelado.

Toda a energia será certificada pelo I-REC Standard, sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, que garante energia limpa, renovável e que atende aos mais altos padrões de sustentabilidade energética.

Pelo contrato, 23 unidades da Heineken nos Estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo receberão energia renovável da Raízen, além da fábrica de concentrados em Manaus, no Amazonas, e as cervejarias Baden Baden e Eisenbahn, localizadas em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC).

Com informações jornal O Estado de S. Paulo.