Grávidas podem retornar ao trabalho presencial

A partir de agora gestantes imunizadas ou não podem retornar ao trabalho presencial. A lei 14.311 sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro foi publicada na quinta-feira (10/03) no Diário Oficial da União.

A lei anterior 14.151, de 12 de maio de 2021, garantiu às gestantes o afastamento mesmo em caso de atividades que não fossem compatíveis com o teletrabalho, como o caso de trabalhadoras domésticas.

“A lei vem para colocar fim às dúvidas não só das trabalhadoras, mas também de inúmeros empresários que procuram nosso escritório em busca de orientações”, afirma o advogado especialista em Direito do Trabalho Empresarial, Fernando Kede.

Com a mudança, a gestante deve retornar ao trabalho quando for encerrado o estado de emergência de saúde pública; após a vacinação completa ou se houver a recusa à vacina com assinatura de um termo de responsabilidade.

Grávidas imunizadas ou não podem voltar ao
trabalho presencial (Foto: Freepik)

Justa Causa

Kede afirma que, apesar da estabilidade garantida às gestantes, a recusa à vacina contra a Covid-19 pode ocasionar a demissão da funcionária por justa causa. 

“O interesse coletivo à saúde sempre prevalece sobre o individual”, pontua o advogado.

Segundo o especialista, é dever da empresa garantir a segurança de seus empregados dentro do ambiente corporativo. “O fato de ser gestante e a assinatura do termo de responsabilidade não amenizam o risco de contaminação dos demais empregados e se isso acontecer a culpa recai sobre o empregador por não ter zelado por um ambiente de trabalho seguro”, completa.

O advogado, no entanto, aconselha que os empregadores orientem as trabalhadoras sobre as regras e normas da empresa quanto à vacinação. “A demissão é uma atitude extrema, então, primeiro se deve orientar e, se não houver solução, pode optar pela justa causa”, comenta.

Pandemia não acabou

O advogado orienta que os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde e trabalho devem ser mantidos.

“A empresa deve fornecer todas as medidas de proteção contra a Covid-19, como máscaras, álcool gel, distanciamento social e, se for possível, colocar gestantes em um ambiente com menos pessoas”, diz. “Além disso, é importante comprovar que todos os cuidados estão sendo cumpridos por meio de fotos e fichas de entregas de produtos”, conclui.

Laboratório Teuto economiza quase 60 milhões de litros de água por ano

Um dos grandes debates recorrentes no mundo é a escassez de água, e mesmo em um país, como o Brasil, que detém 12% da água doce do planeta, isso não deixa de ser tratado com alerta pela sociedade. A falta de água é algo que preocupa a todos, apesar do planeta ser 75% água, 97% dessa quantidade é salgada e apresenta altos custos para se dessalinizar. Já a água doce disponível, concentra boa parte em geleiras, o que impede seu uso.

O último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que se os padrões permanecerem, bilhões de pessoas estarão em escassez absoluta de água doce até 2025. A humanidade condena rios e lagos de forma que estes não têm tempo para se recompor de forma natural.

Com isso, a reutilização de águas, principalmente em fábricas e indústrias, é fundamental para combater a escassez. Para o Gerente de Engenharia do Laboratório Teuto, Carlos Pessôa, o reuso ajuda a economizar e preservar o meio ambiente, além de incentivar os colaboradores.

“O cenário atual mostra pessoas que estão cada vez mais preocupadas com o processo de produção de produtos e serviços e como eles podem ajudar a preservar o meio ambiente, por isso é fundamental as empresas estimularem esse comportamento entre seus clientes e colaboradores”, afirma.

“No Teuto, trabalhamos com os pilares da Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG), para promover saúde, bem-estar e qualidade de vida. Entre os projetos: Estamos com o de ‘Reaproveitamento De Água De Rejeito De Osmose’. A ação está em ativa há mais de 4 anos, sendo operacionalizada pela equipe da Utilidades, que monitora frequentemente a coleta de dados e acompanha os resultados”, conta o Coordenador de Utilidades, Djalma Carvalho.

Esta operação, segundo o coordenador, contabiliza uma média de 4.600 metros cúbicos por mês, sendo que este número entra com economia no consumo de água potável. “A utilização desta água se dá através do rejeito de Osmose que também é armazenada em quatro tanques de 25.000 Litros, e que é reenviada ao sistema quando os sistemas entram em condição de sanitização”, enfatiza.

“A aplicação desta água de rejeito é utilizada nas Torres de resfriamento das central de água gelada que atende uma unidade produtiva. Com esta ação, a companhia gera economia anual na casa de quase 60 milhões de litros. Além de contribuir com a companhia, com a economia no consumo de água potável, também contribuímos com as políticas ambientais”, finaliza.

Sustentabilidade

O mais completo parque farmacêutico da América Latina, o Laboratório Teuto, com mais de sete décadas de tradição no mercado, investe continuamente em projetos de sustentabilidade que, de acordo com a filosofia da empresa, visam oferecer mais qualidade de vida à população. Entre as diversas ações com foco em Governança Ambiental, Social e Corporativa (políticas da sigla, em inglês, ESG) está a reserva Follium, uma área de 700 mil metros quadrados, em que preserva as matas ciliares e nascentes da região por meio do plantio de mudas nativas.

Sobre o Teuto – Há mais de sete décadas no coração do Brasil, com o mais completo parque farmacêutico da América Latina e solução completa em saúde, o Teuto é referência para o mercado nacional e internacional.  A companhia, que é sinônimo de qualidade e confiança, proporciona mais qualidade de vida aos seus fornecedores, colaboradores, clientes, parceiro, pacientes e sociedade, por meio da excelência no desenvolvimento, produção e comercialização de seus produtos, e valoriza a responsabilidade socioambiental, reafirmando que “Se é Teuto, é de confiança”.

Produção industrial do Brasil cai mais do que o esperado

O setor industrial do Brasil registrou perdas bem acima do esperado em janeiro depois de um respiro no mês anterior, em um início de 2022 ainda com gargalos nas cadeias de insumo e dificuldades de retomada.

A produção industrial brasileira teve em janeiro queda de 2,4% na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

O resultado marcou a perda mais intensa para um mês de janeiro desde 2018 (2,6%) e foi bem pior do que expectativa em pesquisa da Reuters de contração de 1,9%. Também elimina grande parte do ganho de 2,9% registrado em dezembro.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção despencou 7,2%, contra projeção de queda de 6,0%.

Com esses resultados, o setor fica 3,5% abaixo do patamar de pré-pandemia, em fevereiro de 2020, destacou o IBGE.

“(…) o mês de janeiro está bem caracterizado pela perda de dinamismo e perfil disseminado de queda”, afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo, explicando que o avanço de dezembro pode estar relacionado à antecipação da produção antes de férias coletivas e paralisações em janeiro.

“De forma geral, começamos 2022 num padrão parecido com o ano de 2021, dezembro do ano passado foi um ponto fora da curva”, completou ele, lembrando que o ano passado foi marcado por oito taxas mensais negativas.

A indústria brasileira registrou em 2021 crescimento de 4,5%, recuperando as perdas de 3,4% de 2020, de acordo com os dados do PIB divulgados pelo IBGE. Mas terminou o ano passado com contração de 1,2% no quarto trimestre sobre os três meses anteriores.

No fim de fevereiro, o governo reduziu as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25% para todos os produtos com exceção de tabaco. Com a medida, o governo espera ajudar a conter a inflação e dar um impulso à indústria.

Com a perspectiva para 2022 de juros altos e inflação persistente, a indústria brasileira iniciou o ano com 20 das 26 atividades registrando contração da produção. O cenário pode ainda se agravar depois de a Rússia invadir a Ucrânia, com potenciais efeitos sobre a inflação e o crescimento mundial.

“Há questões conjunturais como encarecimento do custo de produção, escassez de insumos e matérias-primas por conta da pandemia e juros e inflação mais altos, salários menores e precarização do emprego”, completou Macedo.

Em janeiro, as principais influências negativas vieram das contrações na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,4%) e indústrias extrativas (-5,2%).

Nos dois últimos meses de 2021, essas duas atividades haviam acumulado ganhos de 18,2% e de 6,0%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, as produções de bens de consumo duráveis (-11,5%) e de bens de capital (-5,6%) tiveram as maiores perdas em relação a dezembro. Bens intermediários recuaram 1,9% e bens de consumo semi e não duráveis apresentaram queda de 0,5%.

Com informações Reuters

Mulheres na tecnologia: 6 áreas promissoras no mercado tech

Lugar de mulher é onde ela quiser, especialmente na área de tecnologia. Programação, tecnologia da informação, business intelligence, desenvolvimento de novos produtos e marketing online são alguns dos diversos setores em que as mulheres se destacam com grandes contribuições.

E para quem quer ingressar na área, separamos uma lista com seis profissionais que explicam sobre a sua carreira e seu dia a dia. Confira:

Marketing online

Glaucia Hora é gerente de marketing da CM.com, empresa holandesa recém-chegada ao Brasil. Glaucia combina suas habilidades únicas em marketing com sua paixão por usar a tecnologia.

“Eu fui parar no mercado de tecnologia por ter tido uma vivência de morar e estudar fora e ao acompanhar a tendência de outros mercados que estavam à frente do Brasil percebi que tinha muita oportunidade para trabalhar neste ramo. Não sabia ao certo qual o tipo de tecnologia, mas tinha preferência para empresas que ofereciam soluções na nuvem e softwares”, afirma. 

A especialista conta que traçou o objetivo de trabalhar com tecnologia e a partir disso se candidatava apenas para vagas que tivessem a ver com o seu propósito. “Eu sempre fui muito objetiva e sonhadora. Por vim de uma família humilde não tinha muitas pessoas como referência, mas a minha mãe sempre me ensinou a correr atrás dos meus sonhos por meio de muito trabalho, estudo e foco”, comenta Glaucia. Sempre atenta às novas demandas, Glaucia afirma que se mantém atualizada sobre novas tecnologias e inovações que vão desde Artificial Intelligence, Internet das Coisas (IoT), Chatbot, Machine Learning, Blockchain, CDP (Customer Data Platform) até Metaverso.

Entre as demandas diárias, Hora é responsável por liderar a estratégia geral de marketing para o Brasil em campanhas de Field Marketing, Geração de Demanda, Partner Marketing e Brand Awareness. Além disso, atua diretamente com o gerenciamento de campanhas 360°, sendo 100% digitais em todas as principais plataformas e canais de mídias sociais, elabora análises de mercado e tendências, além de desempenhar suporte consultivo gerencial e prospecção de novos leads.

Líder de marketing e mãe ao mesmo tempo

Head de Marketing na Sinqia, líder em softwares e inovação para o setor financeiro no Brasil, Renata Marini tem histórico extenso em empresas de tecnologia e entende bem como é atuar em um setor majoritariamente masculino. Formada em Administração de Empresas, ingressou como estagiária na IBM e por lá permaneceu por 14 anos. Renata alçou grandes voos dentro da empresa, chegando à posição de Gerente de Marketing LATAM. Após sua longa passagem por uma empresa de TI, a Head de Marketing decidiu vivenciar outros desafios. Ainda dentro do Marketing, migrou para o segmento de Turismo, mas a pandemia fez com que Renata mudasse seus planos “O setor sofreu muito por conta da Covid-19, e optei por retornar para o TI, segmento no qual tenho expertise e uma grande paixão”, comenta.

Na Sinqia desde 2020, Renata celebra por fazer parte de uma grande empresa nacional e com estratégia acelerada de crescimento. “É fascinante fazer parte de uma companhia que está na contramão do mercado – contratando, crescendo e se consolidando como líder.” A Head ainda reforça que trabalhar em regime home office fez toda a diferença, pois engravidou logo após sua contratação. Hoje, é mãe do Fernando, também conhecido como Fefo, de 9 meses.

Poder conciliar a maternidade com a função de liderança em uma empresa de Tecnologia traz desafios diários da vida de Renata. Segundo ela, as mulheres sempre carregam grandes adversidades ao longo da vida profissional, pois precisam mostrar o tempo todo o quanto são capazes.

“As barreiras, quando impostas dentro da naturalização do machismo, contribuem para inibir o lugar de protagonista que a mulher deve ocupar em suas áreas de atuação, com as competências cabíveis. As mulheres ainda carregam a responsabilidade da dupla jornada, ou seja, são profissionais e cuidam da casa e dos filhos. Buscando também equilibrar sua vida pessoal e profissional desde cedo, as líderes compreendem a necessidade de flexibilização para resolver as questões do dia a dia, o que dá a elas vantagem na hora de enxergar respostas alternativas, modificar, contornar ou romper padrões e processos rígidos”, analisa.

Renata pontua que as mulheres são as que mais usufruem dos benefícios da flexibilidade oferecidos pelas empresas, para melhor ajustarem a rotina. Também orienta que é de extrema importância que as profissionais que atuam dentro do corporativo de uma empresa de TI, entendam o core business para conseguir ser um apoio eficaz na companhia, e que aprendam a trabalhar com os clientes internos que são, em grande maioria, homens.

Expansão do negócio

Para a chegada da Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, a novas praças e ampliação de novos negócios, de forma estruturada e com uma pauta muito embasada em estudos e análises, Marina Melemendjian assumiu recentemente como CGO (Chief Growth Office). O cargo foi criado devido ao crescimento, somado à previsão de ainda mais aceleração da empresa em 2022. O novo modelo de gestão é focado na interconexão entre as áreas da empresa.

“O principal desafio da posição de CGO, principalmente atuando no segmento de tecnologia para micromobilidade e em uma empresa em hipercrescimento como a Tembici, está muito ligado à execução. As novas ideias e oportunidades são inúmeras e, neste contexto, é fundamental garantirmos a tomada de decisão baseada em dados, além da qualidade de entrega e execução desses projetos dentro das expectativas futuras”, explica a executiva.

Com relação à carreira, Marina afirma sempre ter buscado novos desafios, e diversificar sua atuação dentro de novos mercados e contextos. “Minha trajetória começou com foco no mercado financeiro trabalhando em bancos e fundos de investimento. Em um segundo momento, desenvolvi uma série de skills com foco na carreira executiva, passando por posições como CFO, Diretora de M&A, Novos Negócios e Relações com Investidores, onde eu pude ter uma visão 360o. De uma forma geral, nessas experiências, minhas atuações foram todas muito ligadas à expansão”, complementa.

Presença feminina em meio aos números e tabelas

Sócia e diretora comercial da fintech CashU, Natalia Alexandria começou a trabalhar desde os 14 anos. Em 2003, a executiva ingressou no mercado financeiro, onde trabalhou por 10 anos, com passagens em renomados bancos, atuando até em um grupo financeiro de Toronto e algumas fintechs, e desde então a sua jornada segue neste segmento, conhecido pela forte presença masculina.

“Fiz duas migrações na minha vida. A primeira quando o mercado financeiro tradicional estava passando por uma crise, e o ecossistema de inovação no Brasil estava em crescimento. Aproveitei esse momento para me recolocar profissionalmente e agregar meus conhecimentos ao mercado financeiro e o que adquiri na área comercial em Fintech. A segunda migração aconteceu mais recentemente, quando fiz a escolha de voltar para o mercado tradicional, porém após 10 meses a falta de dinamismo, de representatividade, de agilidade, e de inovação me fizeram retornar para o ecossistema de inovação integrando ao time da CashU. Toda a minha trajetória foi inspirada na minha mãe que sempre foi um sinônimo de empoderamento feminino para mim e fui atrás em tudo aquilo que converse com a minha história, com valores que acredito. Hoje eu posso dizer que estou onde eu sempre quis pelos meus méritos e não pelo meu gênero”, pontua Natalia.

Meio de pagamento para negócios digitais

Betina Wecker é co-fundadora e VP de Novos Negócios na Appmax, startup gaúcha que oferece um conjunto de soluções feitas para maximizar os resultados de negócios digitais. Com o olhar voltado para transformar a vida de milhares de empreendedores digitais, a jovem gaúcha sempre se arriscou para conseguir chegar até o seu momento atual. Ao lado de seu irmão, Betina fundou seu primeiro e-commerce voltado para a área de beleza e com faturamento de R$ 150 milhões com seus e-commerces percebeu um déficit no mercado em que estava atuando e  decidiu criar sua  própria plataforma de pagamentos online. Betina é a mulher à frente da fintech que com apenas três anos de história já atingiu a marca de mais 12 mil sites atendidos e R$ 1 bilhão transacionados.

“Empreender sempre esteve na minha mente, durante todos esses anos precisei enfrentar os desafios por ser mulher, ser jovem e ainda assim estar inserida em um universo comandado por homens. Diariamente, temos a missão de desconstruir a ideia e mostrar que tem espaço no mercado para aquelas que estão dispostas a não se apegarem nas limitações impostas, mas sim em fazer o seu melhor e atingir seu máximo potencial. Fico imensamente feliz em ver o crescimento no número de mulheres que estão na liderança de grandes corporações. O futuro é nosso e está cada vez mais perceptível”, comenta Betina Wecker.

Liderança feminina no setor da construção civil

A tecnologia sempre esteve presente na carreira de Iris Freund, atuando como diretora de marketing na Tul, startup colombiana que acabou de desembarcar no Brasil com o objetivo de ser a principal plataforma de comércio eletrônico B2B que otimiza a cadeia de suprimentos de materiais de construção em mercados emergentes. Nos últimos oito anos, Iris foi a responsável por operacionalizar a área de marketing, desenvolvendo estratégias de posicionamento capazes de tornar as empresas em que atuava como líderes no mercado B2B e B2C. 

Em experiências anteriores, liderou as operações da Uber e também do WeWork. Na Uber, foi a primeira contratada no Brasil com a missão de iniciar a operação e auxiliar no crescimento, conquistando um aumento de zero a 1 milhão de corridas por semana em pouco tempo. Hoje, é responsável por toda a área de comunicação da Tul e deseja realizar com a construtech o mesmo feito de suas experiências anteriores, auxiliando e promovendo um crescimento ainda maior em sua operação.

“A tecnologia faz parte de toda a minha carreira, nos últimos anos pude colaborar para que grandes empresas de tech conquistassem seu espaço no setor de atuação. Carrego na minha rotina a missão de transformar e ajudar na construção da história da empresa em que atuo. Com a Tul, uma nova história está sendo construída com o início das operações no Brasil”, comenta a diretora.

Apesar do setor da construção ser composto por homens, é possível perceber uma grande movimentação das mulheres neste setor. Com operações na Colômbia, Equador e México, é perceptível perceber que o número de mulheres à frente de lojas de materiais para construção vem crescendo em um ritmo acelerado.

PepsiCo e FUNDES se unem para promover a entrada de mulheres empreendedoras no mercado

A multinacional PepsiCo, em parceria com a FUNDES América Latina, abriu as inscrições para a primeira edição do ano de 2022 do projeto Mulheres com Propósito. O programa oferece cursos 100% gratuitos e online para auxiliar na formação empreendedora do Brasil focado em três frentes: educação empreendedora, empoderamento econômico e empregabilidade.

Segundo nota, o objetivo principal é ampliar a participação feminina no mercado de trabalho e apoiar empreendedoras em seus negócios. As aulas da primeira turma terão início, simbolicamente, na próxima terça-feira, 8, data de celebração do Dia Internacional da Mulher.

“O Mulheres com Propósito é mais uma iniciativa que vem ao encontro da nossa agenda PepsiCo Positive, que prevê ações que transformem toda a nossa cadeia de valor, inclusive a comunidade onde estamos presentes, com foco na igualdade de oportunidades”, destacou Regina Teixeira, diretora de Assuntos Corporativos da PepsiCo Brasil.

O projeto é destinado para mulheres maiores de 18 anos que já tenham um empreendimento próprio, pensam em abrir um negócio ou estão buscando recolocação no mercado. O programa completo para a formação das alunas tem duração de 1 mês. As pessoas interessadas podem se inscrever clicando aqui até o dia 14 de março.

Além disso, as participantes que concluírem a formação e se sentirem prontas para dar início e alavancar seus negócios podem se inscrever para concorrer a uma mentoria individual. Essa etapa ocorre ao final do programa e é realizada com o time de funcionárias voluntárias da PepsiCo, tendo como objetivo aprofundar os temas e dificuldades individuais de cada participante.

Resultados e metas

Anunciado em 2016, o programa Mulheres com Propósito formou mais de 1.500 mulheres no Brasil e tem como meta chegar a 2 mil no País e 12 mil na região. “O projeto Mulheres com Propósito me ajudou a desenvolver o entendimento sobre qual é o meu propósito e a aprimorar outras diversas habilidades e comportamentos importantes para aperfeiçoar o meu negócio”, afirmou Lara Chateaubriand, dona da agência Family Trips e participante do projeto em 2021.

Além dos programas de incentivo, a PepsiCo informou que tem como meta ter 50% de seus cargos de liderança ocupados por mulheres até 2025. Atualmente a porcentagem está em 47,6%. Já no Cômite Executivo (C-Level) no País é composto por cerca de 60% de mulheres.

Com informações Mercado&Consumo

Tentativas de ataque hacker atingem uma empresa a cada segundo no País

De forma galopante, os ataques tipo ransomware, aqueles em que o hacker invade o sistema da empresa, “sequestra” dados e exige um pagamento de resgate, têm atingido um número cada vez maior de grandes empresas. Um cálculo da consultoria alemã Roland Berger mostra que a cada segundo uma empresa brasileira recebe uma tentativa de ataque hacker. Com essa exposição das companhias, o País já ocupa o 4.º lugar em volume de tentativas de ataques de ransomwares no mundo – em 2020, estava na 9.ª posição.

A escalada no ranking global mostra o rápido crescimento dessa prática no Brasil. Outro dado preocupante é que, enquanto esse número de ataques dobrou globalmente no período, no Brasil ele foi multiplicado por nove, segundo o estudo da Roland Berger. A estimativa é de que existam ao menos 17 grupos hackers atuando em ciberataques no Brasil, o que coloca o País na liderança desse tipo de crime na América Latina.

“Qualquer empresa de porte e com fluxo de caixa grande é hoje alvo de ransomware”, afirma o sócio-diretor da Roland Berger para a área de indústria e tecnologia, Marcus Ayres, responsável pelo estudo.

Ayres comenta que o ransomware não é o tipo de ataque que mais gera perdas financeiras, mas é o que fica mais em evidência por conta de seu propósito negocial. “As empresas têm de estender a segurança para o virtual. Esse tipo de ataque está cada dia mais frequente e está se tornando uma relevante modalidade de crime”, explica.

Custo bilionário

O especialista aponta que esses crimes caminham para ganhar cada vez mais proporção, algo que já vem se refletindo nos custos globais desses ataques. Para este ano a projeção é de que o gasto para as empresas seja da ordem de US$ 20 bilhões em todo o mundo, mas o valor é estimado para alcançar US$ 265 bilhões em 2031.

caso mais recente no Brasil teve como vítima a Americanas, que ficou com seus canais digitais fora do ar por quatro dias, após um ataque hacker. Segundo a XP, a empresa teve um prejuízo inicial estimado em R$ 250 milhões.

De acordo com o coordenador do curso de cibersegurança da FGV, Álvaro Martins, a velocidade da transformação digital dos últimos anos não foi acompanhada pelo desenvolvimento de tecnologias de segurança de dados, o que acabou deixando as marcas mais expostas. “As empresas dizem que investem em tecnologia, mas isso não significa que elas estão investindo necessariamente em segurança digital”, diz o especialista.

Além do prejuízo instantâneo, esse tipo de ataque pode abalar a confiança dos consumidores nas marcas. Para Eduardo Tomiya, da TM20 Branding, apesar de ser focado no e-commerce, ataques ransomware também atingem o desempenho das varejistas no comércio físico. “Esses ataques hackers poluem muito a imagem da companhia, o que é algo difícil de reverter depois de uma crise”, afirma Tomiya.

O especialistas alertam que muitas invasões acontecem a partir de falhas humanas dentro da própria empresa. Uma delas é conhecida como phishing, quando o usuário clica em um link malicioso e acaba expondo a segurança do local.

O diretor de cibersegurança da Claranet, Gustavo Duani, alerta que, para evitar problemas como esse, é necessário que as empresas sejam proativas e invistam em tecnologias que detectem precocemente esses erros de sistema.

Com informações de Estadão Conteúdo 

Goiás mantém prêmio entre os melhores hotéis do Brasil

Goiás representado por Pirenópolis está entre os destinos mais charmosos do Brasil, pelo menos é o que aponta o Travellers’ Choice, uma das premiações da TripAdvisor mais aguardado pelo setor do turismo.

O resultado saiu no mês de fevereiro deste ano e trouxe novamente entre os vencedores os hotéis do Grupo Villa que mantém três de seus pequenos hotéis há 8 anos na famosa lista, a Villa do Comendador, Dádiva Hotel Boutique e o Casarão Villa do Império, este último, em 2022, foi reeleito entre os hotéis mais românticos do país.

O CEO do Grupo Villa Hotéis, Geovani Ribeiro, destaca que começaram o ano com investimentos em estruturas e serviços que vão elevar ainda mais a experiência dos hóspedes.

“A expectativa é que a partir de junho de 2022, novas suítes e experiências sejam inauguradas nas unidades do Grupo que faz parte da prestigiada associação dos hotéis dos roteiros de charme do Brasil”.

Brasileira BSBIOS anuncia aquisição de fábrica de biodiesel na Suíça

A BSBIOS, maior produtora de biodiesel do Brasil, anunciou nesta quarta-feira a aquisição de 100% da fábrica MP Biodiesel, situada na Suíça, como parte de um plano de posicionar a companhia como uma das maiores produtoras do biocombustível no mundo.

A aquisição da fábrica em Domdidier, no Cantão de Friburgo, que usa óleo de cozinha usado como matéria-prima, marca uma nova etapa da inserção da empresa no mercado internacional, com destaque para o mercado europeu. O grupo já desenvolvia relações comerciais com a Europa a partir de uma subsidiária na Suíça.

“Estamos orgulhosos de dar mais este passo, que reafirma nossa orientação de internacionalizar a BSBIOS. Com a operação, nos tornamos um produtor multinacional de combustível renovável, negociando e operando biocombustíveis de segunda geração”, disse o presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella, em nota.

Segundo a companhia, o processo de produção permite que o biodiesel da unidade suíça seja considerado de segunda geração.

“A operação no país tem potencial de crescimento e a planta está situada no centro da Europa, o que nos dá uma posição estratégica no continente”, acrescentou Battistella.

A empresa não divulgou o valor da aquisição.

A BSBIOS disse que pretende realizar investimentos nos próximos seis meses para melhor a eficiência do processo de fabricação, além da ampliação da capacidade e capacitação da equipe comercial.

A equipe da BSBIOS também estuda a ampliação de oferta no curto prazo por meio de parceria com redes de distribuição e ampliação da estrutura de abastecimento.

A empresa adquirida tem um faturamento estimado de 45 milhões de reais, com capacidade anual para produzir 5,6 milhões de litros de biodiesel.

A unidade adquirida também tem um papel local importante para oferecer uma solução ambiental para a questão do destino adequado do Óleo de Cozinha Usado (UCO).

Seguindo a exigência da legislação local, a planta utiliza exclusivamente o UCO de canola e, em menor proporção, de girassol como matéria-prima.

Outro destaque é a qualidade do biodiesel produzido, que tem o ponto de entupimento a frio (CFPP) a -20ºC. No Brasil, o ponto é de -5ºC. Na Suíça, a mistura mínima do biocombustível ao diesel fóssil é de 7% (B7).

O grupo brasileiro, que conta com duas unidades industriais, em Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR), com capacidade de produzir 936 milhões de litros de biodiesel/ano, também está expandindo atuação internacional por meio da construção de uma unidade de diesel e querosene de aviação renováveis no Paraguai.

Com informações Reuters

Varejo está entre os setores que mais sofreram ataques virtuais no Brasil em 2021

O varejo está entre os setores que mais sofreram ataques virtuais em 2021 no Brasil, segundo o “X-Force Threat Intelligence Index”, da IBM Security. O estudo é realizado pela empresa anualmente e revela como ransomware, comprometimento de e-mail corporativo e coleta de credenciais foram capazes de “aprisionar” empresas na América Latina no ano passado.

A manufatura foi o setor mais atacado em 2021, tendo recebido 20% dos ataques. Esse resultado reflete uma tendência global, uma vez que os cibercriminosos encontraram um ponto de vantagem no papel crítico que as organizações de manufatura desempenham nas cadeias de suprimentos globais para pressionar as vítimas a pagar um resgate.

Em seguida aparecem os setores de mineração (17% dos ataques), de serviços profissionais, energia e varejo (15%).

A América Latina experimentou um aumento de 4% nos ciberataques em 2021 em comparação com o ano anterior. Brasil, México e Peru foram os países mais atacados da região.

Ataques de gangues de ransomware

O ransomware persistiu como o principal método de ataque observado em 2021, tanto globalmente quanto na América Latina, e foi responsável por 32% dos ataques no Brasil. As gangues de ransomware não param de atacar, apesar do aumento nas defesas.

De acordo com o relatório de 2022, a média de vida útil de um grupo de ransomware antes do encerramento das atividades ou rebranding é de 17 meses. O REvil foi o tipo de ransomware mais observado, abrangendo 50% dos ataques que a X-Force remediou na América Latina.

A taxa de ataques de BEC (Business E-mail Compromise) contra a América Latina é maior do que em qualquer outra parte do mundo, representando um aumento acentuado de 0% em 2019 para 26% em 2021 no Brasil, sugerindo que os criminosos do estilo BEC estão focando mais nos alvos das organizações da região. De acordo com o relatório, o BEC foi o segundo ataque mais comum na América Latina.

O relatório da X-Force destaca, ainda, o número recorde de vulnerabilidades divulgadas em 2021, sugerindo que o desafio de gerenciamento dessas fragilidades persiste. Para as empresas da região, as vulnerabilidades não corrigidas causaram 18% dos ataques em 2021, expondo a maior dificuldade: correção ou patching de vulnerabilidades.

Phishing foi principal causa de ataques

O phishing foi a causa mais comum de ciberataques em 2021 em todo o mundo e foi responsável por 60% dos ataques remediados pela X-Force no Brasil. Nos testes de penetração da X-Force Red, a taxa de cliques de campanhas de phishing triplicou quando combinada com chamadas subsequentes para as vítimas.

Além disso, o relatório aponta que os cibercriminosos estão preparando as bases para mirar nos ambientes de nuvem. Segundo o documento, há um aumento de 146% na criação de novo código de ransomware Linux e uma mudança no direcionamento global focado no Docker, o que pode facilitar que mais agentes de ameaças aproveitem os ambientes de nuvem para fins maliciosos, como malware, que pode atacar várias plataformas e ser usado como ponto de partida para outros componentes da infraestrutura das vítimas.

“Os cibercriminosos geralmente perseguem o dinheiro. Agora, com ransomware, eles estão procurando a vantagem”, disse o líder do IBM X-Force, Charles Henderson. Ele faz o alerta: “As empresas precisam reconhecer que as vulnerabilidades estão atrapalhando e os atores de ransomware as aproveitam como forma de vantagem. Este é um desafio não binário. A superfície de ataque só está crescendo, por isso, em vez de operar sob a suposição de que toda vulnerabilidade em seu ambiente foi corrigida, as empresas devem operar com a hipótese de comprometimento, melhorando o gerenciamento de vulnerabilidades com uma estratégia de confiança zero.”

Com informações Mercado&Consumo

Receita publica regras para declaração do Imposto de Renda

Publicada no Diário Oficial da União de hoje (25) a Instrução Normativa nº 2.065, com as regras da declaração do Imposto de Renda deste ano, que tem como base os rendimentos obtidos em 2021.

O período de entrega das declarações será de 7 de março a 29 de abril. Os lotes de restituição terão início em 31 de maio, divididos em cinco grupos mensais até 30 de setembro. A expectativa da Receita é receber 34,1 milhões de declarações até o final do prazo.

De acordo com as regras, estão obrigadas a apresentar a Declaração de Ajuste Anual os cidadãos que tiveram, em 2021, rendimentos tributáveis com valor acima de R$ 28.559,70. Ontem (24), em entrevista, os técnicos da Receita Federal lembraram que o auxílio emergencial, pago pelo governo para amenizar prejuízos causados pela pandemia, é considerado tributável.

Se a pessoa recebeu, além do salário, o auxílio emergencial e, somando esses rendimentos tributáveis, ultrapassar o limite de R$ 28,5 mil, ela estará obrigada a apresentar declaração de IR.

No caso de rendimentos considerados “isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte”, quem recebeu valor superior a R$ 40 mil é obrigado a declarar.

Continuam obrigados a apresentar declaração os que obtiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência do imposto, bem como pessoas que têm direito a isenção de imposto sobre ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguidos de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; e pessoas que tenham operado em bolsas de valores.

Também são obrigados a declarar aqueles que, no dia 31 de dezembro de 2021, possuíam propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, acima de 300 mil; e pessoas que, na atividade rural, receberam rendimentos tributáveis com valor acima de R$ 142.798,50.

Facilidades

Entre as inovações preparadas para este ano está a disponibilização da declaração pré-preenchida em larga escala para contribuintes, a partir da autenticação via contas Gov.br.

A conta Gov.br é uma identificação que comprova, em meios digitais, a identidade do cidadão, de forma a dar segurança para o acesso a serviços digitais. Ela é gratuita e, tanto cadastro como acesso, podem ser feitos pela internet

A habilitação dos serviços de Imposto de Renda com a conta Gov.br terá início em 3 de março.

A declaração pré-preenchida possibilitará ao cidadão iniciar o preenchimento do documento já com diversas informações à disposição. Nela, praticamente todas informações em posse da Receita Federal serão importadas diretamente para a declaração. Entre os exemplos citados pelos auditores, durante o anúncio das regras, estão informações de rendimentos pagos por empresas e outras pessoas; despesas médicas informadas por estabelecimentos médicos; e o histórico de bens e direitos das declarações de anos anteriores.

No ano passado, foram 400 mil declarações pré-preenchidas foram apresentadas. Para este ano, a previsão é entre 3 milhões e 4 milhões.

Outra novidade é o novo formato (mais integrado) do IRPF em multiplataforma, tanto para computadores online como para dispositivos móveis. Os auditores explicaram que será possível, por exemplo, começar a declaração no celular, continuar no programa instalado no computador e finalizar na internet.

Pix

Também é novidade a possibilidade de o cidadão pagar as cotas do IR via Pix, bem como receber a restituição pelo sistema de transferências. Na prática, significa que o cidadão não precisará sair de casa para pagar seu Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), que passará a ser impressos com códigos de barra e QR code.

Com informações Agência Brasil