Kekala inaugura primeira loja de rua em Quirinópolis (GO)

A Kekala Custom Picolé, marca responsável por criar o primeiro picolé do mundo que pode ser recheado na hora, inaugurou sua primeira loja de rua na cidade de Quirinópolis (GO), que conta com 50 mil habitantes. 

A arquiteta Nathalia Jacinto conheceu a marca através de uma amiga e logo se apaixonou pelo produto, decidiu investir e se tornar a primeira franqueada com uma unidade de rua. A loja traz todas as características instagramáveis já conhecidas da Kekala, com mesas e bancos personalizados em formato de picolé, e já se tornou um point em Quirinópolis.

“Quando experimentei o picolé pela primeira vez, me apaixonei. Entendi que ali havia uma oportunidade de negócio e resolvi sair da minha zona de conforto e empreender.”, conta Nathalia.

A marca já bem conhecida nas redes sociais acumula mais de 197 mil seguidores em sua página oficial do Instagram. Com uma vitrine toda projetada para gerar um apelo visual, que instiga as pessoas a mostrarem sua experiência em suas redes sociais de forma espontânea, essa interação movimenta as redes fazendo que a cada lançamento da Kekala, um novo recorde de visualizações seja batido.

 “Com o objetivo de oferecer o melhor picolé do mundo, proporcionamos além de um produto de altíssima qualidade, uma experiência de consumo tão diferente e instagramável aos clientes, que faz com que eles tenham vontade de compartilhar nas redes sociais. Assim, de forma espontânea, influenciamos mais pessoas a experimentarem”, explica Amanda Tonon, CEO da marca.

A divertida experiência de montar seu próprio picolé, com suas mais de 300 combinações de montagem faz com que cada picolé seja único. Também chamado de “o melhor picolé do mundo”, a sobremesa vai além do sabor, a montagem altamente instagramável fez com que a popularidade da marca se desse de forma espontânea pelas redes sociais.

“Já nos primeiros dias com a loja funcionando, vi o quanto o produto é bem aceito pelo público. O suporte da franqueadora e o produto em si, que os clientes adoram, fazem com que seja um empreendimento satisfatório”, comenta Nathalia.

A marca já conta com 70 unidades em formato de quiosque espalhados por todo o Brasil. Entre os recheios e coberturas, estão sabores como Leite Moça, Ninho, Ferrero, entre outros. Os produtos são apresentados de forma “hipnotizante” durante toda a montagem numa vitrine inédita elaborada pela empresária.

MRV integra, pelo 7º ano consecutivo, carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3

A MRV, uma empresa do grupo MRV&CO, foi novamente selecionada para integrar a 18ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3). Com participação há 07 anos consecutivos, em 2023 a companhia conseguiu melhorar seu Score em 11 pontos percentuais em comparação a lista divulgada em 2022.

A nova carteira vale entre os meses de janeiro a dezembro de 2023 e reúne 70 ações de empresas de 37 setores da economia. Neste ano, o número de companhias participantes passa a ser superior ao anterior, com a inclusão de mais 23 instituições.

O ISE B3 é conhecido por ser um indicador de desempenho de práticas ESG das companhias listadas na B3, assim, empresas com forte comprometimento em ações Ambientais, Sociais e de Governança Corporativa são reconhecidas. Além disso, o indicador ajuda os investidores a tomarem suas decisões e a priorizarem companhias que realmente estão preocupadas com questões de sustentabilidade em seus negócios, ou seja, as que realmente estão trabalhando para um desenvolvimento mais sustentável no longo prazo.

“Para nós é muito significativo sermos reconhecidos mais uma vez neste índice que é tão importante para o desenvolvimento das organizações que investem em práticas voltadas ao ESG. Existe um grande empenho de toda a companhia para elevar o número e o nível de todas as ações de sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa. Ver o nosso nome novamente na lista confirma o nosso propósito e nos mostra que estamos no caminho certo”, afirma Raphael Lafetá, diretor executivo de Relações Institucionais e de Sustentabilidade da MRV.

A MRV, também faz parte da Iniciativa Brasileira do Pacto Global da ONU, desde 2016, e é uma das empresas apoiadoras institucionais.   A iniciativa tem como objetivo mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção de medidas ESG tendo como base os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

Contribuintes têm até 31 de janeiro para se enquadrar no Simples Nacional

Para solicitar o enquadramento no Simples Nacional, os empresários têm até o dia 31 de janeiro para fazer a opção. O regime tributário é facilitado e simplificado para micro e pequenas empresas de pequeno porte (que permite o recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. Além disso, conta com alíquotas diferenciadas conforme o faturamento da empresa.

O Brasil registra uma força motora em sua economia. Segundo dados inéditos da Atlas dos Pequenos Negócios lançado em 2022 pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Nacional (Sebrae), a exemplo desse impulso, apenas com a renda gerada pela atividade de Microempreendedores Individuais (MEI), juntamente com as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), o segmento gera uma renda mensal para os empreendedores de R$ 35 bilhões, o que representa aproximadamente R$ 416 bilhões por ano. Segundo dados do Mapa Empresas do Governo Federal e do portal Simples Nacional, Goiás registra mais de 720 mil empresas optantes pelo regime tributário, incluindo os microempreendedores.

No acumulado de 2022, o Brasil já supera a marca de 1,5 milhão de empregos gerados, sendo as micro e pequenas empresas responsáveis por 1,1 milhão (72% do total). Por sua vez, as médias e grandes criaram 327,2 mil vagas (21%). Vale lembrar que as micro empresas são aquelas que têm faturamento anual de até R$ 360 mil ou emprega até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 pessoas no setor industrial. Já pequena empresa é a pessoa jurídica que possui rendimento anual de até R$ 4,8 milhões por ano ou emprega de 10 a 49 pessoas no comércio e serviços ou de 20 a 99 pessoas na indústria. As informações são do Sebrae, a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgadas em julho do último ano.

Apesar de ser um regime facilitado, o empresário deve cumprir algumas condições como enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, além de observar se a área de atuação da empresa está enquadrada nas atividades permitidas. Segundo a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO), Sucena Hummel, é de suma importância que o processo seja acompanhado por um profissional da contabilidade, uma vez que impede que o empresário fuja das condições impostas.

“Nesse processo, o contador pode auxiliar o cliente, verificando se o empresário está em conformidade com as regras do Simples Nacional. Além disso, o contador orienta em toda a formalização e com qualquer débito que o empresário possa ter com os entes federativos”.

Enquadramento e as situações impeditivas

Para solicitar o enquadramento, o empresário deve acessar o Portal do Simples Nacional durante o mês de janeiro. Ao abrir o site, acessar o Simples – Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional. Assim, a empresa deverá declarar que não está em situação impeditiva à opção pelo regime tributário prevista na legislação.

Essas situações são empresas que faturam mais que 4,8 milhões ao ano, obrigadas a optar pelo regime de Lucro Real, que possuem sócios que residam no exterior, que realizem cessão ou locação de mão-de-obra, que tenham obtido no ano de início de atividades um valor superior ao limite de R$ 400 mil, e empresas que possuem débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal.

Após solicitar o enquadramento, é realizada uma verificação automática de pendências por meio da União, Estados, Distrito Federal e Municípios em conjunto e, caso não esteja irregular com qualquer ente federado, a opção é deferida. Do contrário, a opção ficará em situação de análise.

“É importante que o contribuinte se atente, pois poderá ter dívidas de origens diversas do Simples Nacional inscritos em Dívida Ativa da União, uma multa trabalhista, rodoviária federal, dívida do patrimônio da União, dentre outros. É preciso a regularização integral de toda essa dívida, seja do Simples Nacional ou não, para a regularização perante a Fazenda Nacional. Qualquer taxa em aberto como Imposto Sobre Serviço (ISS) retido na fonte, a Emissão de Relação de Serviços de Terceiro (Rest) ou Declaração Mensal de Serviços (DMS) não enviada, ou seja, qualquer débito negativado nas três esferas administrativas impede o contribuinte de aderir ao Simples”, reforça a Presidente do CRCGO.

No caso de período de análise, o empresário pode cancelar a solicitação da Opção pelo Simples Nacional, a menos que a empresa esteja em início de atividade. Vale ressaltar que não é necessário que micro empresa ou empresa de pequeno porte já optante pelo regime tributário realize uma nova opção a cada ano.

Preços de aluguéis residenciais fecham 2022 com alta de 8,25%, diz FGV

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acumulou alta de 8,25%, em 2022. No ano anterior, o indicador havia fechado com deflação (queda de preços) de 0,61%.

O índice é calculado com base em preços coletados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Belo Horizonte apresentou o maior índice de inflação em 2022, com taxa de 11,31%, depois de registrar aumento de preços 1,46% em 2021 (alta de 9,85 ponto percentual). São Paulo aparece em seguida, com taxa de 7,80%, depois de uma deflação de 1,83% (alta de 9,63 ponto percentual), no ano anterior.

No Rio de Janeiro, os aluguéis ficaram 8,34% mais caros em 2022, depois de uma inflação de 0,46% no ano anterior (alta de 7,88 ponto percentual). Porto Alegre passou de uma deflação de 0,35% em 2021 para uma inflação de 7,15% em 2022 (alta de 7,5 ponto percentual).

Em dezembro de 2022, o Ivar teve deflação de 1,19%, mais intensa do que a queda de preços de 0,36% no mês anterior. As quatro capitais tiveram deflação no mês: São Paulo (-1,06%), Rio de Janeiro (-2,41%), Belo Horizonte (-0,46%) e Porto Alegre (-1,09%).

Com informações Agência Brasil

Em 2023, MEI terá novo valor de contribuição mensal

Os Microempreendedores Individuais (MEI) terão um novo valor de contribuição mensal em 2023. O reajuste é calculado automaticamente no momento da emissão do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O valor é baseado no novo salário-mínimo, que passou de R$ 1.212 para R$ 1.320 e já está em vigor desde o dia 1º de janeiro deste ano.

Com a atualização, a contribuição previdenciária do MEI passará a ser de R$ 66,00 (5% do salário-mínimo). Enquanto que o MEI Caminhoneiro pagará R$ 158,40 de contribuição previdenciária (12% do salário-mínimo).

A presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO), Sucena Hummel explica como funciona o valor final da contribuição.

“O MEI que exerce atividades sujeitas ao ICMS pagará adicionalmente R$ 1, e aquele que exerce atividades sujeitas ao ISSQN pagará um acréscimo de R$ 5. Dessa forma, o valor mensal será entre R$ 67,00 e R$ 72,00 – a depender da sua atividade. E para o MEI Caminhoneiro equivale a R$ 159,40 e R$ 162,40”, explica.

Sucena ainda lembra que o documento vence todo dia 20 de cada mês. “O MEI deve ficar atento, pois os sistemas já estão sendo atualizados para que as guias relativas ao ano de 2023 tragam os novos valores de pagamento mensal. E o pagamento da competência Janeiro/2023 vence no dia 20 de fevereiro”.

O Sebrae alerta que o pagamento em dia do DAS, garante aos Microempreendedores Individuais diversos benefícios previdenciários como aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte.

Como emitir o DAS

Para emitir a guia, o MEI deverá acessar a seção “Já Sou MEI” do Portal do Empreendedor e escolher a opção “Pague sua contribuição mensal”. Há três formas de pagamento disponíveis: débito automático, pagamento on-line ou boleto de pagamento.

DIRF 2023: tudo o que você precisa saber para entregar a declaração

A Receita Federal já disponibilizou o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) 2023 relativo às informações do ano-calendário de 2022.

A DIRF é obrigatória para todas as pessoas físicas e jurídicas que realizaram pagamentos com retenção na fonte de Imposto de Renda, Contribuição Social, Programa de Integração Social (PIS) ,Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e também para aqueles que efetuaram pagamentos a pessoa física ou jurídica residente no exterior.

Os contribuintes têm até o dia 28 de fevereiro para entregar a obrigação. Clique aqui para fazer o download.

O que é a DIRF

A DIRF é a declaração realizada pela fonte pagadora que tem o objetivo de informar os seguintes aspectos à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil:

– Os rendimentos pagos a pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País, inclusive os

isentos e não tributáveis nas condições em que a legislação específica;

– O valor do imposto sobre a renda e/ou contribuições retidos na fonte, dos rendimentos

pagos ou creditados para seus beneficiários;

– O pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero;

– Os pagamentos a planos de assistência à saúde – coletivo empresarial, no caso de beneficiário pessoa física;

– Os valores relativos a deduções, no caso de trabalho assalariado. 

Quem é obrigado a entregar a DIRF

De acordo com a Instrução Normativa (IN) da Receita Federal Brasileira (RFB) RFB 1990/2020, deverão apresentar a DIRF:

Com retenção de Imposto

As pessoas físicas e as jurídicas que pagaram ou creditaram rendimentos em relação aos quais tenha havido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário que tenha sido por um único mês do ano-calendário, como:

  • Os estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes e as isentas;
  • As pessoas jurídicas de direito público, inclusive o fundo especial a que se refere o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;
  • As filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior;
  • As empresas individuais;
  • As caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores;
  • Os titulares de serviços notariais e de registro;
  • Os condomínios edilícios;
  • As instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; e
  • Os órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário.

Sem retenção de Imposto

Também devem entregar a DIRF as seguintes pessoas físicas e jurídicas, ainda que não tenha havido retenção do imposto:

  • Organizações regionais e nacionais que administram desportos olímpicos;
  • Candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes;
  • Pessoas físicas e jurídicas residentes e domiciliadas no país que efetuaram pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior
  • Vale ressaltar que empresas do Simples Nacional não estão dispensadas da entrega.

O que declarar na DIRF?

Na DIRF devem conter informações como:

  • Rendimentos pagos a pessoas físicas domiciliadas no país;
  • Valores de imposto sobre a renda e contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários;
  • Pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a residentes, ou domiciliados no exterior;
  • Pagamentos a plano de assistência à saúde — coletivo empresarial.
  • Sendo assim, a declaração informa todos os valores recolhidos de impostos sobre o pagamento de cada colaborador e contratados. 

Status da DIRF

Após a entrega, o contribuinte pode acompanhar o status da declaração, que pode ser:

  • Em Processamento: significa que ainda estão avaliando as informações declaradas;
  • Aceita:significa que a DIRF foi aprovada;
  • Rejeitada: significa que erros foram identificados durante o processo e o documento deverá ser retificado;
  • Retificada: significa que o relatório foi substituído integralmente por outro;
  • Cancelada: significa que a declaração perdeu todos os seus efeitos legais.

DIRF 2023

De acordo com o manual de perguntas e respostas da Receita Federal, a DIRF 2023 traz algumas novidades ao considerar:

  • Juros de mora recebidos devidos pelo atraso no pagamento de remuneração por exercício de emprego, cargo ou função.

Em julgamento de Recurso Extraordinário de nº 855091/RS, com repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os juros de mora incidentes sobre verbas salariais e previdenciárias pagas em atraso possuem caráter indenizatório e não representam efetivo acréscimo patrimonial, não compondo a base de cálculo do imposto de renda.

Dessa forma, o somatório anual dos valores pagos a título de juros de mora devidos pelo atraso no pagamento de remuneração por exercício de emprego, cargo ou função deve ser informado em campo correspondente da ficha relativa a Rendimentos Isentos e Não Tributáveis, a ser disponibilizado para os códigos de receita aplicáveis.

  • Resgate de previdência complementar por portador de moléstia grave.

Em razão do disposto nos arts. 19, inciso V, e 19-A, inciso III, da Lei nº 10.522, de 2002, e no Parecer SEI nº 110/2018/CRJ/PGACET/PGFN-MF, aprovado pelo Despacho nº 348/2020/PGFN-ME, a isenção do imposto sobre a renda instituída em benefício do portador de moléstia grave estende-se ao resgate das contribuições vertidas a plano de previdência complementar.

Os rendimentos isentos pagos a título de resgate de previdência complementar a portadores de moléstia grave comprovada por laudo médico devem ser informados na ficha relativa a Rendimentos Isentos, a ser disponibilizada para os códigos de receita aplicáveis.

Importância da DIRF para o Imposto de Renda

É por meio da entrega da DIRF que as empresas geram o Informe de Rendimentos aos trabalhadores, documento que o colaborador utiliza como base para realizar a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) . 

A declaração também é utilizada para que o governo fiscalize se as empresas estão cumprindo corretamente as regras de recolhimento do Imposto de Renda.

Multas e penalidades

Caso o contribuinte deixar de apresentar a DIRF no prazo estabelecido ou que a apresentar com erros ou omissões, será intimado a apresentar declaração original, no caso de não

apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil – RFB, e sujeitar-se-á às seguintes multas:

  • De 2% ao mês calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições informados na DIRF, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega destas;
  • Limitado a até 20% no caso de declarações ou entrega após o prazo;
  • R$ 20,00 para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

Para efeito de aplicação das multas será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo para a entrega da declaração e como termo final à data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração.

No entanto, as multas podem ser reduzidas nos seguintes casos:

  • À metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;
  • 25% se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.
  • A multa mínima a ser aplicada será de:
  • R$ 200,00, tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo regime de tributação do Simples Nacional;
  • R$ 500,00, nos demais casos.

Além disso, será considerada não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil. Neste caso, o contribuinte será intimado a apresentar nova declaração no prazo de dez dias contados da ciência da intimação.

Com informações Portal Contábeis

Startup goiana torna-se 1º parceiro do WhatsApp focado em pequenos negócios

Interessada em estreitar o relacionamento com os pequenos empresários, a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, acaba de fechar parceria com a Poli, startup brasileira de tecnologia que busca ajudar empresas a anunciarem, atenderem e venderem por meio dos canais digitais de comunicação.

Com a parceria, a Poli torna-se provedora oficial do WhatsApp (em inglês, Business Solution Provider – BSP), podendo acessar diretamente as configurações da API do WhatsApp Business, versão recomendada às empresas que querem profissionalizar o atendimento on-line, adicionar um chatbot, integrar com outras ferramentas ou ter relatórios, o que oferece mais agilidade e praticidade aos seus clientes.

A aproximação da Meta com os pequenos negócios vem à tona em um momento oportuno. Desde o início da pandemia de Covid-19, pequenos e médios empresários brasileiros precisaram passar por um processo de adaptação à nova realidade de transformações digitais. 

Em países como o Brasil, o WhatsApp é a plataforma mais utilizada para conversas entre amigos e família, mas, com o passar do tempo, tornou-se também um canal de comunicação entre empresas e clientes, não somente para consolidar vendas de forma ágil, bem como para nutrir as relações por meio de estratégias de marketing. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o WhatsApp é utilizado por 84% dos negócios que vendem on-line.

Escolhida pela Meta como seu 1º Parceiro Focado em Pequenos Negócios, a Poli surgiu como uma ideia, em 2018, quando os sócios Alberto Filho e Gabriel Henrique trabalhavam em uma rede de clínicas médicas. Diariamente, lidavam com as dificuldades para atender todos os clientes que entravam em contato pelo WhatsApp e outros canais alternativos às ligações telefônicas.

A frustração ao perder clientes por esse motivo não era uma dor exclusiva da rede de clínicas, pelo contrário, durante suas pesquisas, perceberam que se tratava de um problema crescente entre as pequenas e médias empresas. Então, com mais um sócio, Saulo Daniel, fundaram o Polichat, que, como o próprio nome sugere, tinha como objetivo oferecer uma plataforma de conversas.

O objetivo era ajudar os negócios a conseguirem atender a todos os seus clientes por meio de um único número de WhatsApp, com vários operadores simultâneos – recurso possibilitado pela API do WhatsApp Business. Por não ser uma provedora, era necessário contar com uma BSP para intermediar a relação entre a empresa Polichat e as configurações da plataforma oficial.

Ao passo em que o negócio crescia e oferecia mais recursos, como o Polipay, ferramenta de pagamento integrada ao canal de atendimento, Polichat excedeu os limites de uma solução de atendimento por WhatsApp e evoluiu como Poli, uma plataforma de comunicação e vendas que integra diversas soluções, desde a captação de clientes por meio de anúncios até o recebimento de pagamentos. Em 2020, durante a pandemia, a Poli aumentou cinco vezes sua base de clientes. 

A previsão é fechar 2022 com um crescimento de 100% em comparação com o faturamento do ano anterior, o que vem ocorrendo desde 2019, inclusive. Atualmente, a empresa tem mais de 1.200 clientes em sua base, é composta por 80 colaboradores e tem como investidores: Cedro Capital, ACE Startups e Oasis Lab.

O perfil de seu público é de pequenos e médios empresários que reconhecem a importância de estar presente nos meios digitais, mas não têm conhecimento sobre as ferramentas para negócios. De acordo com os dados coletados pela Poli em diagnóstico inicial de sua base de clientes, 70% nunca utilizaram plataforma on-line de atendimento e 20% ainda não têm Instagram ou Facebook. Sobre a API oficial do WhatsApp, 63% afirmam nunca ter ouvido falar antes do contato com a Poli.

Desde sua fundação, a Poli buscou aprimorar suas ferramentas e acumular bons cases de sucesso com clientes satisfeitos, sempre interessada em conquistar um relacionamento direto e estreito com a Meta, dona dos principais canais de comunicação e redes sociais da atualidade. O processo da Meta para selecionar empresas provedoras de soluções é rigoroso, isso porque somente elas podem acessar diretamente as configurações da API do WhatsApp. 

Time da Poli | Divulgação

Em meio ao movimento da Meta de estreitar o relacionamento com Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a Poli foi anunciada como a mais nova provedora oficial de soluções, mas o compromisso firmado vai além das fronteiras do WhatsApp. Enquanto 1º Parceiro Oficial focado em Pequenos Negócios, a Poli será a ponte entre as ferramentas do Grupo Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e os empresários que ainda não estão familiarizados com as novas tecnologias de vendas.

Uma das novidades, como estratégia da própria Meta, é a integração do Meta Ads Plugin dentro da plataforma da Poli. A extensão vai facilitar o processo de criação de anúncios, pois é uma versão simplificada do Gerenciador de Anúncios do Facebook, voltada aos anunciantes menos experientes. Nesse novo momento em prol das PMEs, a Poli aceitou a missão de ser uma parceira educadora da Meta, preparada para instruir e dar suporte aos pequenos e médios empresários que querem usufruir das ferramentas tecnológicas para vendas.

Após conclusão da compra da Enel, Equatorial assume fornecimento de energia em Goiás 

A troca do controle das operações na área de distribuição de energia elétrica no estado, da Enel Distribuição Goiás para a Equatorial Participação, Investimentos S/A está prevista próxima terça-feira (03), às 15 horas.

Assim, quem for baixar uma conta de energia, por exemplo, deverá ir no site da Equatorial Goiás e não mias no site da Enel Goiás.

Aquisição

A Equatorial Energia concluiu a aquisição de 282,9 milhões de ações da Enel Goiás (antiga Celg D). Dessa forma, a empresa passa a deter 99,96% do capital social votante da distribuidora e assume a gestão da distribuição de energia elétrica no Estado, que atende mais de 3 milhões de consumidores. A aquisição havia sido anunciada em setembro de 2022, pelo valor de R$ 1,5 bilhão.

O preço ainda poderá ser acrescido de uma parcela variável em função de pagamentos e recebimentos de passivos e ativos e contingentes, nos termos do contrato de compra e venda. Ainda deve ser pago o endividamento da Equatorial à Enel no valor aproximado de R$ 7 bilhões em prazo e condições pactuados.

No início de dezembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o plano de transferência de controle da Enel Goiás, distribuidora de energia no Estado, para a Equatorial Energia. Isto afastou o risco de que a nova controladora enfrentasse a caducidade da concessão nos próximos anos.

Flexibilidade

Os termos aprovados preveem uma flexibilização, por três anos, do cumprimento pela distribuidora de critérios regulatórios de qualidade do serviço prestado. Especificamente para o DEC, índice que mede a duração de interrupções do fornecimento de energia. Além de gestão econômico-financeira.

No comunicado oficial da empresa divulgado no final de setembro, a Equatorial destacou as seguintes prioridades: recuperação do relacionamento com a comunidade; qualidade e confiabilidade do serviço; e satisfação dos nossos consumidores e da população goiana. Além disso, também destacou: disciplina financeira na alocação de capital e alto potencial de geração de valor.

Com informações Sagres e Empreender em Goiás

Mais de 70% dos profissionais pretendem mudar de emprego em 2023

De acordo com pesquisa do site de recrutamento Empregos.com.br, três em cada quatro trabalhadores têm a intenção de encontrar novos postos de trabalho. Esse relatório está em consonância com fenômenos recentes das grandes demissões e do quiet quitting, que trazem um número elevado de profissionais que desejam mudar de emprego nos próximos meses. Segundo a  pesquisa 81% dos entrevistados estão insatisfeitos com os empregos atuais. Para o escritor Uranio Bonoldi, especialista em carreira e negócios, há um movimento crescente na busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional que explica o atual momento do mercado de trabalho.

“Essa tensão já vinha desde antes da pandemia, quando se discutiu intensamente a questão do burnout. As pessoas estão mais conscientes dos riscos de esgotamento mental e físico que o trabalho pode causar”, diz. Já com o isolamento social e outros aspectos emocionais, cresceu o número de pessoas a reavaliar suas carreiras, identificando aquilo que as incomodavam e precisaria ser mudado. Bonoldi observa que os trabalhadores agora rejeitam com mais veemência empregos onde não sintam que seus esforços sejam devidamente recompensados.

“Não vale a pena sacrificar tempo e energia com empresas que não proporcionam a valorização do colaborador de forma proporcional ao seu empenho e desempenho”, diz. 

E isso poderá se tornar um problema para o mercado. Um estudo deste ano da consultoria Deloitte aponta que, em um futuro próximo, as empresas terão mais dificuldades para encontrar mão de obra qualificada. “Isso vale especialmente para postos de trabalho que têm maiores responsabilidades, que exigem maior grau de expertise, e cujos trabalhadores muitas vezes têm liberdade de optar por passar um período sem trabalhar até encontrarem algo que esteja à altura de suas expectativas. Sem esses profissionais, as empresas terão mais dificuldade para executar seus projetos e atingir metas”, pontua o escritor, autor de “Decisões de alto impacto: como decidir com mais consciência e segurança na carreira e nos negócios”.

Uranio Bonoldi, assim, aposta que a flexibilidade no trabalho, aliado à valorização bem balanceada e justa do colaborador, deverão ser os fatores que mais irão atrair profissionais de alto desempenho.

“Acredito que, nos próximos anos, o desafio será fazer com que as empresas encontrem formas de flexibilizar o trabalho de acordo com suas áreas de atuação, garantindo o máximo de resultados sem que isso implique no esgotamento dos profissionais. Também é necessário pensar nas políticas de retenção para garantir que os melhores colaboradores permaneçam nas companhias. Assim, é possível um mercado de trabalho onde todos de fato saem ganhando e a real colaboração entre as partes floresça”, finaliza.

Grupo Planning, de Goiás, anuncia parceria com paranaense ROIT

A iniciativa tem como objetivo unir as soluções tecnológicas para contabilidade, gestão fiscal e financeira da ROIT à expertise e o alcance do Grupo Planning, que dispõe de uma metodologia consolidada para projetos de BPO (Business Process Outsourcing) contábil nos principais ERPs do mercado, com equipes para cada segmento e que atende mais de 500 clientes de médio e grande porte em todo o Brasil.

“Queremos fazer contabilidade gerando informações de valor para tomada de decisões relevantes, apoiadas em dados e eliminando processos manuais, deixando a expertise humana para a tomada de decisões e gestão inteligente. No Brasil, não há nada parecido em termos de tecnologia unida com capacidade técnica para empresas de grande porte”, diz Lucas Ribeiro, CEO da ROIT.

Lucas Ribeiro, CEO da ROIT

Ribeiro explica melhor como serão os serviços oferecidos pela parceria. Um dos processos mais morosos são as entradas, catalogação, classificação e extração de informações de documentos. Por isso, a Esteira de Hiperautomação da ROIT permite velocidade e precisão nos processos, já que a recepção de documentos é feita de forma centralizada pelos robôs da empresa, em tempo real, assim como a classificação e a extração de dados, resultando em altíssima acuracidade. Esses dados são enriquecidos através de consultas diretamente à base da Receita Federal, o que garante maior compliance dos fornecedores, como a consulta de regularidade e  autenticidade de documentos fiscais. 

“Estamos unindo a tecnologia de ponta da ROIT incorporada ao nosso modelo de atendimento único em projetos de BPO contábil, feito diretamente no ERP do cliente. Um modelo que já era bastante robusto, agora ganha em escala, segurança e geração de valor para o cliente”, destaca o CEO do Grupo Planning, Pedro Araújo. O modelo de atendimento da Planning, orientado por SLAs (“Acordos de Níveis de Serviço”) e definido pela atuação de times exclusivos para um ERP e/ou mercado específico, será consolidado com a integração da tecnologia de ponta da ROIT. “Se diferenciando de todos os atuais modelos complexos e questionáveis, a união ROIT Planning oferece um serviço que deverá ser, de fato, indispensável para médias e grandes empresas pelo país”, afirma.

Com a Inteligência Artificial, o robô fiscal da ROIT já mapeou mais de 2,1 bilhões de cenários, comparando a tributação que está no documento fiscal, a tributação que é padrão da própria empresa, e a própria base legal. Ainda, há robô para sugestões contábeis de classificação, com base no treino da IA com plano de contas de cada empresa, sempre criando os melhores cenários tributários e contábeis.

 Pedro Araújo, CEO do Grupo Planning

Com os robôs “consultivos”, a Planning, em questão de duas horas, poderá oferecer relatórios com o cruzamento de dados dos últimos cinco anos de toda a base de clientes. Isso permitirá o mapeamento de erros que tenham ocasionado o pagamento de tributos a maior, gerando economias, ou apontar se foi pago um menor valor tributário, possibilitando a correção de qualquer problema na fonte e evitando penalidades. São mais de 200 robôs da ROIT capazes de processar e cruzar dados, ajudando a empresa a “arrumar a casa”.

“Essa união será valiosa e vai se somar com a expertise humana, tornando os processos ainda mais dinâmicos e assertivos”, reforça Pedro. 

Outra inovação será o Portal do Fornecedor – White Label –, que dará a opção do cliente aderir ao portal para automatizar processos de cadastro dos fornecedores, vínculos com pedidos de compras, e redução do risco em operações financeiras estruturadas, por exemplo, implementar a antecipação de recebíveis.

“As empresas terão maiores resultados a partir do momento que a alta administração entender que a maior riqueza na estratégia é ter dados e informações processadas de forma censitária (100% e não amostragem) em tempo real, para obter as informações necessárias para a melhor tomada de decisão”, reforça o CEO da ROIT.

E a meta traçada envolve voos bem altos, com 500 empresas de grande porte sendo abordadas até junho de 2023. Em um primeiro momento, o foco da parceria é atender ao mercado nacional, no qual reside a maior expertise de processos, e refinar tanto a metodologia quanto os serviços oferecidos. Mas a médio prazo, o mercado internacional também será viável, com a tecnologia já preparada em várias línguas e multimoedas.