A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de fevereiro na região Centro-Sul atingiu 73,18 mil toneladas. Em igual período do ano anterior, o processamento de cana já havia sido encerrado para a safra da região. Os resultados fazem parte do levantamento quinzenal da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), divulgado na última segunda-feira (27). Conforme a Unica, continuam em operação 12 unidades no Centro-Sul. Do total, apenas uma processa cana-de-açúcar e as outras 11 empresas fabricam etanol a partir do milho. No mesmo período na safra 2021/22, nove parques fabris estavam em atividade.
A fabricação do açúcar totalizou 2,36 mil toneladas na primeira quinzena de fevereiro. No ano passado, as usinas já haviam entrado na entressafra. A qualidade da matéria-prima colhida em fevereiro, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana processada, está em 143,37 kg de ATR por tonelada.
Na primeira metade de fevereiro, o mix alcooleiro ficou em 76,43% ante 100% em igual período da safra passada. No intervalo, 207,26 milhões de litros (+30,86%) de etanol foram fabricados pelas unidades do Centro-Sul. Do volume total produzido, o etanol hidratado alcançou 117,63 milhões de litros (-8,67%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 89,63 milhões de litros (+203,01%).
Na primeira quinzena de fevereiro, 98% do etanol produzido foi fabricado a partir do milho. O grão impulsionou a produção em 202,32 milhões de litros na primeira quinzena de fevereiro deste ano, em comparação com 157,24 milhões de litros em igual período do ciclo 2021/22 (avanço de 28,67%).
O empresariado industrial brasileiro está mais confiante neste mês em relação a janeiro, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) divulgado na última sexta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com pesquisa realizada entre os dias 1º e 9 de fevereiro, com 1.979 empresas, a confiança avançou em 21 de 29 setores consultados. O resultado coloca 19 setores industriais em estado de confiança.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a recuperação da confiança é resultado de maior otimismo demonstrado por empresários da indústria para os próximos seis meses. “Há reflexão disseminada de que a empresa estará melhor no futuro”, disse.
O economista explicou que ainda não foi possível recuperar a falta de confiança dos últimos três meses. O Icei é formado por dois indicadores: um trata dos próximos seis meses e o outro avalia as condições atuais frente aos seis meses anteriores.
A avaliação quanto à situação atual ainda é negativa. O Índice de Condições Atuais mostra que 27 de 29 setores apontam que as condições atuais são piores do que as observadas nos últimos seis meses.
Regiões
O Icei de fevereiro mostrou confiança em quatro regiões do país, exceto no Sul. As principais altas ocorreram nas regiões Sudeste, que passou de 47,7 pontos para 50,3 pontos, e Norte, onde o Icei subiu de 51,7 pontos para 54,2 pontos. O indicador varia de 0 a 100, com um corte em 50 pontos. Dados acima desse corte indicam confiança e, abaixo, desconfiança. Ao cruzar a linha divisória, o Sudeste migrou para um estado de confiança, indica a pesquisa.
As regiões Centro-Oeste, com 52,1 pontos, e Nordeste, com 54,4 pontos, seguem confiantes. Apenas as indústrias da região Sul, que chegaram a fevereiro com 46,3 pontos, se mostram pessimistas.
O Icei de fevereiro ficou positivo entre as grandes empresas, mas continua negativo para pequenas e médias indústrias. A pesquisa da CNI comprova que a confiança avançou em indústrias de todos os portes. Entretanto, o único avanço capaz de levar à mudança do quadro de desconfiança para confiança foi registrado entre as grandes empresas, com mais de 250 funcionários. Entre elas, o índice passou de 49,7 pontos para 52 pontos.
No caso das pequenas e médias indústrias, os índices ficaram abaixo de 50 pontos, o que mostra que estão sem confiança. Entre as pequenas e médias empresas, o índice subiu de 48,8 pontos para 49,6 pontos e, entre as médias, de 48,6 pontos para 49,7 pontos.
Os setores identificados como mais confiantes são produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,4 pontos), produtos de limpeza, perfume e higiene pessoal (57,1 pontos), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (53,5 pontos) e extração de materiais não-metálicos (53,3 pontos). Entre os setores pessimistas estão produtos de madeira (43,3 pontos), produtos de minerais não-metálicos (45 pontos), confecção de artigos do vestuário e acessórios (46,4 pontos) e móveis (47 pontos).
A arrecadação total das receitas federais fechou o mês de janeiro em R$ 251,74 bilhões, informou na última quinta-feira (23) a Receita Federal. O valor representa um aumento real de 1,14% em relação a janeiro de 2022, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado foi de R$ 235 bilhões, representando um acréscimo real de 2,16%. O Ministério da Fazenda disse que foi o melhor desempenho arrecadatório para o mês de janeiro desde 1995.
De acordo com a Receita, o aumento observado no mês de janeiro pode ser explicado, segundo a Receita, principalmente pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), de 4,82% (R$ 57,931 bilhões), da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e pelo comportamento das desonerações vigentes.
Os principais fatores que, em conjunto, contribuíram para o resultado das Receitas Administradas pela RFB, foram o desempenho da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte-Capital, incidente sobre aplicações financeiras, e que apresentou crescimento real de 58,14%, em função do aumento dos rendimentos dos fundos e aplicações de renda fixa; o desempenho da arrecadação da Contribuição Previdenciária, com crescimento real de 8,63% e do IRRF-Trabalho, com crescimento real de 13,31%, ambos decorrentes do aumento real da massa salarial.
Além disso, houve pagamentos atípicos de R$ 3 bilhões, decorrentes dos resultados apresentados por várias empresas ligadas ao setor de commodities de exploração mineral.
A Receita informou ainda que, em janeiro, houve perda na arrecadação do PIS/Cofins sobre combustíveis no montante de R$ 3,75 bilhões e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) de R$ 1,9 bilhão, na comparação com mesmo período do ano passado.
Alzheimer, lúpus e fibromialgia são doenças diferentes, mas que apresentam dois pontos em comum: são doenças crônicas e incuráveis. Pensando nisso, foi desenvolvido o Fevereiro Roxo, sendo um mês voltado para conscientização dessas doenças.
A fibromialgia é um distúrbio reumatológico que causa dor crônica e outras condições sintomáticas, como depressão e ansiedade. Apesar de sua relevância, a doença ainda apresenta um diagnóstico complexo onde o médico precisa ter uma correta interpretação clínica dos sintomas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor, a fibromialgia tem difícil diagnóstico – sua identificação pode levar anos – o que também dificulta a exatidão dos dados referentes ao número de casos no Brasil e no mundo.
Estima-se que pelo menos 3% da população brasileira sofre com as dores intensas e incapacitantes, além dos outros sintomas causados pela fibromialgia. A estimativa aponta ainda que a síndrome é mais recorrente em mulheres: 90% dos casos diagnosticados de fibromialgia são entre esta parcela da população, com incidência mais comum nas mulheres com idades entre 25 e 50 anos.
Nesse contexto, fica uma dúvida: “Como podemos identificar a fibromialgia com mais agilidade e assertividade?”. É válido estudar ferramentas que auxiliem no rastreamento dessa doença, utilizando técnicas instrumentais de análise química, como a espectroscopia de massa, em conjunto com ferramentas computacionais, como algoritmos de machine learning.
A partir de amostras de plasma sanguíneo analizadas por espectrometria de massa com ionização por spray de papel e posterior classificação multivariada dos dados espectrais (não supervisionado e supervisionado), selecionando variáveis possíveis de ser associada ao padrão metaoômico do plasma sanguíneo.
A análise exploratória por componentes principais (PCA) e a análise supervisionada com algoritmo de projeções sucessivas com análise discriminante linear (SPA-LDA) apresentaram resultados satisfatórios com 100% de acurácia para predição amostral em ambos os grupos. Isso demonstra que esta combinação de técnicas pode ser utilizada como uma ferramenta simples, confiável e rápida no desenvolvimento do diagnóstico clínico da fibromialgia.
Tendo em vista que o diagnóstico de fibromialgia é subjetivo, demorado e com baixa precisão, esses resultados apresentados trazem uma luz ao diagnóstico da fibromialgia, contribuindo fortemente para essa área e podendo ser empregado em curto prazo no sistema de saúde. Essa tecnologia seria mais acessível, considerado baixo a longo prazo, e de diagnóstico rápido, capaz de fazer dezenas de análises em poucas horas. Com essa pesquisa, a ciência traz esperança a todos aqueles que sofrem diariamente com essa doença e a possibilidade de um tratamento mais digno.
*Leomir Aires, docente da Estácio e doutor em química.
Atualmente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) opera com diversas modalidades de aposentadoria, tendo cada uma suas regras específicas de concessão. Isto é, nos dias de hoje é possível se aposentar de diferentes maneiras, seja por tempo de contribuição, invalidez, atividade especial, período de serviço no meio rural, entre outros exemplos.
No entanto, sem dúvida, grande parte dos brasileiros se aposentam por idade. Como o nome já sugere, nesta modalidade o critério principal será a idade mínima, ou seja, é preciso estar enquadrado em uma determinada faixa etária para conquistar o direito a este tipo de aposentadoria.
Por ser um benefício amplamente desejado por muitos, é comum que a questão voltada a idade mínima esteja sempre em voga. Afinal de contas, com quantos eu consigo me aposentar pelo INSS, conforme esta regra?
Para explicar os critérios da aposentadoria por idade mínima, não há uma única resposta. Isto porque, mediante as alterações trazidas pela Reforma da Previdência de 13/11/2019, é preciso analisar diferentes grupos de regras que indicaram a idade necessária para ter direito ao benefício.
Aposentadoria por idade mínima ANTES da reforma
Antes da Reforma da Previdência entrar em vigor, para requerer a aposentadoria em questão, era preciso possuir, ao menos, 15 anos de contribuição junto ao INSS, além de cumprir com o critério relacionado à idade mínima. Em suma, mulheres conquistavam o direito aos 60 anos, enquanto, para homens era necessário atingir 65 anos.
De modo geral, estes não são exatamente os requisitos exigidos para a aposentadoria por idade mínima em 2023. No entanto, existe um grupo de segurados que possui o chamado Direito Adquirido, sendo aquele que não pode ser impossibilitado por outrem, o que inclui a vontade da lei.
Em outras palavras, caso o segurado tenha adquirido o direito à aposentadoria antes da reforma entrar em vigor, nem mesmo a nova lei pode retirar esse direito do cidadão. Isto porque, ele já tinha conquistado essa garantia enquanto os moldes da antiga legislação ainda estavam em vigência.
Para facilitar a compreensão, caso o segurado tenha cumprido com os 15 anos de carência, e com os 60 anos de idade (se mulher) ou 65 anos (se homem), antes da reforma começar a valer (até 12/11/2019), ele terá direito a aposentadoria conforme estes critérios, mesmo que ainda não tenha encaminhado o pedido ao INSS.
Aposentadoria por idade mínima APÓS a Reforma
No caso dos segurados que não conseguiram cumprir com os antigos requisitos antes da Reforma da Previdência começar a valer, e possuem a aposentadoria por idade mínima como a melhor opção de benefício, em geral, será preciso cumprir com os critérios estabelecidos pela nova lei.
Em relação a nova idade mínima, os reais impactos estão direcionados às mulheres, pois, neste âmbito, o INSS permanece exigindo que os homens tenham 65 anos, ou seja, nada mudou. Contudo, para as seguradas, agora, é necessário completar 62 para ter direito ao benefício, 2 anos a mais em relação às antigas normas, além dos 15 anos de contribuição junto a Previdência Social.
Ainda sim, os homens também foram impactados com as mudanças da Reforma, todavia, para estes, as alterações implicam no tempo de contribuição exigido. Em suma, os segurados que começaram a recolher junto ao INSS, após 13 de novembro de 2019 (vigor da nova lei), precisarão possuir 20 anos de contribuição.
Contudo, atenção! Esta regra só vale exclusivamente para quem começou a contribuir após a reforma, homens que já estavam inscritos na previdência antes de 13/11/2019, precisam cumprir com apenas 15 anos de contribuição, assim como as mulheres. À grosso modo, praticamente todos que irão pleitear a aposentadoria em 2023, se enquadram neste segundo caso.
Veja abaixo um resumo com as regras de concessão da aposentadoria por idade mínima, em 2023.
As instituições financeiras que terceirizaram indevidamente o Pix, sistema de transferência instantânea de recursos do Banco Central (BC), terão até 31 de maio para se ajustarem. O regime de transição consta de resolução publicada na última semana pelo BC.
As terceirizações no Pix ocorrem quando a relação se dá entre uma instituição participante do sistema e um agente privado não participante. Elas são diferentes das parcerias, em que duas instituições participantes do Pix se associam.
Em dezembro, o BC havia editado uma resolução que proibiu a terceirização do Pix em dois casos: quando o terceiro é detentor de conta transacional (que não passou pelo processo de adesão ao Pix e pelos testes necessários) e quando o terceiro não tem conta transacional, mas atua como iniciador da transação por meio de conta provida pela instituição participante do Pix.
O regime de transição vale para o primeiro caso. Até o fim de maio, os agentes poderão continuar a ofertar o Pix aos clientes enquanto durar o processo de adesão. Segundo o BC, a transição é importante para não prejudicar os usuários finais do Pix nem as instituições financeiras que agiram de boa-fé, antes de a proibição entrar em vigor.
Em relação ao segundo caso, o BC explicou que o regulamento do Pix deixa clara a proibição regulatória de que agentes atuem como iniciadores de transação sem as devidas autorizações para tal. Segundo a regulação vigente, não é possível atuar como iniciador sem que a instituição seja autorizada a funcionar pelo BC e esteja homologada a operar no open finance (sistema de compartilhamento de dados entre as instituições financeiras).
“Ser participante do arranjo [do Pix] é importante não só para garantir a aderência às regras de funcionamento e a capacidade operacional das instituições, bem como para possibilitar a devida identificação dos agentes e usuários envolvidos, de forma a prevenir crimes relacionados à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo”, informou o BC em nota.
A Arcos Dorados, franquia que opera a rede McDonald’s em 20 países da América Latina e do Caribe, celebra a presença por mais um ano no ranking Great Place to Work Brasil (GPTW), conquistando a 2ª posição na categoria Super Grandes – Varejo 2022. A premiação é uma das mais respeitadas do mercado e indica quais são as empresas que oferecem os melhores ambientes de trabalho no país, de acordo com pesquisas realizadas com os próprios colaboradores.
Há 26 anos a companhia acumula participações e prêmios conquistados no ranking GPTW no país em diferentes categorias. No mais recente, em outubro de 2022, a Arcos Dorados alcançou a 8ª posição na categoria “10 mil funcionários ou mais”. Reconhecimentos como esse reforçam o compromisso da rede em não só oferecer a primeira oportunidade de emprego formal para milhares de pessoas, mas também com a promoção de um ambiente de trabalho diverso, inclusivo e respeitoso, com políticas e iniciativas que estimulam que seus funcionários expressem suas individualidades e explorem seu máximo potencial.
“O reconhecimento do selo GPTW confirma a nossa posição como uma das melhores empregadoras do Brasil e chancela a efetividade dos nossos compromissos e iniciativas dedicados a oferecer às nossas pessoas um ambiente de trabalho respeitoso, livre de qualquer tipo de violência e psicologicamente seguro, permitindo que as pessoas sejam quem são e possam se expressar com liberdade”, diz Fábio Sant’Anna, Diretor de Gente, Diversidade e Inclusão da Divisão Brasil da Arcos Dorados. “Temos muito orgulho desse reconhecimento e ele nos impulsiona a continuar evoluindo o nosso trabalho junto ao SOMOS, nosso comitê de Diversidade e Inclusão e prezando pela nossa filosofia da Cooltura de Serviço, que preza pelo reconhecimento e valorização das singularidades de nossas pessoas como meio para que ofereçam amabilidade para nossos clientes”, completa.
Além dessa conquista, a Arcos Dorados ingressou em uma lista ainda mais seleta e atingiu o Destaque em Saúde Emocional® da Jungle. Isso reflete que a empresa não mediu esforços para cuidar das pessoas de maneira ativa e preventiva e mostra que cada colaborador sente que está inserido em um ambiente de confiança de verdade, onde pode se desenvolver e encontrar equilíbrio emocional de maneira igualmente acessível.
Geração de empregos
O compromisso e cuidado da Arcos Dorados em gerar oportunidades de trabalho também tem sido reconhecido pelo poder público. Em janeiro deste ano, a companhia foi a única organização do setor privado homenageada com o Prêmio Cidade São Paulo, concedido pela Prefeitura em reconhecimento à sua atuação como a maior parceira do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo na geração de empregos da capital.
Outra novidade é que na última semana, a companhia anunciou seu compromisso com a geração de mais de 4 mil novos postos de trabalho formais no Brasil em 2023. As vagas serão criadas a partir da inauguração de cerca de 50 restaurantes no país, o que representa aproximadamente 60% do plano de expansão previsto para toda a operação da companhia no período.
O foco em pessoas reflete o compromisso da companhia com sua Receita do Futuro, plataforma socioambiental que reúne as diretrizes de impacto positivo para a sociedade, entre elas, o fomento à entrada de jovens no mercado de trabalho formal, com acesso a capacitação e desenvolvimento profissional. Para saber mais acesse www.receitadofuturo.com.br
O boleto do Microempreendedor Individual (MEI) 2023 já teve um aumento, por este motivo, a partir de fevereiro o valor da contribuição mensal do MEI será alterado. Além desse aumento, tudo indica que o DAS MEI pode ter uma nova alteração no seu valor ainda este ano.
A contribuição mensal do MEI tem seu valor baseado no salário mínimo, se o salário aumenta, o valor do Documento de Arrecadação do MEI (DAS) também é alterado. O governo vem se dedicando para realizar um novo aumento salarial em 2023.
O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que deve divulgar até maio um novo valor para o salário mínimo, é esperado que o aumento seja de R$ 18,00, de R$ 1302,00 para R$ 1320,00.
O aumento do salário mínimo 2023
O novo valor do salário mínimo para 2023 foi aprovado ainda em 2022 e começou a valer em 2023.
Desde o dia primeiro de janeiro de 2023 o salário mínimo tem um novo valor no Brasil: 1302 reais, com isso, o boleto do MEI também teve seu valor alterado em fevereiro.
Era plano do atual governo e do Presidente, Luiz Inácio da Silva Lula (PT), aumentar o salário mínimo para R$ 1320, o que não foi possível no começo deste ano, mas pode acontecer em maio.
O valor do salário não foi aumentado inicialmente para 1320 reais por conta de gastos inesperados do governo, cada um real de aumento no salário mínimo gera um impacto de mais de 320 milhões para os cofres públicos.
Segundo o Ministro do Trabalho, o aumento do salário é prioridade, e se houver espaço fiscal para realizar essa mudança, ela será feita. Entretanto, essa proposta ainda está sendo estudada pelo governo.
“Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, declarou Marinho em entrevista à TV Brasil.
Novo valor do Boleto MEI em 2023
O boleto MEI do mês de fevereiro de 2023 terá os seguintes valores:
Empresas de comércio e indústria (INSS + ICMS): R$ 66,10;
Empresas de serviços (INSS + ISS): R$ 70,10;
Empresas de comércio e serviços (INSS + ISS + ICMS): R$ 71,10
Caso o aumento seja aprovado pela equipe econômica do governo e o salário mínimo aumente novamente em 2023 para R$ 1320, o novo valor da contribuição MEI será o seguinte:
Empresas de comércio e indústria (INSS + ICMS): R$ 67,00;
Empresas de serviços (INSS + ISS): R$ 71,00;
Empresas de comércio e serviços (INSS + ISS + ICMS): R$ 72,00.
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados e atuação em todas as regiões do Brasil, liberou um volume de R$ 28,5 bilhões aos produtores rurais no primeiro semestre (julho a dezembro) do Plano Safra 2022/2023. O valor representa um aumento de 30%, em comparação ao mesmo período do ano passado. O volume recorde foi concedido em 190 mil operações aos produtores rurais.
As operações realizadas via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) atingiram R$ 7,9 bilhões e R$ 5,6 bilhões, respectivamente. Esses resultados representam um aumento de 47% (Pronaf) e 31% (Pronamp), em relação ao mesmo período do ciclo anterior. Respectivamente, ticket médio das operações foi de R$ 68 mil e R$ 199 mil.
Esse resultado se deve à capilaridade do Sicredi, que é a única instituição financeira presente fisicamente em mais de 200 cidades do território nacional.
“Temos o papel de promover o desenvolvimento de diversas regiões, principalmente de pequenos municípios, fazendo o crédito chegar a milhares de produtores. Atualmente, das cidades onde somos exclusivos, 94% têm menos de 10 mil habitantes”, explica Luis Veit, superintendente de Agronegócio do Sicredi.
Custeio foi a finalidade com maior representatividade nas liberações: R$ 14,9 bilhões, 17% maior que no ano anterior, chegando a mais de 130 mil operações. Investimentos registrou o montante de R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre da safra 22/23 com mais de 28 mil operações.
A Cédula de Produto Rural (CPR) registrou R$ 7,5 bilhões em concessão, aumento expressivo de 213% em comparação ao mesmo período da safra anterior. As CPRs são uma alternativa muito utilizada para financiamento rural pela agilidade e pela praticidade oferecidas.
Estudos de mercado mostram que a atuação de uma cooperativa de crédito gera impacto positivo em indicadores como PIB, geração de empregos e renda. Também apontam capacidade de abrir agências em municípios com menos habitantes e PIB menor, quando comparada aos bancos tradicionais, o que coopera para o progresso inclusive de regiões afastadas das grandes capitais.
“No Sicredi, captamos recursos a partir da participação de associados e direcionamos para outros associados da mesma região, estimulando a geração de renda e o desenvolvimento econômico e social local, especialmente entre as pequenas e microempresas e pequenos produtores rurais”, finaliza Veit.
A instituição financeira cooperativa conta, atualmente, com mais de 682 mil associados do universo de agronegócio. Em termos de porte, 77% deles são da agricultura familiar, 16% são produtores de porte médio e 6% produtores de grande porte. O Sicredi colocou à disposição R$ 50,6 bilhões aos produtores no Plano Safra 2022/2023, que vai até junho deste ano. O valor representa um aumento de 30% em relação ao concedido no ano-safra anterior.
Sobre o Sicredi – O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.400 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros.
A produção de cana-de-açúcar em Goiás deve chegar a 71,1 milhões de toneladas na safra 2022/23. É o que apontam os dados publicados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O resultado, uma vez confirmado, coloca o estado na segunda posição do ranking nacional de maiores produtores de cana-de-açúcar.
Todo esse volume de produção só é possível graças ao processo de tecnologia e mecanização, principalmente na colheita. Segundo a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades rurais no País já adotaram algum tipo de inovação tecnológica. Outro levantamento, feito em 2020 em parceria entre a Embrapa, o Sebrae e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelou que 84% dos agricultores no País já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio.
Esquecendo a figura emblemática de mãos calejadas e facão em punho que passa o dia cortando cana-de-açúcar em canaviais, o coordenador comercial de negócios da Pivot, Hosano Nascimento, disse que essa revolução da tecnologia no campo proporcionou uma maior capacidade de trabalho com um menor custo operacional.
“O trabalho de corte dessa lavoura há alguns anos era muito difícil, sem falar no fogo que era colocado no canavial que acabava com a natureza. Hoje, com os equipamentos, além de otimizar tempo, conseguimos economizar de 70 a 80 homens no canavial”, explica.
Outro importante ganho, segundo Hosano, é que as máquinas modernas proporcionam um aproveitamento melhor das janelas de safra, sejam no plantio ou na colheita, aprimorando a produtividade e a alta precisão para o agronegócio. Para ele, cada máquina colhedeira que possui as novas tecnologias traz respostas rápidas dentro de campo. “Cada máquina consegue em média colher 800 mil toneladas por dia, com uma economia de 10 a 15% no combustível. Além disso, conseguimos ter uma eficiência no corte da base da cana-de-açúcar em 30 a 40% a mais do que as demais máquinas”, disse o coordenador, que lembra que atualmente, a safra é usada para produzir açúcar e etanol.
Tecnologia no campo
De acordo com o produtor de cana-de-açúcar, Alair Vaz, de Cristalina, em Goiás, as tecnologias usadas na colhedora têm ajudado bastante dentro do campo. “Desde que passamos a usar máquinas de última geração, os resultados têm sido bastante positivos, tanto na produtividade, que aumentamos em 25%, quanto na qualidade do produto”, explica o produtor que também citou a economia no combustível.
“Com as novas inovações ainda conseguimos reduzir entre 7 a 8 litros de diesel por toneladas em comparação às outras máquinas que não possuem essas tecnologias de última geração. Se você colocar em uma safra que dura entre 7 a 8 meses, com 12 máquinas trabalhando 24 horas por dia, você vai perceber a diferença que faz no bolso do produtor”, explicou o agricultor, que é cliente da Pivot.
A empresa goiana, que possui lojas também em Minas Gerais, Bahia e Tocantins, criou um setor voltado para venda de implementos agrícolas, para otimizar a atividade, em parceria com a Case IH.
Alair Vaz acrescenta, ainda, que o piloto automático orientado por GPS de um maquinário adquirido na Pivot tem facilitado o sistema operacional da colheita. “Esse sistema usado na colhedora tem ajudado demais, porque evita que a máquina trafegue sobre as linhas da soqueira do canavial, ou seja, não joga cana fora. Além disso, ainda conseguimos oferecer mais conforto ao operador, aumentando a produtividade dele e da colheita, o que permite explorar todos os recursos da colhedora”, comemorou o agricultor.