Americanet faz sua segunda aquisição em Goiás

A empresa Americanet fez a sua segunda grande aquisição em Goiás para ampliar sua presença no mercado de internet de banda larga, telefonia móvel e TV. Comprou 100% da Newmaster Telecom, provedor regional de internet com sede em Goiânia e que atua em 32 municípios goianos, com mais de 75 mil assinantes. O valor da negociação não foi revelado.

A primeira aquisição da Americanet em Goiás foi a compra no ano passado da Omni, numa transação avaliada em R$ 60 milhões, que atende a clientes de varejo do Centro-Oeste. Com sede em Caldas Novas, a Omni conta com cerca de 25 mil assinantes, atuando em oito municípios.

A Americanet tem trabalhado para alcançar seus planos de crescimento, que não se limitam à aquisição de ISPs. A empresa prevê crescimento orgânico da sua rede. Para alcançar isso, conseguiu aprovação pelo Ministério das Comunicações (MCom) para o projeto de debêntures incentivadas no valor de R$ 300 milhões.

A empresa de telecomunicações planeja implantar uma rede de transporte, rede de acesso fixo ou móvel, centro de dados (data center) e infraestrutura de rede para telecomunicações, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Fundadores

A Americanet foi fundada em 1996 como operadora de telecomunicação, oferecendo serviços e soluções de internet, telefonia e atendimento em geral. Seus serviços de voz fixa, móvel e conectividade são para os mercados corporativo e residencial.

Ao lado do fundador Lincoln Oliveira, a Warburg Pincus é uma das maiores acionistas da empresa, com 41% do capital. A firma americana de private equity entrou na companhia há dois anos, quando comprou a participação do Axxon. A InvestTech também é sócia da Americanet.

Com informações Empreender Goiás

Brainfarma inaugura nova fábrica em Anápolis

A Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. inaugurou nesta quarta-feira (24/8) a sua nova fábrica no Distrito Industrial de Anápolis (DAIA). Foram investidos R$ 416 milhões, numa área de 12,7 mil metros quadrados. Trata-se de uma das maiores fabricantes de medicamentos do Brasil e subsidiária da Hypera Pharma em Goiás.

O investimento faz parte do projeto do grupo Brainfarma, anunciado em 2021, de investir R$ 2 bilhões em Goiás, com expectativa de gerar até 2 mil empregos. Atualmente, a indústria possui 4,6 mil colaboradores. A capacidade de produção da nova fábrica é de 38 milhões de unidades de medicamentos por ano, como colírios e remédios injetáveis.

“Os empregos oferecidos aqui vão dar mais dignidade às pessoas, fazendo com que haja aumento de renda das famílias”, afirmou o governador Ronaldo Caiado, que participou da inauguração. Ele também ressaltou a utilização de tecnologia de ponta na nova fábrica no DAIA, que permitirá a fabricação de produtos anteriormente importados da Espanha e dos Estados Unidos.

“Temos de deixar de ser importadores de matéria prima. Nós sentimos isso no período da pandemia de Covid-19, quando ficamos limitados à importação de produto ativo da Índia ou da China”, comentou.

Para o governador, a inauguração é um passo importante para transformar Goiás no maior polo farmoquímico do país.

Com informações Empreender em Goiás

Brasil deve aumentar produção de biogás em 15 vezes até 2030, projeta associação

O volume de biogás produzido no Brasil deverá aumentar 15 vezes até 2030, projeta a Associação Brasileira de Biogás (Abiogás). Segundo a entidade, que discutiu o tema na Fenasucro & Agrocana, o potencial do país é de 100 milhões de metros cúbicos do produto por dia, mas a quantidade gerada em 2021 foi de apenas 2,3 milhões. Até 2030, a previsão é que a capacidade diária atinja 30 milhões.

Durante a feira em Sertãozinho (SP), uma empresa apresentou um gerador de eletricidade movido a biogás. A tecnologia, que tem engenharia brasileira, deve reduzir a dependência do mercado externo, já que este tipo de equipamento é importado.

Segundo o presidente da Abiogás, Alessandro Gardemann, a obtenção de biogás experimentou um crescimento de dez vezes nos últimos dez anos. E, nos próximos oito, os investimentos industriais deverão chegar a R$ 60 bilhões, principalmente por parte das usinas sucroenergéticas, que serão, também, as principais beneficiadas.

O biogás é uma mistura de gás carbônico com metano utilizada na geração de energia elétrica e combustível. É extraído do processamento, por meio de biodigestores, de qualquer resíduo orgânico, como bagaço e palha da cana-de-açúcar, palha de arroz e de milho, caroço de algodão, lixo e dejetos de animais. Dessa mistura, sai o biometano, que poderá substituir derivados de fontes fósseis, como a gasolina, o diesel e o gás natural, em veículos como carros, ônibus, tratores e outras máquinas agrícolas.

Gardemann explica que o agronegócio gera muito resíduo sem destinação adequada. Além do biogás, o processamento resulta em adubo orgânico, que, aplicado nas lavouras, pode aumentar a produção agrícola. Ainda segundo ele, os produtores rurais podem diminuir custos, já que é possível aproveitar resíduos de diversas atividades dentro da mesma propriedade.

Para a gerente executiva da Abiogás, Tamar Roitman, o biogás tem potencial para gerar um grande impacto não apenas no campo, mas em toda a sociedade. “Precisamos de mais energia renovável, no combustível, no gás de cozinha, na energia elétrica. E temos uma energia que pode ser produzida localmente e chegar até as nossas residências”, afirma.

Gerador a biogás feito no Brasil

O gerador a biogás foi apresentado durante a Fenasucro pela empresa OnPower, com engenharia brasileira e motor alemão. De acordo com o gerente comercial Fernando Lemos, a feira foi palco para o lançamento nacional da tecnologia.

“Nós recebemos o biogás, que é o combustível. Ele vai para o motor, que é uma energia mecânica. O motor está acoplado a um alternador, uma engenharia elétrica. O motor, girando esse alternador, gera energia, mais ou menos parecido com aqueles pequenos geradores de bicicletas de antigamente, que faziam um farol se acender”, afirma Lemos.

O equipamento tem capacidade para abastecer o equivalente a 2,2 mil residências com um custo que varia de R$ 65 a R$ 70 por hora. Lemos explica que, diferente de outros geradores, que são acionados em situações emergenciais, este gera energia constantemente. “Pense em uma usina que vai ter energia elétrica a qualquer hora com um custo desse. É bem baixo”, disse.

A OnPower é proprietária das maiores usinas termelétricas do Brasil e da Argentina. Após identificar uma necessidade de gerar energia a partir do biogás, a empresa desenvolveu o gerador com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O mercado está aflito e corre atrás dessa máquina, já que, se não compra no Brasil, precisa importar, o que é mais caro”, afirma.

Lemos diz que o equipamento pode ajudar a reduzir sérios problemas ambientais, pois pode usar o biogás produzido a partir não apenas de sobras do agronegócio, mas de rejeitos de aterros sanitários e de estações de tratamento de água.

Biometano: menor emissão de gases poluentes

O biogás também vai permitir o uso em escala do biometano como combustível, cuja emissão de gases poluentes é menor – pode cair, em média, 80% na comparação com combustíveis fósseis. No início deste ano, a multinacional norte-americana New Holland lançou comercialmente no Brasil o primeiro trator do mundo movido a biometano.

O veículo, que começou a ser projetado em 2013, passou a ser testado no país quatro anos depois. Ele inaugura, segundo o gerente de marketing de produto, Bruno Belorini, um novo segmento de equipamentos agrícolas.

São Paulo e Rio de Janeiro são, segundo a Abiogás, os estados que mais produzem biometano. No interior paulista, a Raízen prevê inaugurar, em 2023, a primeira planta brasileira dedicada integralmente à produção do combustível. Ela será instalada no parque de bioenergia Costa Pinto, em Piracicaba (SP).

Segundo o porta voz da companhia, Frederico Saliba, vice-presidente de energia e renováveis, o projeto reforça a posição da Raízen como uma das pioneiras no uso de resíduos de processos industriais para a produção de energia em escala comercial.

Em 2020, a companhia inaugurou a maior planta de biogás do mundo, na usina Bonfim, em Guariba (SP), fruto de uma joint venture com a Geo Energética. É a primeira do Brasil a extrair biogás de vinhaça e torta de filtro, dois resíduos das usinas sucroenergéticas.

Com capacidade instalada de 21 MW e habilitada a operar durante o ano todo, a unidade tem produção anual de 138 mil MWh, o que seria suficiente para abastecer Guariba e municípios próximos. Desse total, 96 MWh foram vendidos por meio de um contrato de leilão vencido pela Raízen em 2016 e que está em vigor desde janeiro de 2021. O excedente é negociado em outros contratos.

Até 2030, o grupo pretende aumentar em 80% a produção de energia limpa e renovável, segundo Saliba.

“Temos um projeto claro de redefinir o futuro da energia e liderar a transição energética no país, de forma gradual, segura e sustentável. Em nosso plano de expansão, projetamos a instalação de ao menos 39 módulos de biogás até a safra 2030/31, atendendo à crescente demanda por soluções que contribuam para a descarbonização das cadeias produtivas”.

No caso da planta de Piracicaba, a totalidade da produção de biometano, de 26 milhões de metros cúbicos por ano, já está toda comercializada com a Volkswagen, que deve ser a primeira montadora do Brasil a utilizar o combustível em suas fábricas, e com a Yara Brasil Fertilizantes, que vai destiná-lo à produção de hidrogênio e amônia verde em Cubatão (SP).

A Volkswagen vai receber 50 mil metros cúbicos por dia e a Yara, 20 mil metros. A empresa de fertilizantes pretende fazer uma substituição gradativa do gás natural usado em seus processos, o que permitirá reduzir as emissões de gás carbônico em até 90%.

Liberdade na comercialização

Paralelamente ao otimismo com o biogás, representantes do setor de bioenergia cobraram do Ministério de Minas e Energia, durante a Fenasucro, maior liberdade para comercialização da energia elétrica produzida a partir da biomassa, que é limitada pelo Governo Federal.

O gerente comercial da BP Bunge Bioenergia, José Pinheiro, defendeu, durante seminário que comemorou os 35 anos da bioeletricidade no Brasil, que não haja intervenção estatal nesse segmento.

Já o gerente comercial de energia elétrica da Tereos, Samuel Custódio, mencionou o plano da empresa de ter, até 2030, 100% da frota de veículos abastecida com biometano e que, nesse sentido, o mercado livre poderia possibilitar ao Brasil ser referência no planeta, inclusive exportando energia e combustível.

Mas, na visão dele, o setor sucroenergético precisa receber garantias para que possa investir nesses novos mercados.

Com informações G1

Semana da Moda Goiana receberá Embaixadores de quatro países no coquetel de abertura

O coquetel de abertura do AMARÊ FASHION — Semana da Moda Goiana, marcado para o dia 31 de agosto, contará com a presença de embaixadores do Panamá, Nicarágua, Equador e África do Sul. Realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás), Sistema Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio GO), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Governo de Goiás, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), o evento também trará compradores de países como Austrália, Chile, Itália, Estados Unidos, Equador.

A expectativa do Amarê Fashion, que acontece de 31 de agosto a 03 de setembro, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia (GO), é receber mais de 12 mil pessoas. 

A Semana da Moda Goiana conta com o apoio do Senai, Organização das Cooperativas de Goiás (OCB/GO), do shopping de moda atacadista Mega Moda Park, Capricórnio e AER-44 (Associação Empresarial da Região da 44).

Serviço

Evento: AMARÊ FASHION — Semana da Moda Goiana

Data: 31/8 a 3/9/22.

Local: Centro Cultural Oscar Niemeyer

Endereço: Avenida Deputado Jamel Cecílio, Km 01 — Goiânia (GO).

Informações e Inscrições pelo site
 

Programação:

*A programação pode sofrer alterações sem aviso prévio.

BNDES lança inclusão de MEIs em programa emergencial de crédito

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia, nesta segunda-feira (22), a reabertura do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC). A novidade, na nova edição, é que o programa incluirá também microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas, além de pequenas e médias empresas, contempladas anteriormente.

Até o momento, 40 instituições financeiras já se habilitaram para operar com a linha. O programa terá vigência até dezembro de 2023.

O BNDES informou que para que uma operação de crédito seja elegível à garantia pelo programa, ela deve ser destinada a investimento ou capital de giro e ter valor entre R$ 1 mil e R$ 10 milhões, com prazo de pagamento de até 60 meses e carência entre 6 e 12 meses. A cobertura estabelecida pelo programa é de 80% do valor do contrato.

A avaliação quanto ao uso do programa como garantia em operações de crédito é de responsabilidade dos bancos operadores. Cada um deles deverá limitar a taxa de juros média de sua carteira a 1,75% ao mês. Com essas condições, a estimativa do BNDES é que serão viabilizados R$ 22 bilhões em novas operações de crédito para MPMEs e MEIs até dezembro de 2023.

De acordo com o BNDES, a ideia de priorizar fundos garantidores para MEIs e MPMEs estimula o mercado financeiro brasileiro a operar com esses segmentos. “Ao conceder garantias para quem fatura até R$ 300 milhões ao ano, o FGI/PEAC aumenta o apetite dos bancos a conceder crédito com condições mais favoráveis aos clientes”, concluiu a instituição.

Pandemia

O Programa Emergencial de Acesso a Crédito, em sua modalidade de garantias, foi instituído pela Medida Provisória 975, de 1º de junho de 2020, convertida na Lei 14.042, em agosto daquele ano. Seu primeiro período de vigência estimulou a obtenção de crédito durante a crise econômica decorrente da pandemia da covid-19, visando apoiar principalmente as pequenas e médias empresas (PMEs), associações, fundações de direito privado e cooperativas, excetuadas as cooperativas de crédito.

A reabertura foi propiciada pela Medida Provisória 1.114/22, de 20 de abril de 2022, com a finalidade de contratação de novas operações até 31 de dezembro de 2023. 

As informações são da Agência Brasil

Fortalecimento do turismo anapolino é tema de encontro do COMTUR

O próximo dia 25 será palco de encontro do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), que trará foco para ideias que fortaleçam o turismo em Anápolis de forma integrada. Os interessados podem se inscrever até o dia do evento, que começa às 19h no Hotel Denali, pelo link. Participantes inscritos através do Sebrae receberão certificado.

O desenvolvimento turístico de negócios será debatido em palestras com representantes do poder público, privado, instituições bancárias, Sistema S, universidades, faculdades e sociedade civil. Para o secretário de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura, Alex Martins, “é uma ótima oportunidade de fortalecer o conselho e debater temas junto à população, estruturando cada dia mais o turismo local”.

De acordo com o vice-presidente do COMTUR, Wilton Alves Ferreira Júnior, além de sensibilizar a população e os empresários a respeito do turismo de negócios de Anápolis, o objetivo do evento é criar rotas turísticas para negócios, educação, religioso e gastronomia.

Serviço

Data: 25 de agosto
Local: Hotel Denali – BR 153, n° 3661, KM 2, Fazenda Barreiro do Meio, Anápolis
19h: Abertura institucional
19h30: Anápolis e suas histórias (palestra)
20h: A importância do turismo para a economia local (palestra)

Com informações Portal Contexto

Estudo da PwC aponta os principais desafios do setor de mineração

O alto preço das commodities e a eficiente gestão de custos no setor de mineração impulsionaram o crescimento das receitas das empresas do setor em 32% em 2021 e o lucro líquido dessas empresas em 127% no mesmo período. Esse é o resultado de uma pesquisa global realizada pela PwC com as 40 maiores mineradoras do mundo.

Mesmo sendo uma das atividades industriais que mais contribuem para o PIB do Brasil, o futuro da mineração também é cheio de incertezas e desafios. Um dos principais, segundo o estudo da PwC, é o aumento da produção dos considerados “minerais críticos”. São elementos essenciais para a geração de energia limpa e redução na emissão de poluentes, como, por exemplo, lítio, níquel, cobalto e grafite para armazenamento de energia; cobre e alumínio para energia de transmissão; e elementos de silício, urânio e terras raras para geração de energia solar, eólica e nuclear. O fornecimento desses minerais terá desafios para atender a demanda em curto prazo.

O mundo será capaz de cumprir suas metas líquidas de zero poluente somente se a indústria da mineração aumentar substancialmente a produção, o que coloca um imperativo estratégico na agenda das 40 maiores mineradoras do mundo: realizar grandes investimentos em exploração, produção, processamento e refinar de forma responsável e sustentável.

Uma nova geração de mineradoras fora das “top 40” está se posicionando rapidamente para entregar esses minerais críticos.

“Essas empresas são altamente focadas em atender às expectativas em evolução das partes interessadas e têm colhido os frutos de atuar com agilidade nessa mudança no mercado de mineração; além disso, estão explorando novos modelos de negócios e parcerias criativas para entregar maior valor ao longo de toda a cadeia de suprimentos”, analisa Adriano Correia, sócio da PwC Brasil.

As iniciativas para redução nas emissões exigirá mais mineração, de acordo com o estudo. Os sistemas de energia de baixa emissão do futuro – energia solar e eólica, veículos elétricos e baterias em escala de rede – terão alta demanda de materiais. A produção de uma fazenda solar requer três vezes mais recursos minerais que uma usina de carvão de tamanho semelhante e a construção de um parque eólico precisa de 13 vezes mais que uma usina a gás comparável.

A demanda por minerais críticos deverá crescer significativamente ao longo das próximas três décadas. A Agência Internacional de Energia estima que a demanda anual para suprir as tecnologias de energia limpa vai ultrapassar US$ 400 bilhões até 2050, mas fornecer recursos para a transição energética não é simplesmente uma questão de minerar mais dos mesmos materiais da mesma maneira. Em vez disso, o mundo precisará de mais minerais críticos e matérias-primas para alimentar a economia global do futuro, e esses recursos precisarão ser extraídos de forma sustentável.

Outros desafios

As práticas ESG (responsabilidade social, sustentabilidade e governança) também são um grande fator para a evolução do negócio da mineração, como constata a pesquisa da PwC. “Essa conduta não é mais opcional ou um ponto de diferenciação: é o padrão operacional mínimo. As partes interessadas estão aumentando a pressão e licenças sociais robustas, desinvestimentos responsáveis e transparência fiscal serão importantes para o sucesso”, afirma Adriano Correia. Portanto, práticas ESG devem ser consideradas centrais para empresas mineradoras. Isso levará a resultados sustentáveis que geram valor e crescimento, ao mesmo tempo em que fortalecem o meio ambiente e as sociedades.

O estudo da PwC aponta outros desafios para as mineradoras: preços para minerais críticos podem ser voláteis e novos projetos levam tempo para permitir financiar e construir. Além disso, os recursos minerais estão se esgotando e a geopolítica continua a apresentar uma gama de riscos.

“Para complementar o quadro, as expectativas em relação a ESG estão aumentando, o que significa que as mineradoras devem acompanhar o ritmo dessa mudança”, acrescenta o líder do setor de Mineração e Siderurgia da PwC Brasil.

Segundo o estudo da PwC, algumas das respostas para superar esses desafios são avaliar a exposição a minerais críticos e trabalhar onde eles precisam estar, revisitar a estratégia de negócios e identificar oportunidades para possuir mais da cadeia de suprimentos ou fazer parceria com os usuários finais e fabricantes de equipamentos originais. Também é preciso ter capital e fluxo de caixa estrategicamente adequados para atender às necessidades da transição para a emissão de poluente zero, além de construir confiança com as partes interessadas e fortalecer licença social da mineração para operar, aumentando o foco em ESG.

O estudo completo pode ser acessado em:

https://www.pwc.com/gx/en/energy-utilities-mining/assets/global_mine_report_2022.pdf

Sobre a PwC Brasil

Na PwC, o nosso propósito é construir confiança na sociedade e resolver problemas importantes. Somos um Network de firmas presente em 155 países, atuando no Brasil há mais de 100 anos, dedicados à prestação de serviços de qualidade em auditoria e asseguração, consultoria tributária e societária, consultoria de negócios e assessoria em transações. Saiba mais sobre a PwC e nos diga o que é importante para sua empresa ou carreira, visitando nosso site.

Apesar de complexas, obras de aeroportos são importantes vetores de desenvolvimento local

Num mundo cada vez mais globalizado, uma infraestrutura como um aeroporto ganha especial importância como um importante vetor de desenvolvimento econômico e urbano. Cidades aeroportuárias crescem em sinergia com as atividades e serviços ligados direta e indiretamente à aviação, atraindo mão de obra e público consumidor qualificados e também inúmeras empresas, que geram divisas e empregos para toda a região.

Igualmente proporcional a sua importância, é também a complexidade desse tipo de obra, especialmente por causa da questão da segurança que permeia todas as etapas da construção de um aeroporto. Com mais de 15 anos de experiência e atualmente respondendo pelo comando das obras daquele que será o maior aeroporto voltado para a aviação de negócios no Centro-Oeste – o Antares Polo Aeronáutico, que está sendo construído na cidade de Aparecida de Goiânia -, o engenheiro civil Breno Rojas fala um pouco dos desafios desse tipo de construção.

“Um aeroporto é, de fato, um empreendimento de grande complexidade, tanto que no Antares, por exemplo, foram necessários 10 anos de estudos técnicos e ambientais para viabilizar o empreendimento e depois aprovar o projeto junto aos órgãos reguladores”, destaca Rojas. Ele lembra, inclusive, que para o projeto do Antares foi necessário alterar o plano diretor de Aparecida de Goiânia, município que integra a região metropolitana de Goiânia. “Foi preciso criar normas legais que impeçam construções que afetem a segurança da aviação em torno do aeroporto”, lembra.

Breno explica, ainda, que uma obra de aviação precisa seguir normas técnicas preconizadas pela Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB), pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO).

*Pista*

Dentre as estruturas existentes em um aeroporto, a pista de pouso e decolagem, segundo explica Breno, é a que requer mais cuidados durante a execução do projeto. “A pista é o item mais importante, até porque toda a concepção do projeto de um aeroporto parte dessa estrutura. É a partir dela, da sua extensão, largura, da sua posição geográfica, é que se definirá o porte e os tipos de aeronaves que poderão operar no local”, explica o engenheiro.

Para demonstrar o quão a pista é fundamental para um projeto de aviação, Breno Rojas toma como exemplo o próprio Antares Polo Aeronáutico.

“Recentemente foram feitas melhorias no projeto e uma das alterações realizadas foi a inclusão de saídas rápidas em alças de 45 graus na pista, para as aeronaves que estiverem em operação de pouso poderem sair rapidamente da pista em alta velocidade. Isso possibilitará um número maior de operação de pouso e decolagem com total segurança”, esclarece.

Segundo o engenheiro, também foi alterada a largura da pista, fazendo com que aeronaves com com envergadura de até 50 metros de asas façam operações, desde que se obedeça a capacidade máxima de carga de 64 toneladas. “A largura maior de pista traz mais segurança para aeronaves maiores, principalmente no momento das decolagens, pois as turbinas irão operar dentro de uma área pavimentada evitando o carregamento de materiais soltos”, diz.

Outra melhoria relevante, destacada pelo gestor da obra, foi a elevação do índice PCN de 30 para 35. Segundo ele, esse número de classificação de pavimento, que indica a resistência que a pista possui face às aeronaves, irá assegurar a operação de aeronaves de até 48 toneladas, como por exemplo, um Boeing 737.800 com até 80% de sua capacidade máxima de carga.

O Antares terá a possibilidade de operações tanto pelo sistema VFR (Regras de Voo Visual), quanto pelo IFR (Regras de Voo Por Instrumento). No primeiro, como o nome mesmo já diz, o piloto tem condições de fazer os pousos e decolagens por meio de referências visuais externas, já no segundo sistema a orientação da aeronave se dá pelos instrumentos de bordo. Com uma pista que terá iluminação e sinalização noturna, as operações no aeroporto poderão ser feitas de forma totalmente segura tanto à noite quanto durante o dia.

*Polo aeronáutico*
Localizado privilegiadamente no centro do País, em Aparecida de Goiânia, o Antares Polo Aeronáutico promete ser mais do que um aeroporto público privado voltado para a aviação de negócios. Atualmente no empreendimento está sendo concluída a terraplenagem da pista e já começou a execução da terraplenagem nas áreas onde serão implantados os hangares, pátio de aeronaves, terminal de embarque e o estacionamento.

“Só com esse trabalho de terraplanagem movimentamos cerca de 500 mil m3 de terra e até novembro deste ano iremos fechar um acumulado de 1 milhão de metros cúbicos, o que equivale a 85 mil viagens de caminhão basculante”, cita o engenheiro civil.

Serão mais de 650 mil metros quadrados (m²) voltados para a construção de hangares, que além de aeronaves, estarão preparados para receber empresas dos mais variados segmentos da aviação, como operadoras de táxi-aéreo, empresas de logística, manutenção de aeronaves, escola de aviação, serviços aeromédicos e outros.

Com investimentos da ordem de R$ 100 milhões e ocupando uma área total de 2 milhões m², o Antares é um empreendimento capitaneado por um consórcio formado por empresas goianas, dentre elas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações. A previsão de conclusão da primeira fase da obra, já com terminal de passageiros, estacionamento, portaria e 72 hangares já entregues funcionando, é para o final de 2024.

Chegada do 5G em Anápolis deve ocorrer em 2023

Com algumas capitais brasileiras já se preparando para receberem a tecnologia 5G, como Goiânia, ficou a dúvida: e as outras cidades do país? Quando receberão? Para Anápolis, a previsão é de que a tecnologia chegue somente em julho do próximo ano, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Agência prevê a chegada do 5G em outras cidades de Goiás em 2023. Inicialmente, em janeiro, está previsto a chegada para Aparecida de Goiânia, que ultrapassa os 500 mil habitantes. Depois, em julho, é prevista a adoção da tecnologia 5G para municípios com número menor de população, como Anápolis e Rio Verde.

Apesar da previsão prevê um prazo maior, a Anatel destacou que os equipamentos deverão ser instalados já na próxima semana e passarão por testes Caso os testes sejam concluídos, o sinal poderá ser liberado antes do prazo.

Com informações Portal Contexto

C&A inaugura loja em Anápolis

Apostando no potencial de Anápolis, a loja de vestuário C&A inaugurou mais uma grande loja, repleta de novidades, na rua Engenheiro Portela, no Centro da cidade.

Até o momento, mais de 25 colaboradores já foram contratados para atuarem no projeto de expansão da marca no município goiano.

A loja foi inaugurada no início do m~es e faz parte da estratégia de negócios C&A Fashion Tech. O objetivo é expandir os formatos de atendimento para atender as novas formas de compra dos clientes, sobretudo a online.

A unidade é a segunda em Anápolis e a 10ª em Goiás. O espaço é voltado não somente para roupas, como também para acessórios, cosméticos, linha esportiva, calçados e o denominado “fashiontronics“, que é a venda de celulares e relógios.

Novidades 

A nova loja conta com o modelo operacional denominado “Ship From Store“. Basicamente, esta nova funcionalidade utiliza os produtos já existentes no estoque da C&A no município para atender com maior agilidade a demanda dos clientes anapolinos e de cidades vizinhas que tiverem realizado o pedido de forma digital.

A companhia conta agora também com atendimento e apoio via WhatsApp para pedidos realizados online.

São três distintas formas de “Clique & Retire”. Na primeira, o cliente realiza a compra digitalmente e pode retirar o produto presencialmente no dia seguinte.

Pelo formato expresso, logo que a compra é finalizada, é possível realizar a retirada em até 2 horas. Já a terceira modalidade é o Clique & Retire Drive Thru.

Por fim, o comprador poderá aproveitar a tecnologia “Corredor Infinito”, onde é possível visualizar de forma rápida todo o estoque, tanto e-commerce como de outras unidades, para encontra o produto desejado. Após encontrá-lo, é possível ainda optar por receber em casa ou retirar na loja.

Com informações Portal 6