Anápolis registra aumento de 10% de CNPJs em 2022

Em 2022, o município de Anápolis, teve um aumento de 10% em novos registros de CNPJs se comparados os anos de 2021 com 2020, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (JUCEG). De janeiro a fevereiro deste ano, já foi contabilizada a chegada de 343 novas empresas na cidade.

Entre abertura e encerramento de atividades comerciais, os números são favoráveis. De 2020 ao início de 2022, houve 4.933 novos CNPJs, e o quantitativo de empresas que fecharam suas portas foi de 1.591, no mesmo intervalo de tempo, ou seja, o número de abertura foi três vezes maior.

As dez primeiras atividades comerciais do ranking em Anápolis foram de consultoria em gestão empresarial, ligada a escritórios de prestação de serviços contábeis, controle de orçamento, consultoria em comunicação e relações públicas e gestão de negócios; seguida de serviços combinados de escritório e apoio administrativo.

Na terceira posição, vem a construção de edifícios; seguida de preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo; comércio varejista de mercadorias em geral; serviços de engenharia; comércio varejista de artigos de vestuário; atividade médica ambulatorial restrita a consultas; restaurantes e similares; e representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral. Juntas, elas representam 32% das atividades comerciais abertas de janeiro a fevereiro deste ano.

Com informações Metrópoles

Segunda maior do mundo: impulsionada pelo agronegócio, aviação agrícola brasileira cresce 3,4%

Com participação de 27,4% no PIB brasileiro, o agronegócio é uma das mais poderosas cadeias produtivas de nossa economia. Além de si mesmo, o setor impulsiona vários outros, como o de transporte e logística, imobiliário e o comércio. Mas há um segmento econômico que também é fortemente impactado pelo agro, mas muita gente não se atém a isso: é a aviação de negócios, e dentro dela a aviação agrícola.

Com 2.432 aeronaves – 2.409 aviões e 23 helicópteros – a aviação agrícola brasileira registrou um crescimento de 3,4% em 2021, segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). Com isso, o Brasil segue com a segunda maior frota agrícola do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 3,6 mil aeronaves. Também conforme os números do Sindag, Goiás tem a quarta maior frota de aeronaves agrícolas do País, com 295 equipamentos. À frente estão apenas Mato Grosso (600 aeronaves), Rio Grande de Sul (419) e São Paulo (322).

Atento a esse enorme potencial, um grupo de empreendedores formado por seis empresas goianas está construindo na região metropolitana de Goiânia, a maior infraestrutura para aviação geral do Centro-Oeste e uma das maiores do Brasil. Com investimentos da ordem de R$ 100 milhões, o Antares Polo Aeronáutico será voltado para a chamada aviação geral, que engloba aviação executiva, serviços aeromédicos, transporte aéreo de cargas, a aviação agrícola, voos regionais ou a aviação regional e a manutenção de aeronaves. 

“O projeto é dividido em cinco fases e a primeira tem previsão de entrega para 2024, já com pista de pouso e área de embarque e desembarque funcionando, além de toda a infraestrutura necessária para os hangares. O nosso objetivo é atender empresas de todos os segmentos da aviação geral, entre eles a agrícola, que é muito forte em Goiás e em todo o Centro-Oeste”, informa o incorporador e um dos empreendedores responsáveis pelo Antares Polo Aeronáutico, Rodrigo Neiva. 

Conforme o executivo, o Antares nasceu após a constatação da necessidade de um lugar amplo, que pudesse atender a aviação, bem no centro do Brasil. “Para Goiás, esse projeto promete ser um divisor de águas, pois o Estado abrigará o maior e mais completo hub na aviação de negócios no País, servindo, graças a sua posição geográfica privilegiada, como um centro de apoio, de manutenção e escalas da aviação nacional”.

Grande mercado

O empresário destaca que o agronegócio é, sim, uma importante âncora para o empreendimento que está sendo construído no coração do Brasil.

“O agro sempre impulsionou a aviação geral. A aplicação de defensivos agrícolas, semeadura de pastagens, reflorestamento de matas, além de serviço de combate a incêndio, fazem da aviação agrícola um grande mercado no país. E o centro-oeste brasileiro, com destaque para Goiás, é referência nesse segmento”, explica Neiva.

A afirmação de Rodrigo Neiva é corroborada por números da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), que apontam que a região Centro-Oeste detém 48% de toda a frota privada do País (exceto aviação comercial das linhas áreas) e abriga 37% das empresas que prestam esse serviço especializado de aviação.

“Em virtude desse forte impacto da aviação agrícola no Centro-Oeste, Goiás é hoje o terceiro maior centro de manutenção de aeronaves do Brasil, um segmento que também será abarcado pelo Antares”, acrescenta Rodrigo Neiva.

Melhorias recentes

Atento à possibilidade em atender a várias demandas do mercado da aviação executiva no Brasil, o  Conselho Administrativo do Antares Polo Aeronáutico definiu recentemente várias melhorias para a ampliação do empreendimento. 

A principal delas diz respeito à sua pista de pouso e decolagens com 1,8 quilômetro de extensão e passando a ter 45 metros de largura, ao invés de 30 m. O projeto também muda o seu PCN, ou Número de Classificação do Pavimento, que passa de 30 para 43. Esse é um cálculo que avalia a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade da pista e segurança operacional das aeronaves.

Outra mudança no projeto é sobre o pátio de aeronaves que de seus atuais 11 mil m², agora pode ter sua área ampliada para 22 mil m², conforme a demanda. Em algumas quadras a largura das calçadas também será maior, passando de 7,5m para 12,5m. Com essas mudanças, o aeroporto do Antares Polo Aeronáutica terá capacidade para receber aeronaves de grande porte, como por exemplo, um Boing 737 800.

Sobre o Antares – Capitaneado pelas empresas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações, o Antares Polo Aeronáutico possui uma área total de 209 hectares e será voltado para todos os segmentos da aviação geral, para manutenção, formação aeronáutica e operações logísticas.

O empreendimento contará também com terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares (taxiway), área para Fixed Base Operator (FBO), estacionamento para visitantes e área para helicentro, além de outros serviços relacionados direta e indiretamente à aviação geral, que poderão adquirir áreas para se instalarem dentro do sítio aeroportuário.

Pedágios na BR-153 e BR-060 têm novos aumentos em Goiás

Transitar pelas rodovias sob concessão da Triunfo Concebra está mais caro desde o dia (03), após o reajuste da tabela de pedágio em Goiás. Mas, com a movimentação mais intensa nas estradas foi a partir do início da semana que os motoristas perceberam o peso no bolso no ajustamento da tabela de preço nas praças de pedágios nas BRs 060 e 153.

Quem sair de Anápolis para Goiânia, ao passar na praça de pedágio de Goianápolis vai ter de desembolsar R$ 5,10 se estiver de automóvel de passeio. Caminhões e ônibus vão desembolsar mais: R$ 10,20, sendo que o eixo adicional (comercial) mais R$ 5.10. Para motocicletas, o valor é de R$ 2,55.

Se o destino for Brasília, ao passar na praça de pedágio próxima de Alexânia, o motociclista vai pagar R$ 3,45; para automóveis de passeios, a tarifa agora é de R$ 6,90. Já para caminhões e ônibus, o valor a ser desembolsado é R$ 13,80 com R$ 6,90 o valor para eixo adicional.

Na praça de pedágio em Itumbiara, os valores são mais salgados: motocicletas, R$ 4,50; automóveis de passeio, R$ 9,00; caminhões e ônibus, R$ 18,00 e o eixo adicional, R$ 9,00.

Por meio de seu site, a concessionária justifica a nova tabela:

“A Concebra esclarece que o complemento tarifário refere ao reequilíbrio para que os recursos sejam aplicados na melhoria das vias existentes e será equalizado na apuração dos haveres e deveres, e na indenização do ativo na entrega ao novo licitante. O novo Programa de Exploração da Rodovia (PER) prevê investimentos de recuperação da rodovia, construção de passarelas, manutenção do serviço emergencial médico e mecânico, e a conservação da rodovia”.

Nota da Concebra

O fato é que os novos valores vão pesar no bolso dos proprietários de veículos e transportadores. E, alguns especialistas, observam que o aumento no valor do preço dos pedágios para caminhões pode vir a gerar um efeito cascata na economia.

Fonte: Triunfo Concebra

Procon Goiás notifica Triunfo Concebra por aumento de 120% no pedágio em rodovias

Na última segunda-feira, 04, o Procon Goiás notificou a concessionária Triunfo Concebra após a aplicação do reajuste no preço dos pedágios dos trechos administrados em Goiás.

O aumento que entrou em vigor no último dia 3 de abril é o segundo deste ano. O primeiro ocorreu no dia 3 de fevereiro. A empresa tem o prazo de 20 dias para apresentar ao órgão a justificativa legal para o recente aumento de mais de 120%.

Ainda conforme o termo de notificação, dentro do prazo a empresa tem que mostrar a cópia do contrato aditivo que foi firmado entre a empresa e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que contenha as obrigações da concessionária em relação à manutenção e à segurança das condições dos trechos das rodovias administradas por ela.

De acordo com o Procon Goiás, caso a empresa não apresente a justificativa dentro do prazo estipulado poderá responder por desobediência, o que pode gerar pena e multa. Já no caso do órgão fiscalizador encontrar novas infrações ou irregularidades em relação ao serviço prestado pode haver uma multa que varia de R$ 754 até R$ 11 milhões.

Com informações Mais Goiás

Biscoitos brasileiros, produzidos em Anápolis, ganham o paladar dos Emirados Árabes

Biscoitos brasileiros em breve vão chegar às mesas de famílias nos Emirados Árabes Unidos. O responsável por isso é Wilson de Oliveira, 66 anos, sócio e diretor da empresa Rancheiro, que fechou negócios com compradores em Dubai em 2021.

O empresário participou da Missão Empresarial Prospectiva Brasil – Emirados Árabes Unidos, liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em novembro, e foi lá onde conheceu os novos compradores das Rosquinhas Rancheiro, produzidas em Anápolis (GO).

“Inicialmente, tínhamos combinado a exportação de três conteiners, mas conversamos melhor e fechamos 10 conteiners com rosquinhas de coco, rosquinhas recheadas, wafers e cream-cracker. Agora estamos na fase final de adaptação das embalagens com tradução em árabe, espanhol e inglês e aguardamos o selo Halal”, conta Oliveira, que participou da missão como empresário e como presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Anápolis (SindAlimentos).

Para fechar a venda, Wilson de Oliveira contou com o apoio da Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), da CNI, e do agente exportador da Rancheiro, que é palestino e fala árabe fluentemente.

“Meu agente já conhecia o mercado e tinha alguns contatos por lá, mas a CNI nos ajudou bastante com as rodadas de negócios. Foi em um dos encontros que conhecemos o importador de Dubai. Ele abastece mais de 400 pontos de conveniência em postos de combustível e ficou interessado nos nossos produtos alimentícios”, relata o empresário.

Rancheiro é parceira da Rede CIN desde 2002

Essa não foi a primeira atuação da Rancheiro em missões empresariais da Rede CIN. O diretor da empresa conhece os serviços de internacionalização da CNI desde 2001, quando assumiu a presidência do Sindicafé até 2004 e teve ainda mais contato com as indústrias do setor.

Em 2002, Wilson participou da primeira missão empresarial em nome da empresa de café e alimentos para a Grécia. Na época, o empresário levou uma variedade de café nomeada Moara e até chegou a fechar negócio, porém quando começou a desenrolar os trâmites da exportação, percebeu que precisava aprimorar muitas coisas e voltou atrás nas negociações.

De lá para cá, com a consultoria certa, Wilson se arriscou nos mercados da Austrália, dos Estados Unidos e da Espanha. Em cada uma dessas negociações, a empresa melhorou os processos e, atualmente, exporta para a Venezuela e para o Paraguai regularmente.

“Acreditamos que Dubai é a porta de entrada para o mercado da Ásia e por isso apostamos tanto nessa parceria. Também queremos aumentar nossas exportações na América Latina em breve”, explica Wilson quando perguntado sobre os planos para o futuro.

O que é a Rede CIN

Coordenada nacionalmente pela CNI, a Rede CIN promove a internacionalização das empresas brasileiras por meio de um conjunto de serviços customizados a suas necessidades.

Presente nas 26 federações de indústria dos estados e no Distrito Federal, ela conta com especialistas de comércio exterior que desenvolvem soluções encadeadas e complementares para os diversos níveis de maturidade das empresas brasileiras.

Com informações Portal da Indústria

Exposição com obras do acervo do Museu de Artes Plásticas de Anápolis estreia em Goiânia

Depois de passar por Belém, a exposição “Conversas: resistência e convergência” chega a Goiânia para marcar a reabertura do Museu de Arte Contemporânea de Goiás, fechado há dois anos por conta da pandemia. A mostra reúne 50 artistas do Centro-Oeste com trabalhos do acervo do Museu de Artes Plásticas de Anápolis (Mapa).

O curador da mostra, Paulo Henrique Silva, afirma que a intenção é celebrar a diversidade da arte contemporânea produzida no Planalto Central. “Esses artistas contribuíram e contribuem para a construção da história da arte e para o aprimoramento da produção contemporânea dessa região”, afirma.

Segundo ele, a mostra contemplada pelo edital 03/2021 Lei Aldir Blanc – Secult Goiás se apresenta, também, como instrumento para dar visibilidade e colocar em circulação obras da coleção do Mapa. “’Conversas’ é uma realização da Prefeitura de Anápolis, Associação Amigos do Mapa, MAC-GO e Goiás Turismo, com recursos da Lei Aldir Blanc via Governo de Goiás”, destaca Paulo Henrique.

A exposição não tem sua concepção curatorial estruturada a partir de uma temática narrativa, mas na diversidade das poéticas desenvolvidas. Tem em seu escopo a preocupação de propor reflexões acerca da permanência, do deslocamento dos artistas e da relevância do valor histórico de uma produção que, por vezes, foi registrada ao longo do tempo à margem da história da arte nacional.

Com a maior parte de artistas naturais do Centro-Oeste, a exposição conta ainda com nomes de outros estados que escolheram a região para residir e construir suas trajetórias.

Muitos deles, em especial nos últimos anos, com a oferta de residências artísticas no Brasil e em outros países, tiveram a oportunidade de viver em importantes centros de formação e consumo de arte contemporânea, resultando em trocas para a continuidade do desenvolvimento de suas pesquisas.

Embora seja uma celebração da diversidade, é notória a reduzida presença feminina na mostra, o que, de certa forma, é reflexo de um contexto histórico a ser superado não somente no Centro-Oeste, mas no Brasil. “Vários outros artistas, em especial mulheres, poderiam estar presentes, porém em razão do limite do espaço expositivo, foi adotado como critério de escolha artistas cujos trabalhos oferecessem entre si possibilidades de leituras e conversas possíveis”, destaca o curador da mostra.

Um dos participantes da mostra, o artista brasiliense João Angelini, ao divulgar o evento em suas redes sociais, afirma: “Imagina uma exposição que é parte importante da história da produção do Centro-Oeste.” E acrescenta: “Não é coincidência que dentro desse acervo e dentro dessa exposição reconheço outras figuras também definidoras do artista e pessoa que sou. Amigos, irmãos, mestres, alunos e parceiros de vida reunidos ali. Reunidos porque todos nós tivemos nossa história e trajetória determinada pela política pública da cidade de Anápolis”.

Para saber mais detalhes sobre a exposição, é só acessar o site bit.ly/expoconversas, desenvolvido exclusivamente para sua divulgação. Lá estão informações sobre cada um dos artistas e suas narrativas poéticas, além de texto curatorial.

Artistas que estão na mostra
Adir Sodré – MT, Adriana Vignolli – DF, André Santangelo – DF, Andrea Campos – DF, Anna Behatriz – GO, Bené Fonteles – DF, Bia Medeiros – DF, Camila Soato – DF, Carlos Sena – GO, Dalton Paula – GO, Divino Sobral – GO, Edney Antunes – GO, Elder Rocha – DF, Eliane Chaud – GO, Elyeser Szturm – DF, Enauro de Castro – GO, Estevão Parreiras – GO, Fernanda Azou – DF, Fernando Costa Filho – GO, Flávia Fabiana – GO, Gê Orthof – DF, Gervane de Paula – MT, Grupo EmpreZa – GO/DF, Grupo Trespe – GO/DF, Humberto Espíndola – MS, João Angelini – DF, Joardo Filho – GO, Jonas Barros – MT, Leonam Fleury – GO, Luciana Paiva – DF, Luiz Mauro – GO, Luiz Olivieri – DF, Marcelo Solá – GO, Matias Mesquita – DF, Miguel Penha – MT, Pedro Gandra – DF, Pitágoras Lopes – GO, Ralph Gehre – DF, Raquel Nava –DF, Rei Souza – GO, Rodrigo Godá – GO, Selma Parreira – GO, Siron Franco – GO, Talles Lopes – GO, Usha Velasco – DF, Valdson Ramos – GO, Valéria Pena Costa – DF, Wagner Barja – DF, Yara Pina – GO, Zé César – GO.

Serviço
Exposição “Conversas: resistência e convergência”
Onde: Museu de Arte Contemporânea de Goiás – Centro Cultural Oscar Niemayer – Av. Deputado Jamel Cecílio, Km 1 – Goiânia
Horário de visitação: terça a sexta, das 9h às 17h; sábado, domingo e feriado, 10h às 17h.

Com informações Ascom Prefeitura de Anápolis

Profissionais e o trabalho no ESG

*Marcus Nakagawa

A temática do ESG, o acrônimo para Environmental, Social e Governance, que em português ficaria Ambiental, Social e Governança, está cada dia mais em alta. Se colocamos o termo no Google Trends, a ferramenta que mostra as buscas nos últimos cinco anos no Brasil, vemos um crescimento a partir de junho de 2020, com picos em setembro de 2021 e no começo deste ano. Por curiosidade, o termo sustentabilidade, desde 2004 na análise do Google Trends, tem o seu pico inicial também no Brasil, em novembro de 2010.

Mas não é só nas buscas na internet, mas também é possível acompanhar a quantidade de palestras, debates, matérias nos jornais, sites e revistas. Fora o aumento de cursos sobre ESG nas mais diversas faculdades tradicionais como as não tradicionais, além de várias pós-graduações online, híbridas, presenciais e afins.

Recebo também os cursos específicos da área sobre como relatórios de sustentabilidade, GRI, SASB, como escrever um relatório de sustentabilidade, auditorias ambientais, certificações ISO, comunicação e sustentabilidade, como entrar na área de ESG, compliance ambiental e social, governança para iniciantes, enfim, muitos e muitos.

Está certo que na minha bolha das redes sociais dos algoritmos só existe ESG, sustentabilidade e empreendedores de impacto social e ambiental tentando fazer todos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Parece irônico, mas talvez se minha bolha não fosse uma bolha, o mundo e as pessoas estariam bem melhor.

Mas esta não é a realidade! Nas minhas aulas sempre coloco que a evolução da nossa estadia aqui no Planeta Terra está ficando cada vez mais complexa. Por exemplo, para as empresas que antes tinham que produzir e entregar o produto ou o serviço; agora têm que produzir, comunicar, criar desejo, concorrer, vender, analisar o pós-venda, entender a jornada do consumidor, analisar o UX (user experience), pesquisar o que deu certo etc. Pois é, e ainda precisam gerenciar os seus impactos sociais e ambientais, gerenciar e apoiar os stakeholders, ver suas externalidades, mensurar o engajamento dos colaboradores etc. Em razão desta complexidade citada, o trabalho e os profissionais do ESG estão sendo requeridos.

Como tenho muito contato com estudantes, ex-alunos e alunas e profissionais do mercado acabo percebendo também uma onda de pessoas querendo entrar nesta área. Inclusive, faço uma curadoria de vagas no LinkedIn toda semana, para me atualizar, para divulgar e para saber o que o mercado está exigindo. Minha amiga Sonia Favaretto, uma super referência na área ESG, inclusive, citou esta minha ação voluntária no seu último artigo com dicas de como entrar nesta área.

Mas afinal, realmente estão sendo criadas muitas vagas nesta área? Ou é só uma percepção enviesada?

Que a temática está na moda é verdade, agora que as grandes empresas estão com dificuldade de encontrar pessoas capacitadas para tal área é uma realidade. Tenho acompanhado algumas vagas por meses que parecem não fechar, além de contatos pessoais de headhunters pedindo indicações específicas. Tenho visto também muitas mensagens de pessoas saindo de uma empresa e indo para outra nesta mesma área. Às vezes, percebo a dificuldade das empresas de descreverem as vagas específicas. São muitas dificuldades nesta área em crescimento.  

Na Abraps, Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável, que tenho a honra de ser o idealizador e um dos fundadores, criamos o programa Fellows, que já está terminando a sua terceira turma, com profissionais nesta área em começo de carreira e que serão os futuros líderes. A troca de conhecimento e informações é maravilhosa, principalmente, quando temos o prazer de contar com profissionais que iniciaram a temática no país palestrando e debatendo para o desenvolvimento pessoal e profissional destes Fellows. Além disso, existe a oportunidade de mentorias voluntárias com cada um dos participantes com estes pioneiros do Brasil.

Para quem está buscando trabalho na área ou está se informando sobre este mercado, é bom estudar bastante, pois assim como em todas as áreas, existem os aproveitadores que estão fazendo mentorias e orientações sem ter trabalhado ou conhecer profundamente a área. Muito cuidado!

O importante é que continuamos na nossa busca pelo desenvolvimento sustentável e pelo termo mais técnico da empresa: o ESG, seja juntos na Abraps, empresas, ONGs, negócios de impacto social e ambiental, ou, ainda, na Academia. E precisamos de mais e mais pessoas para trabalharem e serem profissionais que se dedicam ao que realmente importa para as pessoas e para o mundo. Venha ser um profissional pelo desenvolvimento sustentável!

*Marcus Nakagawa é professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e conselheiro da Abraps; idealizador da Plataforma Dias Mais Sustentáveis; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida. Autor dos livros: Marketing para Ambientes Disruptivos, Administração por Competências e 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo (Prêmio Jabuti 2019).

McDia Feliz 2022 acontece em 27 de agosto

A próxima edição do McDia Feliz, uma das principais campanhas do país em arrecadação de fundos para causas infantojuvenis, já tem data confirmada: 27 de agosto. Neste dia, toda a renda gerada com as vendas de sanduíches Big Mac será revertida para o Instituto Ronald McDonald, que promove a saúde e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer e suas famílias, e para o Instituto Ayrton Senna, que contribui para ampliar oportunidades para os jovens por meio da educação.

A campanha é considerada uma das principais iniciativas para arrecadação de fundos em prol de causas infantojuvenis no país, além de ser uma das mais sólidas, chegando este ano a sua 34ª edição. Em 2021, o McDia Feliz arrecadou R$ 22.5 milhões, representando um crescimento de 13% em relação ao ano anterior, que beneficiaram 67 projetos de 57 instituições que atuam com oncologia pediátrica lideradas pelo Instituto Ronald McDonald, localizadas em 20 estados brasileiros mais o Distrito Federal, além de projetos educacionais conduzidos pelo Instituto Ayrton Senna, que apoiará mais de 170 mil educadores, beneficiados com conteúdos de educação pública de qualidade, e 4 mil escolas, em aproximadamente 800 municípios.  No total, desde 1988, cerca de R$350 milhões já foram arrecadados pelo McDia Feliz.

“O McDia Feliz é parte do compromisso de usar a nossa escala para impactar positivamente a sociedade. Todos os nossos colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes se unem em prol de um único objetivo: promover saúde e qualidade de vida e contribuir com a educação de nossas crianças e adolescentes. A campanha nos enche de orgulho e o resultado de 2021, com arrecadação maior do que o ano anterior, mesmo em uma situação econômica desafiadora, nos motiva para uma edição ainda mais especial este ano”, comenta Paulo Camargo, presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, franquia responsável pela operação do McDonald’s na América Latina e Caribe.

“Todos nós temos o potencial de gerar mudanças e impactar de forma duradoura a vida de milhares de crianças e jovens e suas famílias que precisam de apoio. Em 2021, tivemos um McDia Feliz regado a amor e solidariedade, que gerou muitas oportunidades para diversas crianças em tratamento oncológico. Por isso, convido a todos a participarem novamente dessa grande festa pela vida, pois cada ajuda é essencial e muito importante para atingirmos nossos objetivos e contribuir para elevar ainda mais as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer no Brasil”, destaca Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald.

“Com o McDia Feliz, chegamos a vários públicos, desde empresas parceiras, que compram os tíquetes antecipados, até pessoas que transformam Big Macs em educação indo aos restaurantes no dia da campanha. Isso nos permite ampliar ainda mais o alcance do trabalho do Instituto Ayrton Senna, beneficiando milhares de estudantes brasileiros com a oportunidade de um desenvolvimento pleno. Afinal, são jovens que também tiveram sua aprendizagem comprometida durante a pandemia nesses dois últimos anos”, afirma Roberto Campos de Lima, vice-presidente de Expansão e Relações Institucionais do Instituto Ayrton Senna.

Informações sobre os valores e a venda antecipada de vouchers para o McDia Feliz serão divulgadas em breve. A campanha é a maior ação social do McDonald’s na região e faz parte da estratégia de atuação ESG da Arcos Dorados, Receita do Futuro.

Sobre o McDia Feliz – O McDia Feliz é o principal evento beneficente do McDonald’s e, atualmente, é uma das maiores mobilizações em prol de crianças e adolescentes no Brasil. A campanha é realizada no país desde 1988, gerando recursos para as instituições apoiadas pelo Instituto Ronald McDonald, que atuam para proporcionar mais saúde e qualidade de vida a crianças e adolescentes com câncer. Em 2018, o projeto ampliou seu impacto para beneficiar outra causa de grande importância para o país, a Educação, contribuindo para as ações do Instituto Ayrton Senna. Desde sua primeira edição, mais de R$350 milhões já foram arrecadados pelo McDia Feliz.

Casag assume gestão do Cel de Anápolis

A Caixa de Assistência dos Advogados (Casag) passa a gerir o Centro de Cultura, Esporte e Lazer (Cel) de Anápolis. O Conselho Seccional da OAB-GO aprovou nesta semana o projeto de transferência da gestão do espaço da subseção de Anápolis para a Casag por prazo determinado (2022-2024).

O processo de número 202203324, de autoria da diretoria da OAB-GO, da presidência da subseção de Anápolis e da presidência da Casag, foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros seccionais. Conforme a relatoria da conselheira Priscilla Santana Silva, neste período de três anos, a Casag ficará responsável pela gestão, manutenção e os investimentos necessários no clube. 

O presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, afirmou que essa é mais uma medida em prol da advocacia de Anápolis e de todo o Estado de Goiás. “A Seccional e a subseção estão trabalhando unidas para trazer sempre mais benefícios a todos”, destacou. 

O presidente da Casag, Jacó Coelho, por sua vez, destacou a importância da nova missão. “O grande compromisso da Casag é fazer com que o Cel de Anápolis, assim como o de Aparecida, receba os devidos investimentos e atraia eventos que viabilizem economicamente essas estruturas. Esse acordo operacional visa ao uso de forma adequada dos recursos da advocacia.” 

Já o presidente da subseção de Anápolis, Samuel Santos, que acompanhou a votação do Conselho, avaliou como positiva a medida.

“Precisamos  devolver à advocacia Anapolina o patrimônio no nível que ela merece. E esse novo formato de “Gestão Compartilhada”, além de trazer investimentos, tem como objetivo atender diretamente os anseios da Subseção.” 

Também acompanharam a votação: os conselheiros seccionais por Anápolis Thiago Neri e Wandir Allan; Rayane Ramos, Arinilson Mariano. Clique aqui e veja ementa e acórdão.

Voto

No voto aclamado pelos conselheiros seccionais, a relatora afirma que a Casag possui uma gestão desburocratizada e detém condições financeiras mais robustas e recursos suficientes para arcar com as despesas e realizar os investimentos necessários para as melhorias necessárias no Cel de Anápolis.  

“Além disso, a Casag tem a possibilidade de firmar parcerias com empresas privadas, o que certamente poderá contribuir para a melhoria do clube, favorecendo assim aos advogados e advogadas da região que o utilizam. A gestão do Cel da Subseção de Anápolis está em consonância com os objetivos assistenciais da Casag do Estado de Goiás, na forma do que determina o artigo 143 do Regimento Interno da OAB/GO”, afirmou a relatora.

Clique aqui e veja o voto

Espaço

Inaugurado em 26 de setembro de 2009, o Cel de Anápolis conta com área verde, piscinas adulto e infantil, sauna, vestiários, dois campos de futebol society, quadras de vôlei, peteca e tênis, quiosque com toaletes, parque infantil, salão de festas de 1.200 metros quadrados, com acústica e central de ar-condicionado e um novo salão para eventos com capacidade para 100 pessoas. O espaço é amplamente utilizado pelos advogados e advogadas da região e seus convidados para momentos de lazer e esporte.  

O clube recreativo terá uma Diretoria composta por três membros: o Presidente indicado pela Casag (o tesoureiro da Caixa de Assistência, Rodrigo Guedes), um diretor indicado pela subseção de Anápolis (o conselheiro seccional Wandir Allan) e um Diretor indicado pela seccional (o secretário-geral da subseção de Anápolis Leandro Viturino).

Com informações A Redação

UOL Meu Negócio lança soluções gratuitas para PME’s

Para que os pequenos e médios empreendedores tenham mais facilidade para gerenciar seus pedidos, clientes e pagamentos, o UOL Meu Negócioplataforma de serviços digitais voltada ao pequeno empreendedor, lança duas soluções gratuitas: “Vende Fácil” e “Conecte”.

O aplicativo Vende Fácil é uma tecnologia que funciona como um catálogo on-line que possibilita que os empreendedores, acostumados a venderem por meio das redes sociais, possam organizar, divulgar e compartilhar seus produtos e serviços. Por meio dele, também é possível realizar vendas e receber pagamentos com o PagSeguro, no qual o empreendedor consegue gerar links de cobrança aos clientes, além de acompanhar em tempo real os status de cada compra.

O “Conecte” traz uma solução focada nos empreendedores digitais, a fim de garantir a presença gratuita na internet. Permite ao usuário reunir informações importantes do seu negócio em um único lugar, como: telefone, e-mail e redes sociais. Dessa maneira, o programa visa atingir pequenos negócios que não sabem por onde começar para ter uma presença digital.

Ricardo Leite, Diretor de Produtos do UOL Meu Negócio, ressalta:

“O UOL Meu Negócio tem como objetivo ser referência em serviços digitais que apoiam o micro e pequeno empreendedor. Com este lançamento, reforçamos o nosso propósito em ajudar os empreendedores brasileiros a terem sucesso em seus negócios, oferecendo cada vez mais ferramentas necessárias para que o público PME tenha sucesso em suas vendas”.

UOL Meu Negócio possui um portfólio completo de soluções que atendem às necessidades específicas do pequeno e médio empreendedor, como registro de domínios, criador de sites, hospedagem, e-mail profissional e muito mais, além da Loja VirtUOL, a plataforma ideal para quem quer começar a vender pela internet. A marca também oferece ferramentas de gestão do negócio e marketing digital.

O “Conecte” já se encontra disponível e o download do aplicativo “Vende Fácil” pode ser feito diretamente na App Store e Play Store.

Sobre o UOL Meu Negócio: Parte do UOL Host, o UOL Meu Negócio ajuda o empreendedor brasileiro a construir sua história de sucesso. Em um único lugar, ele encontra as ferramentas ideais, independentemente da etapa do seu negócio, aliadas a muito conteúdo de qualidade para torná-lo ainda mais profissional. Com o UOL Meu Negócio o micro e pequeno empreendedor tem o apoio necessário para conquistar seu negócio de sucesso.

Sicredi Cerrado GO distribui R$ 6,5 milhões entre os associados

A Sicredi Cerrado GO – instituição financeira cooperativa integrante do sistema Sicredi, com atuação em cidades de Goiás – retornou R$ 6,5 milhões aos seus associados referentes à participação no resultado de 2021. Em dezembro, foram creditados R$ 2,6 milhões, em remuneração do capital social depositado na cooperativa. E, agora, mais R$ 3,9 milhões foram distribuídos, conforme a utilização de produtos e serviços, seguindo proposta aprovada em assembleia, sendo 70% em conta capital e 30% em conta corrente.

“Participar do resultado de uma Cooperativa vai muito além do momento da distribuição. Durante todo o ano, buscamos praticar taxas mais justas e um relacionamento consultivo, para agregar renda aos nossos associados”, enalteceu Zeir Ascari, presidente da Sicredi Cerrado GO.

Os programas sociais, promovidos pela Cooperativa, também contribuem com o desenvolvimento local, segundo o presidente. “O cooperativismo promove um ciclo virtuoso nas comunidades”, destacou. O extrato individual pode ser conferido nos canais de relacionamento Sicredi (app e Internet Banking) ou em uma agência. 

Sobre o Sicredi – O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5,5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros.*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.