Acompanhando o crescimento populacional, mercado imobiliário prevê cenário otimista

No Dia Mundial da População, comemorado naúltima terça-feira (11), a capital goiana, e sua região metropolitana, formada por 19 municípios, têm o que comemorar. Já que, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que esta foi a região que mais cresceu no País nos últimos 12 anos.

Só Goiânia e Aparecida de Goiânia chegaram a mais de 1,9 milhões de habitantes e este crescimento impacta diretamente no mercado imobiliário. Com um crescimento de moradores acima da média nacional no período (6,5%), Goiânia teve crescimento de 10,40% em sua população no período, e Aparecida, 15,77%. As duas maiores cidades de Goiás também viram o número de prédios residenciais e comerciais dar um salto. Já na região metropolitana, loteamentos foram fundamentais para abrigar a população que lá chegou.

Segundo Ricardo Teixeira, diretor da URBS Imobiliária, o cenário em torno de Goiânia ocorre em função da capital ser jovem e de inúmeras oportunidades. O agronegócio e o turismo hospitalar, que tem feito moradores e empresários migrarem para a Goiânia, faz com que a cidade continue se estruturando. Já Aparecida de Goiânia ganhou protagonismo econômico com os polos industriais, o crescimento das operações logísticas e, em breve, ganhará um polo aeronáutico.

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Mercado imobiliário

Para atender a demanda populacional, Ricardo Teixeira explica que o mercado imobiliário lança unidades apartamentos, casas, lotes para todos os padrões de renda. Apenas em 2022 foram 11.474 novos apartamentos só em Goiânia e Aparecida de Goiânia, segundo pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). O número é 7,5% maior do que o registrado em 2021. Nos últimos cinco anos, foram mais de 43 mil apartamentos, segundo dados da entidade.

“O estoque de Goiânia é de aproximadamente um ano de venda, o que faz do mercado uma praça muito saudável. Se não lançarmos nenhum empreendimento em um ano não teríamos mais imóveis e a consequência seria um aumento do m² pela escassez de produtos”, explicou o diretor da URBS, Ricardo Teixeira.

Ricardo diz que a tendência do mercado neste ano e em 2024 é dar sequência à verticalização de setores já consolidados e de outras regiões, como no Setor Pedro Ludovico, Jardim América, Setor Bela Vista e Setor Sudoeste. As áreas nobres, inclusive, também terão desenvolvimento imobiliário com projetos inovadores, que terão auxílio de marcas consolidadas que devem agregar conceito aos produtos, de acordo com o especialista.

Minha Casa Minha Vida

Em relação ao programa Minha Casa Minha, que passará a financiar imóveis de até 350 mil, Ricardo explica que o impacto será maior na Região Metropolitana da capital. O valor supre os aumentos do custo da construção civil e torna os empreendimentos viáveis para os incorporadores.

“O mercado econômico, com a mudança do programa Minha Casa Minha Vida, deve retornar muito forte no final de 2023 e 2024. Este mercado está desassistido, muita demanda e pouca oferta, estoque baixo. Este mercado ficou sem lançamentos nos últimos anos em função da falta de incentivo e dificuldade em obter crédito. É um mercado que depende do crescimento do estado e da melhora de renda da população, mas as projeções são bem otimistas para este segmento”, concluiu.

Morrinhos conta com nova agência da Sicredi Cerrado GO

Na última terça-feira (04), a Sicredi Cerrado GO inaugurou sua nova agência na cidade de Morrinhos-GO, onde contou com a presença do presidente da cooperativa Zeir Ascari, do vice-presidente Marcelo Rodrigues, dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, dos diretores Edson Schneider e Valdiney Prins Pereira, do gerente da agência, Germano Borges e equipe, colaboradores e associados da Sicredi Cerrado GO. Durante a cerimônia estiveram presentes os prefeitos de Morrinhos e Buriti Alegre, Joaquim Guilherme e André Chaves, além do presidente da Complem, Sérgio de Oliveira Penido e demais autoridades locais.

A nova estrutura está localizada na Rua Barão do Rio Branco, nº 800, no Centro de Morrinhos. O local conta com uma estrutura moderna, acolhedora, com área total de 370m², oito guichês de atendimento, caixas eletrônicos e um espaço de coworking para os associados.

“Esta é uma data importante para a Sicredi Cerrado Goiás, pois inauguramos essa nova agência e comemoramos a semana do cooperativismo nesse município”, revela o presidente da cooperativa, Zeir Ascari.

O presidente da Sicredi Cerrado GO, relembra que a atuação na cidade começou em 2022 com o escritório de negócios, e a inauguração da agência reforça a importância que a cooperativa tem em relação ao relacionamento próximo e construtivo no município.

“Estamos em uma ampla expansão, levando cada vez mais o desenvolvimento para cada município onde atuamos e inúmeros benefícios aos mais de 30 mil associados da nossa cooperativa”, ressaltou.  

O Sicredi dispõe ainda de uma múltipla rede de canais: aplicativo para transações e internet banking, redes de autoatendimento e atendimento via WhatsApp. Para estar ainda mais próxima das comunidades, a cooperativa inaugurará, em breve, uma agência em Aparecida de Goiânia, além de modernizar suas estruturas em Quirinópolis e Piranhas.

Sobre o Sicredi – O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.200 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. Para mais informações, acesse:  HYPERLINK “http://www.sicredi.com.br” www.sicredi.com.br

NovoMundo.com realiza Campanha Liquida Tudo em Goiás com descontos de até 40%

varejista NovoMundo.com, um dos principais players do Centro-Norte do país, realiza a Campanha Liquida Tudo com descontos de até 40% em produtos selecionados e condições especiais de pagamento, como parcelamento em até 12 vezes no carnê ou 10 vezes no cartão. Exclusiva para todas as lojas da rede em Goiás, a ação acontecerá até 10 de julho.

“A Campanha Liquida Tudo traz produtos selecionados como móveis e eletrodomésticos a preços especiais, ela é uma ótima oportunidade para o consumidor, realmente estamos trazendo ofertas para aquecer o mercado.”, afirma João Silva, Diretor de vendas da Novo Mundo.

Entre os destaques estão a Smart TV, 4k, de 50 polegadas, por R$ 1.999,00 à vista ou em 10 de R$199,90 sem juros nos cartões ; Refrigerador Panasonic, de 387 litros, por 10 de R$ 279,90 nos cartões; Conjunto box casal com molas ensacadas, por 10 vezes de R$ 89,90 nos cartões; Smartphone Samsung A14, de 128 gigas, só 10 vezes de R$ 119,90 sem juros nos cartões; Escova Secadora ou Conjunto Assadeiras Marinex com 6 peças, por R$ 129,90 cada; e Guarda-roupa de casal, com portas de correr e espelho, em 10x de R$ 99,90 nos cartões sem juros. 

A ação acontecerá nas lojas físicas da rede localizadas em Acreúna, Alexânia, Águas Lindas, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Catalão, Ceres, Cidade de Goiás, Cristalina, Formosa, Goiânia, Goianésia, Goianira, Goiatuba, Guapó, Inhumas, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jaraguá, Jataí, Jussara, Luziânia, Mineiros, Morrinhos, Nerópolis, Novo Gama, Palmeiras, Piracanjuba, Pirenópolis, Planaltina, Pontalina, Porangatu, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena, Santo Antônio do Descoberto, São Luís de Montes Belos, Senador Canedo, Trindade, Uruaçu e Valparaíso. 

Novo Mundo Resolve

Além de empréstimos facilitados que podem ser feitos via FGTS, consignado ou pessoal, com muito menos burocracia,, a rede varejista NovoMundo.Com também oferece outros serviços pela Novo Mundo Resolve como: Instalação, Limpeza, Impermeabilização e Dedetização, garantindo uma jornada diferenciada, integrada e acessível.

Sobre – A NovoMundo.com, empresa do Grupo Martins Ribeiro que conta também com dois dos maiores shoppings atacadistas do país – Mega Moda Shopping e Mega Moda Park, Montreal Colchões e Estofados, entre outras, é uma das maiores redes de varejo do Centro-Norte do país. Fundada em 1956, atualmente possui mais de 150 lojas espalhadas por 9 estados e Distrito Federal, e mais de 10 milhões de clientes atendidos.

Goiás avança no mundo tecnológico no ritmo do agro

Por Marcelo Martins*

Goiás é um estado que cresce e se desenvolve com tecnologia, inovação e riqueza. Não por acaso, dados do último censo recentemente divulgados apontam que o estado tem um crescimento populacional de mais de 1 milhão em relação ao último registro. E o agro está por trás desse número tão positivo, afinal, terra que mantém e atrai pessoas é lugar próspero.

Prova disso são também as evoluções no mundo tech que a região vem sediando, com empresas de fôlego, por exemplo na avicultura, prontas para evoluir tecnologicamente. Digo isso com conhecimento de causa e por estar inserido em uma empresa que trabalha com o abate de 500 mil frangos por dia – agora com a expectativa de abater até 1 milhão de aves/dial com os implementos que estamos fazendo com o que há de mais tecnológico em sistemas. O ambiente é de uma companhia que exporta para 72 países e que atua no ramo de laticínios também, com maquinários de última geração.

Como gestor de mudanças que está realizando a transição para softwares avançados de TI – SAP S/4HANA – no interior de Goiás, percebo que eventuais desafios, como de logística e de mão de obra, estejam superados pela receptividade das equipes locais quando as organizações querem mudar e sabem que aquilo vai impactar não só a empresa e os colaboradores, mas todo o entorno envolvendo stakeholders mais amplos.

E esse preparo da equipe que encontramos aqui quando chegamos tem a ver com investimentos da empresa e a competitividade do estado, que avança em termos de desenvolvimento no Brasil. Goiás progride com ERPs robustos para ter segurança e entrar, atrair e se valorizar nos mercados. É icônico já entre as empresas de grande porte o ponto que, para expandir de forma consistente, precisem investir em tecnologia.

Quando uma empresa de presença cresce, evolui e atinge novos patamares, crescem os empregos, os restaurantes, a rede hoteleira, a infraestrutura da comunidade da cidade como um todo. E é bom demais fazer parte de tudo isso! É um caminho para a geração de empregos, oportunidades e negócios na região.

Todo novo projeto tecnológico que envolve cifras volumosas, ao ser implementado, tem um histórico, e reter as pessoas em cidades menores é oportunidade. Isso vale a pena, e muito, porque mexe com toda a cadeia produtiva em que está inserido. É surpreendente a riqueza do estado de Goiás no que tange ao agro: há grandes empresas e elas causam um impacto e tanto nas pequenas, médias e grandes companhias também.

Quando uma empresa já tem suas políticas internas e procedimentos estabelecidos fica muito mais tranquilo para um Gestor de Mudança Organizacional (GMO) da área tech fazer o seu trabalho. A tecnologia aqui, em termos de fábrica, é de ponta e pode ser comparada a qualquer empresa do mundo.

Sobre o nosso trabalho em específico, a mão de obra também veio de outras cidades, o que demonstra que há muitas oportunidades aqui para que a população local se especialize e também para profissionais de fora, como equipes de São Paulo (SP) e Curitiba (PR), além de Goiânia (GO), fazendo toda a integração, alinhamento e engajamento para entregar o projeto o mais refinado possível.

Mesmo com os necessários controles rígidos, estamos diante de algo fora da curva, pela positividade do engajamento, o que me faz afirmar, sem dúvida, que este é um dos melhores projetos dos quais participei nos últimos 10 anos. A equipe toda, dos usuários que são chave até as pontas, quer ver o resultado. Isso estimula e coloca a certeza de que o Go Live, ou seja, a estreia da tecnologia após a transição e implementação, será um sucesso econômico e social.

*Marcelo Martins é GMO na Gateware, e já passou por empresas como Pão de Açúcar, Natura, Votorantin, Eletropaulo, Codesp, Grupo Libra, Pernambucanas, Dasa, Sanofi, entre outras.

Sobre a Gateware – Focada em tecnologia e inovação, a Gateware foi fundada em 2000. Com matriz localizada em Curitiba, no Paraná, também possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA. Atualmente conta com mais de 170 funcionários e atua em quatro suítes: GW Value Strategy (PMO Gestão de Projetos, GMO Gestão de Mudanças e Business Agility), GW Outsourcing (Alocação e Hunting de Profissionais de TI), GW Solution (Aplicativo LivID que realiza Prova de Vida e Recadastramento Digital por meio do reconhecimento facial e inteligência artificial, e a Consulta de Óbito em todo território nacional) e GW Labs (Fábrica de Softwares Multiplataforma).

eSocial: Governo adia pela terceira vez envio de processos trabalhistas

Na última sexta-feira (30), a Receita Federal publicou a Instrução Normativa (IN) nº 2.147, aprovando a terceira prorrogação do prazo para o envio dos processos trabalhistas no Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), que passa a ser em 1° de outubro deste ano. A data de envio das demandas já havia sido prorrogada para abril de 2023, depois para julho e agora para outubro, conforme a RFB.

A ampliação do prazo para entrada dos processos trabalhistas no eSocial atende a demanda de profissionais da contabilidade, empresários e também da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que havia enviado ao Ministério do Trabalho um pedido para adiar o envio das novas informações para janeiro de 2024.

O eSocial moderniza, padroniza e unifica o envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas sobre seus colaboradores. Tudo é feito de forma online, simplificando processos e fiscalizando o cumprimento das leis. Desde sua criação em 2018, o eSocial tem passado por diversas fases e atualizações, com o objetivo de tornar mais simples e eficiente o cumprimento das obrigações fiscais e trabalhistas por parte das empresas.

A presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO), Sucena Hummel explica quais são as informações que deverão ser prestadas. “Homologação de acordo judicial; decisão homologatória dos cálculos de liquidação da sentença – mesmo que o trânsito em julgado seja anterior; o período em que o funcionário autor da ação atuou na empresa, a remuneração mensal dele, o que o processo discutia ou demandava. É preciso destacar também o teor da condenação e as bases de cálculo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da contribuição previdenciária”, diz.

Para Hummel, a nova obrigatoriedade auxiliará o Ministério do Trabalho e Emprego a direcionar o olhar a pontos mais sensíveis nas empresas – como por exemplo, detectar uma tendência de condenações por horas extras ou descumprimento de normas de segurança do trabalho. “É imprescindível se atentar ao preenchimento dos dados, pois os eventos devem ser lançados de acordo com os dados do processo trabalhista”, avalia.

“Por meio dos dados de processos trabalhistas, objetiva-se também que o sistema apure automaticamente o valor da contribuição previdenciária e do imposto sobre a renda retido na fonte (IRRF). A intenção é conferir se houve o devido recolhimento após processos judiciais”, exemplifica a presidente, que complementa, ressaltando que estas informações poderão ser usadas pela Receita Federal, Caixa Econômica, INSS. “O processo sistematiza os dados, a criação do sistema prevê ainda o cruzamento das informações para simplificar a adequação das empresas e, principalmente, melhorar a capacidade de fiscalização”, diz.

A contadora alerta para outro ponto referente ao recolhimento de valores relativos às reclamatórias trabalhistas que será gerado pela Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb). Já, com relação ao FGTS, Hummel explica que permanecerá o envio do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Sefip) 650/660 até que o FGTS Digital entre em produção.

Multas e penalizações

O descumprimento das novas exigências do eSocial pode gerar às empresas penalidades administrativas, conforme estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – pelo não registro devido do contrato de trabalho, por exemplo, a legislação da seguridade social e as regras sobre o FGTS. Com isso, deixar de apresentar as informações no prazo devido, ou enviar incorreções ou omissões nas exigências, poderá acarretar em intimação da Receita Federal, ou autuação da empresa com multas que variam a depender da gravidade e da reincidência da situação.

“No caso de entrega depois do prazo, o contribuinte também ficará sujeito a multas que variam de R$ 200 a R$ 500, a depender de fatores como se a empresa está ativa ou não”, pondera a presidente Sucena, que complementa “o montante final será de 2% ao mês sobre o valor dos impostos e das contribuições informados indevidamente, com limite de 20% do total. Há também a possibilidade de multa de R$ 20 a cada grupo de dados falsos ou omitidos. Outro ponto, é que as punições podem receber desconto de 50% se os campos forem preenchidos corretamente fora do prazo, mas antes de uma autuação da Receita; ou 25% se forem entregues no prazo proposto após ofício”, esclarece.

Sucena Hummel explica que a partir do momento em que a regra entrar em vigor, em 1º de abril, a empresa terá sempre até o 15º dia do mês seguinte para submeter um processo finalizado no mês anterior. “Dessa forma, é importante que os processos sejam acompanhados pelas empresas mais de perto, potencialmente em relatórios mensais, e não mais entre períodos longos”, alerta.

No cooperativismo, tem muito do ESG, destaca Giuliana Morrone

Colaboradores e convidados do Sicoob Credseguro acompanharam uma palestra com a jornalista Giuliana Morrone sobre a importância do ESG para uma cooperativa de crédito. O evento ocorreu na última sexta-feira (30/6), na sede do Sincor (Sindicato dos Corretores e Empresas Corretoras no Estado de Goiás), em Goiânia (GO), e fez parte da programação da Semana do Cooperativismo.

Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credseguro, Joaquim Mendanha, destacou que o momento é muito importante para a cooperativa, que completa 25 anos em 2024, e ele ainda citou como trabalha o assunto. “Estamos avançados no ESG e temos uma liderança muito humanizada”, destacou.

A sigla ESG – Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança) significa um conjunto de critérios utilizados para definir se uma empresa ou instituição adota práticas sustentáveis nas áreas social, ambiental e gerencial. É uma forma de avaliar a extensão do esforço de uma organização em prol de objetivos sociais que ultrapassam o objetivo de maximizar os lucros em benefício dos acionistas.

“Sustentabilidade é de dentro para fora, já ESG é olhar de fora para dentro da organização. E no cooperativismo, tem muito do ESG, tem o lado social, ambiental, observando oportunidades e ameaças”, explicou Giuliana Morrone. Além de jornalista, ela é pesquisadora de negócios sustentáveis e especialista em ESG pela PUC/RJ. “Por exemplo, uma empresa observa a questão ambiental ao seu redor, porque com um desastre ela tem perdas significativas”, disse Morrone.

Durante a palestra, Giuliana contou a origem do ESG, citou a confiança como algo importante neste contexto e que a cultura ética precisa ser compreendida nas empresas, principalmente pela alta liderança. “Quando não se faz uma boa governança aparecem os riscos e podem ser catastróficos para uma empresa.”

Lixo digital representa 52% dos dados armazenados no mundo

Guardar e-mails e outros dados digitais sem necessidade pode ser prejudicial ao meio ambiente. O lixo digital responde por 52% das informações armazenadas em todo o mundo, segundo a Veritas Technologies. A empresa estima que 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) foram lançadas na atmosfera em 2020 com o armazenamento de lixo digital, informações esquecidas e desconhecidas até mesmo pelos responsáveis por gerenciá-las. Se não houver mudança de hábitos, conforme a Veritas, a quantidade de dados armazenados no mundo vai aumentar mais de quatro vezes, de 33 Zettabytes (ZB) em 2018 para 175 ZB em 2025. 

“Maus hábitos digitais, como guardar e-mails antigos, conversas de bate-papo e arquivos repetidos na nuvem, precisam ser repensados”, afirma o coordenador pedagógico do Movimento Circular, Edson Grandisoli. Segundo ele, a mudança de hábitos é fundamental para reduzir o lixo digital e o consumo de energia necessária para manter esses dados sem utilidade disponíveis. Ao mesmo tempo em que a digitalização é consequência do desenvolvimento empresarial e tecnológico, seu gerenciamento racional também é parte da solução para a mudança climática, conforme Grandisoli. 

De acordo com o Instituto McKinsey, os usuários comuns são os que mais contribuem com a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, com seus notebooks, tablets, smartphones e impressoras, e geram até duas vezes mais carbono globalmente do que os data centers específicos de empresas.

A pesquisa State of Dark Data, feita com líderes empresariais, mostra que a digitalização é fundamental para as organizações, que continuarão investindo em tecnologias da informação. Segundo o levantamento, 71% dos entrevistados acreditam que os dados vão se tornar mais valiosos nos próximos 10 anos e 88% dizem que o mundo está migrando da era do Big Data para a era dos resultados baseados em dados. No entanto, para 85% deles, o uso adequado da Inteligência Artificial requer um gerenciamento de dados bem sucedido para evitar o lixo digital.

Grandisoli afirma que a higiene digital e o uso inteligente de dados digitalizados atendem às grandes corporações e também aos usuários de internet.

“Deve ser prioridade para todos. Não faz sentido manter armazenadas informações obsoletas, que não são utilizadas e que as pessoas sequer se lembram de tê-las armazenadas. A economia circular passa também pelo descarte correto do lixo digital, para que possamos reduzir os impactos da mudança climática nesse importante setor econômico, o da tecnologia”, afirma. 

O coordenador pedagógico do Movimento Circular dá algumas dicas para manter a vida digital em ordem, como cancelar a assinatura de todos os e-mails que não são lidos; enviar arquivos por links que expiram, no lugar de anexos; verificar periodicamente e-mails e outras informações que podem se descartadas e usar aplicativos para liberar espaço no celular e na nuvem. “Há muitos aplicativos que descobrem memes, arquivos repetidos e outras informações inúteis que não precisam ser guardadas. Para quem consegue, a dica de ouro é valorizar o diálogo presencial em vez de mandar mensagem”, diz Grandisoli.

Sobre o Movimento Circular – Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.

Isenção de Imposto de Importação até US$ 50: o que muda para compras na Shopee, Aliexpress e Shein?

Em uma nova postura, o Governo Federal anunciou uma medida que define a isenção de imposto de importação em compras realizadas pela internet no valor de até US$ 50. A nova regra, que entrará em vigor a partir de 1º de agosto deste ano, busca nivelar a competição entre as empresas nacionais e estrangeiras, proporcionando melhores condições para os varejistas.

A proposta vem após inúmeros problemas após o aumento da fiscalização e o anúncio do fim da isenção de transições entre pessoas físicas, no início do ano. Porém, com o crescente uso de plataformas de e-commerce estrangeiras pelos consumidores brasileiros, as lojas online internacionais têm ganhado popularidade devido a preços atrativos e variedade de produtos.

Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada no comércio exterior, destaca a importância das novas regras para o setor e aponta o que realmente muda com a nova proposta.

“Acredito que essa adaptação era necessária. Principalmente pois as regras que falavam sobre a questão eram obsoletas e  não se adequavam às necessidades atuais. É importante destacar que também vemos uma valorização internacional do Real, o que torna a medida adequada para o momento”, afirmou o executivo.

O executivo ainda completa, afirmando que “com o avanço do e-commerce, era necessário um regramento específico para essas compras, considerando a complexidade da fiscalização e o volume expressivo de encomendas.” Esse problema já podia ser observado com o relato de atrasos e problemas com as compras em lojas como a Shopee, Aliexpress e Shein, principalmente após o cerco do governo em abril.

“Ainda é importante a permanência de um diálogo com essas lojas, principalmente para evitar problemas no desembaraço das encomendas, algo que traz dor de cabeça para os consumidores brasileiros”, completou o executivo. Uma das principais vantagens da medida é que a declaração de importação será feita pelas empresas antes do envio da mercadoria, e os impostos estarão inclusos no preço final do produto. Isso significa que o consumidor não será taxado novamente quando a compra chegar ao Brasil, agilizando o processo de liberação das encomendas e tornando-o mais eficiente.

Vale ressaltar que a isenção de imposto de importação em compras de até US$ 50 se aplica às empresas que aderirem ao programa Remessa Conforme, tanto aquelas que realizam envios pelos Correios quanto por empresas privadas.

“É importante destacar que a medida não altera a taxa de imposto de importação de 60% que já é aplicada atualmente para compras de valores mais elevados. Portanto, os consumidores devem estar cientes de que ainda haverá a cobrança desse imposto para compras acima de US$ 50”, explicou o executivo.

Além disso, foi autorizado um novo convênio que permite aos estados e ao Distrito Federal reduzir a base de cálculo do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) nas operações de importação realizadas por remessas postais ou expressas. Essa redução resulta em uma carga tributária equivalente a 17%, incluindo possíveis adicionais previstos na legislação estadual, independentemente da classificação do produto importado. No entanto, essa redução só se aplica se a encomenda internacional tiver sido submetida ao Regime de Tributação Simplificada (RTS) no âmbito federal, conforme estabelecido pelo Decreto-lei Federal nº 1.804/1980. Além disso, outros benefícios fiscais relacionados ao ICMS não se aplicam às importações realizadas por remessas postais ou expressas.

Outro aspecto importante destacado pelo executivo é a necessidade de uma reforma tributária. Segundo Pizzamiglio, a questão atualiza a regra e estabelece facilitações para o consumidor final, que está habituado a consumir nas lojas online. Porém, de qualquer forma, a regra ainda é uma medida das inúmeras que serão necessárias para tornar a indústria brasileira competitiva, visando a exportação, e o comércio internacional mais simplificado.

Sobre a Efficienza – A Efficienza é uma empresa fundada em 1996 com o intuito de prestar serviços de assessoria em comércio internacional. A empresa se destaca como solução integral na área de despacho aduaneiro, logística internacional e assessoria em comércio internacional. A empresa é detentora de 5% do market share de Drawback e isenção no Brasil.

Cresol aumenta em 80% os recursos para produtores rurais no Plano Safra 23/24

A Cresol participou na quarta-feira, 28, do lançamento oficial do Plano Safra 23/24, em Brasília (DF), e anunciou um aumento de recursos a serem repassados à agricultura e pecuária no próximo ano agrícola. A Cooperativa Financeira deve operacionalizar mais de R$ 15 bilhões nas linhas de custeio e investimento, um crescimento de 80,7% frente aos R$ 8,3 bilhões da safra 22/23, repassados em cerca de 117 mil operações.

Entre as novidades previstas pelo Governo para este novo ciclo estão condições diferenciadas para agricultura de baixo carbono, recursos específicos para produção familiar e juros de 4% a.a. para quem cultiva itens da cesta básica, como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos. As linhas de crédito da Cresol para o setor englobam o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), voltado a micro e pequenos produtores, com taxas de 3% a 6% a.a.; o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxas de até 8% a.a.; e taxas de até 12% para outros enquadramentos.

A Cooperativa também confirmou a continuidade da parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na operacionalização dos recursos. “Atualmente, nós somos a principal operadora do BNDES para as linhas de custeio e investimento do Pronaf. Além disso, estamos sempre em busca de parcerias, tanto com as instituições governamentais quanto privadas, para viabilizar estes repasses para os produtores. Apesar de a safra 23/24 estar começando agora, o nosso trabalho começou com bastante antecedência e já trabalhamos muito para captar esses recursos”, comenta o vice-presidente da Cresol Confederação, Adriano Michelon.

Em 2022, a instituição financeira cooperativa foi o maior operador agro do BNDES, somando R$ 4,7 bilhões em 81.437 contratos aprovados, o que representa a pulverização dos recursos e o acesso dos produtores rurais ao Plano Safra.

“Nós temos uma participação efetiva na construção do Plano Safra e hoje somos referência para outras instituições porque isso é o que move a Cresol desde o início da nossa história, lá em 1995. Está no nosso DNA sempre buscar o melhor para o nosso agricultor, não só em recursos, mas também em fazer com que esses valores cheguem ao produtor rural e façam a diferença na propriedade, na produção, enfim, na vida dele”, completa Cledir Magri, presidente da Cresol Confederação.

Plano Safra 23/24

O Plano Safra 2023/2024 para a agricultura e pecuária empresarial, que atende médios e grandes produtores, terá R$ 364,22 bilhões para custeio e investimentos, conforme anunciado pelo Governo Federal na terça-feira, 27. O volume é 26,8% maior que o total da edição anterior. Desse montante, R$ 272,12 bilhões serão direcionados para custeio e comercialização e R$ 92,1 bilhões para investimentos. Já o valor destinado ao Plano Safra da Agricultura Familiar 23/24, que engloba linhas como o Pronaf, é de R$ 71,6 bilhões, aumento de 34%.

Sobre a Cresol – Com 28 anos de história, mais de 800 mil cooperados e 760 agências de relacionamento em 19 Estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

Lei de incentivo à reciclagem deve ser regulamentada pelo Ministério do Meio Ambiente

Com o objetivo de garantir a dedução do Imposto de Renda a empresas ou pessoas físicas comprometidas em projetos de reciclagem, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou uma comissão para regulamentar a Lei 14.260/21. Contudo, ainda falta a regulamentação pelo MMA para que as empresas possam se mobilizar para solicitar os projetos de reciclagem, deduzindo do seu Imposto de Renda.

A comissão, que reúne representantes do governo, do empresariado e da sociedade civil, foi criada por portaria assinada pela ministra Marina Silva. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União no início do mês. A União já reservou R$ 299 milhões no seu orçamento de 2023 para o incentivo fiscal: R$ 195 milhões para pessoas jurídicas e R$ 105 milhões para pessoas físicas.

A regulamentação é aguardada com expectativa pelo setor. Para o presidente executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), Cátilo Cândido, a lei de incentivo representará uma revolução para cooperativas e catadores.

“Este é um momento histórico. Com a Lei de Incentivo à Reciclagem teremos mais aderência de novos setores e empresas. Instrumentos econômicos como esse são essenciais para que a reciclagem alcance patamares tão elevados como o da latinha de alumínio, que já recicla acima de 95% na média há mais de 15 anos, tendo atingido o índice histórico e inédito de 100% em 2022”, afirma o executivo.

Segundo Cátilo, o Brasil precisa de instrumentos econômicos para fomentar o desenvolvimento sustentável, estimular a economia circular e consolidar o princípio da preservação do meio ambiente.

O deputado Carlos Gomes (Republicanos-RS), autor da lei de incentivo à reciclagem, cobra agilidade na regulamentação da norma, por meio de um pedido feito à própria ministra Marina Silva.

“Precisamos permitir que a lei seja colocada em prática o quanto antes, para que os projetos de reciclagem comecem a ser enviados e aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente. Os desafios da reciclagem do Brasil são grandes e não podem esperar mais”, explica o deputado, que é vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara e e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem.

A Lei 14.260 é baseada na legislação de incentivo ao esporte e pretende captar recursos da iniciativa privada. O texto permite a dedução no Imposto de Renda de pessoas físicas (até 6%) e jurídicas tributadas com base no lucro real (até 1%) que invistam em projetos de reciclagem. Os projetos deverão ser previamente aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente. A norma ainda prevê a criação de fundos de apoio para investimentos em reciclagem, também geridos pela pasta.

Estima-se que, em todo o país, existam 800 mil catadores de recicláveis. Em 2022, cada brasileiro produziu, em média, 381 kg de resíduos sólidos. Apenas 4% dos mais de 80 milhões de toneladas de recicláveis geradas anualmente no Brasil são de fato reaproveitadas. Áreas de disposição inadequada, como lixões e aterros controlados, receberam 39% do total de resíduos coletados em 2022, alcançando um total de 29,7 milhões de toneladas.

Com informações Congresso em Foco