Santander contrata assessores para reforçar time de investimento em Anápolis (GO)

O Santander está fortalecendo sua equipe de assessores de investimentos em Goiás. Há vagas em Anápolis que fazem parte do projeto AAA, em regime CLT e com contratação imediata. Os interessados devem ter perfil empreendedor e capacidade de construir e manter relacionamentos comerciais, sempre com foco principal no cliente. A certificação CPA-20 é pré-requisito para essa oportunidade, a CEA (Certificação de Especialista de Investimentos) é obrigatória em 90 dias e a CFP (Certified Financial Planner) considerada um grande diferencial. O Banco oferece um modelo inovador e empreendedor que inclui uma carteira de clientes, remuneração meritocrática vinculada ao desempenho individual e oportunidades de crescimento em uma instituição internacional.

O projeto AAA, criado há cerca de dois anos, já se consolida como um modelo de sucesso, com 1,5 mil assessores contratados em todo o País. O objetivo é chegar a 2 mil ainda neste primeiro trimestre. Atualmente, há 163 cidades com presença de assessores AAA, em 19 estados, dentro do processo de regionalização do Santander Brasil dos escritórios de atendimento a investidores. Além dos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal e Brasília, o projeto AAA está inserido no Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do País.

A mão-de obra-qualificada e da própria região ou Estado possibilita maior aproximação com cliente e o entendimento da realidade, cultura e peculiaridades de cada região, ofertando os produtos mais assertivos de acordo com o perfil do investidor.

Aos assessores, o Banco oferece um modelo inovador e empreendedor que inclui uma carteira de clientes, carteira assinada, remuneração meritocrática vinculada ao desempenho individual e oportunidades de crescimento em uma instituição internacional.

“Temos a convicção de que estamos construindo a melhor plataforma de investimentos do mercado, consolidando a instituição como referência na pauta de investimentos. As novas vagas dão sequência a este plano e demonstram que acertamos a mão na construção de um modelo escalável, inovador e disruptivo de assessoria de investimentos”, destaca Luciane Effting, Executiva de Investimentos do Santander Brasil.

As inscrições para concorrer a vagas do Santander AAA devem ser realizadas por meio do site https://www.santander.com.br/aaa

Evento Degustar 2024 realiza edição especial em Goiânia

Nos dias 25 e 26 de junho de 2024, grandes nomes da gastronomia e decoração se reúnem em Goiânia (GO) para receber a primeira edição do Evento Degustar na cidade, um encontro ainda mais especial porque será realizado em dois dias. O local escolhido foi o Castro´s Park Hotel que abriu suas portas e cedeu seus espaços de eventos pela causa da oncologia e receberá a tradicional festa que coloca o glamour como ferramenta para fazer bem.

No dia seguinte à noite de degustações da alta gastronomia, bares e drinks diversos, o evento filantrópico estreia uma novidade em Goiânia, também nas salas do Castro´s Park Hotel: uma agenda recheada de aulas e palestras para os visitantes com foco no desenvolvimento de profissionais do setor de festas e eventos, com aulas informativas sobre pâtisserie, decoração, mídias sociais, etiqueta, sustentabilidade, harmonização de bebidas, dentre outras.

Desde sua primeira edição em 1997, a responsável pela realização do projeto é a empresária Márcia Costa, que fala com entusiasmo sobre a chegada do Evento Degustar em Goiás: “Quando recebi o desafio de realizar um grande evento filantrópico fora de São Paulo não tive dúvidas que levar o Degustar para Goiânia seria a melhor escolha, visto a grandeza e receptividade do povo goiano que é muito solidário. Desde o primeiro dia da organização do evento confirmei minha intuição ao fazer a escolha por essa cidade onde já vivi e até hoje tenho negócios no setor do agro”, conta Márcia que, nesta edição no Centro-Oeste, conta com a ajuda e o knowhow da empresária Izabela Toledo.

Fotos: Edith Schimidt e Marucia Kintschev

História de solidariedade com a gastronomia e decoração

O Evento Degustar nasceu em 1997, quando Márcia Costa, idealizadora da ação, era voluntária no Hospital de Câncer de Barretos, atualmente denominado Hospital de Amor (HA). Desde o primeiro dia que iniciou seu trabalho voluntário em Barretos, crescia a ideia de um evento para arrecadar recursos financeiros que permitissem ampliar ainda mais o número de atendimentos realizados pelo Hospital de Amor, que é 100% SUS. No entanto, Márcia e a diretoria do HA logo encontraram um desafio, pois não teriam recursos nem mesmo para contratar um buffet para o evento idealizado. Foi quando a empresária teve a ideia do formato que virou tradição até hoje, que une gastronomia a mesas decoradas por profissionais interessados em divulgar o seu trabalho.

“Foi uma luz enviada dos céus, pois não teríamos gastos com os dois detalhes que mais consomem dinheiro em um evento, comida e cenografia, e nasceu a primeira edição do projeto que foi realizada dentro de um vagão de trem, em Barretos”, lembra a empresária.

Durante as primeiras oito edições, a cada ano o evento escolhia uma instituição diferente para receber os recursos arrecadados. A partir de 2012 (na 10a edição do evento), devido a importância do trabalho do Hospital de Amor e o seu déficit mensal para conseguir manter suas atividades, Márcia decidiu focar as edições paulistanas do Evento Degustar para atender esta instituição de Barretos, o que já vem fazendo há quase duas décadas.

Excelência em oncologia, o HA fechou o ano de 2022 com 1.673.441 atendimentos realizados a 540.730 pacientes vindos de 2.531 municípios – isso quer dizer que, em 2022, o HA cuidou de pacientes vindos de 45.4% das cidades do país. Todos estes atendimentos foram realizados de forma 100% gratuita no âmbito do SUS.

A cada edição, o Evento Degustar conta com patrocinadores de peso, como, por exemplo, o Bradesco Prime – que nos acompanha desde 2006 – e neste ano o Castro´s Park Hotel que sediará o Evento, além de apoiadores como a Agua Goyá, Casa Ouro Adega, Help Bar,  Convention Bureau, Gen Fertilizantes, Bit Eletronics, Pib Club, Grupo Piquiras e a empresa H3 Tecnologia, responsável por toda estrutura de som e iluminação, dentre outros.  Sem eles, nada disso seria possível.

Fotos: Edith Schimidt e Marucia Kintschev

Expansão para outros estados

Apesar da edição paulistana ser marca registrada quando se fala no Evento Degustar, Márcia nunca abandonou a vontade de levar o projeto para que outros estados também possam expressar a sua solidariedade. Uma primeira experiência foi realizada em Fortaleza, em 2014 e 2015, beneficiando o HA e iniciativas locais como a Associação Peter Pan, que também realiza um lindo trabalho no tratamento de crianças com câncer.

“Voltar a Goiânia é como voltar para casa, levar o meu trabalho e levar para lá um evento deste porte é muito mais do que já sonhei”, destaca Márcia Costa.

21º  Evento Degustar
www.eventodegustar.com.b
Data: 25 e 26 de junho de 2024 (terça-feira e quarta feira)
Programação em breve.

Cooperativas habitacionais se consolidam em Goiás

As cooperativas habitacionais Gran Paris, Gran Parque, Jardim Goiás e M137, ligadas ao Grupo Cooperacinco, receberam na última sexta-feira (16) o Selo de Conformidade Cooperativista, do Sistema OCB/GO. A iniciativa, que conta com o apoio das entidades que representam o setor imobiliário em Goiás, objetiva garantir maior segurança ao setor imobiliário, especialmente aos compradores de imóveis.

Luís Alberto Pereira, presidente do Sistema OCB/GO, explica que as cooperativas são certificadas a partir de uma rigorosa análise do cumprimento das normas e princípios cooperativistas, a exemplo do direito de todos os cooperados participarem das decisões das assembleias relativas ao andamento das obras, o que confere o caráter democrático à iniciativa.

Atualmente, 18 cooperativas habitacionais estão registradas na OCB/GO, submetidas a um processo de avaliação e acompanhamento. O objetivo é torná-las aptas a receberem a certificação, ajudando o segmento a se consolidar e a ganhar credibilidade no mercado goiano.

Cenário positivo
Diretor da Cooperativa Jardim Goiás e do Grupo Cooperacinco, que atua em Goiás desde 2007, Adonídio Neto Vieira Júnior avalia que 2023 foi um ano de maior estabilidade para a construção civil. “Nos anos anteriores, enfrentamos altas significativas nos preços dos materiais de construção, o que atrapalhou o nosso planejamento financeiro e aumentou o valor de alguns empreendimentos”, diz.

Adonídio afirma que a queda da inflação proporciona mais segurança para investir no segmento em 2024. “Isso beneficia tanto os que já são cooperados, quanto aqueles que pretendem se tornar cooperados em novos empreendimentos”, enfatiza.

A gradativa redução da taxa de juros também tem sido benéfica para o segmento das cooperativas habitacionais. “Para nós, uma taxa de juros perto da inflação é o melhor cenário. Acreditamos que ela possa cair um pouco mais e ficar um pouco acima da inflação, o que nos ajuda a recompor o capital investido”, diz o diretor da cooperativa Jardim Goiás.

Adonídio Neto anunciou, durante a entrega do Selo de Conformidade, que o sucesso obtido em Goiás incentivou o grupo a expandir sua operação para outros Estados. Em breve, um novo projeto será desenvolvido no Rio Grande do Norte, antecipou.

Credibilidade
O diretor destacou ainda a importância da certificação promovida pelo Sistema OCB/GO para as cooperativas habitacionais. “O selo confere a todos que o conquistam a certeza de que a cooperativa é de confiança, é verdadeira e fiscalizada pelo OCB/GO.”

Para Glaúcio Madeira, presidente da Central Cooperluxo, que teve suas cooperativas singulares certificadas em 2023, a criação do Selo de Conformidade é de grande relevância para o segmento. “Essa iniciativa mostra à sociedade goiana que as cooperativas certificadas têm uma gestão profissional, baseada em princípios e valores do cooperativismo. Precisamos que mais cooperativas busquem essa certificação, para juntos ajudarmos na organização e na sustentação do cooperativismo habitacional no Estado”, destacou.

Luís Alberto acrescentou que as cooperativas têm procurado a OCB/GO porque o Selo de Conformidade confere a elas mais credibilidade e um diferencial no mercado. “Creio que outros Estados vão seguir o nosso exemplo, o que é bom para o cooperativismo goiano e brasileiro”, acrescentou o dirigente.

Participaram da cerimônia de entrega do Selo de Conformidade Cooperativista o Secretário de Infraestrutura do Estado de Goiás e presidente do Fundeinfra, Pedro Sales; os presidentes da Ademi, Felipe Melazzo; do Crea, Lamartine Moreira Junior; do Sinduscon- GO, Hidebrair Henrique de Freitas; e da Central Sicoob Uni, Raimundo Nonato Leite, entre outros.

Produção industrial fecha 2023 com crescimento em dez dos 18 locais pesquisados

A produção da indústria nacional teve alta de 1,1% na passagem de novembro para dezembro, com expansão em dez dos 15 locais pesquisados. Com o resultado do último mês do ano, 2023 termina com variação de 0,2% em relação a 2022, apresentando taxas positivas em dez dos 18 locais analisados. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada na última semana pelo IBGE.

As maiores altas do ano foram os resultados de Rio Grande do Norte (13,4%) e Espírito Santo (11,1%), que aconteceram, principalmente, devido às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva) e produtos alimentícios (amendoins, castanhas de caju e semelhantes torrados ou salgados e pães, bolos, doces e outros produtos similares produzidos em padarias), no primeiro, e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo) no segundo.

Já o Rio de Janeiro exerceu a principal influência no acumulado do ano, mostrando um crescimento de 4,5%. “Esse resultado pode ser explicado pelo desempenho do setor extrativo e de derivados do petróleo, dois segmentos bastante atuantes na indústria fluminense”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.

Goiás (6,1%), Pará (5,4%), Mato Grosso (5,2%), Minas Gerais (3,4%), Amazonas (2,1%), Pernambuco (1,9%) e Paraná (1,5%) também registraram crescimento na produção no índice acumulado em 2023.

“Em 2023, há um arrefecimento não só do ritmo da indústria regional, mas da indústria como um todo. A evolução de determinados fatores conjunturais relacionados à taxa de juros e ao mercado de trabalho permitiu, a partir do segundo semestre, uma melhora no comportamento da produção industrial, mas ainda distante de patamares mais significativos. Predominou, portanto, um ritmo de produção arrefecido e moderado na indústria”, destaca Bernardo.

Chef Juliana Barroso assinará restaurante da 10ª Morar Mais Goiânia

País de dimensão continental, o Brasil possui 27 unidades federativas e, cada uma, repleta de regionalidades que também chegam ao prato. Trazer esta riqueza gastronômica para a 10ª Morar Mais Goiânia é o propósito da chef Juliana Barroso, que assinará o Restaurante 10ª edição da Morar Mais Goiânia. 

Para o evento,  que tem data marcada para começar no dia 12 de abril em um casarão no histórico Setor Sul, ela promete um menu com pratos, sobremesas e petiscos que trarão o sabor de todas essas regiões brasileiras”, anuncia a chef. O ambiente do restaurante será assinado pelo arquiteto Gabriel Delane. 

“Estou animada para compartilhar minha paixão pela gastronomia brasileira. Nosso objetivo é oferecer uma experiência de culinária autêntica e surpreendente, celebrando a diversidade de sabores do nosso país”, diz.

Para ela, esta diversidade tem a cara de Goiânia, que já é a décima capital brasileira em população e uma das que mais recebem migrantes de outras regiões. “Temos aqui um público ávido por experiências, tanto o goiano que é receptivo a interagir com outras culturas, quanto os que aqui chegaram e gostam de encontrar referências de suas origens”, diz.

Com uma carreira de dezenove anos no mercado gastronômico, Juliana é uma figura de destaque não apenas em Goiânia, mas em todo o território nacional. Sua paixão pela gastronomia foi enraizada desde a infância, influenciada por sua avó, que tornou a comida  o epicentro de momentos familiares significativos. 

Ao longo de sua trajetória, atuou como chef em diversos restaurantes, implantou projetos de consultoria tanto em Goiás, quanto em outras regiões do país e se destacou como professora de gastronomia em instituições como Cambury, o Instituto Gastronômico das Américas (IGA) e o Instituto Federal de Goiás (IFG). Atualmente é chef executiva do grupo Arbor, diretora executiva da Abrasel e Sindbares Goiânia. 

Seu legado também se estende à gestão de negócios gastronômicos, incluindo a criação e implantação do Cora, primeiro Restaurante Escola de Goiás, que fica na Assembléia Legislativa, um marco no cenário da culinária goiana. 

Também é especialista em eventos, sendo a chef responsável pelas duas edições do Showrasco, foi chef assadora da Porca, também foi coordenadora por três anos do Enchefs Goiás e assina uma edição do enchefs Brasil.

10ª Morar Mais Goiânia

Com abertura agendada para 12 de abril, a 10ª Morar Mais Goiânia será um evento de arquitetura, lazer e negócios, desenvolvidos em um charmoso casarão no Setor Sul. Serão 40 ambientes assinados por arquitetos, designers de interiores e paisagistas, com visitação aberta até o dia 26 de maio. Além disso, vários ambientes terão funcionalidades, como o restaurante, quadra de esportes, coworking, entre outros, todos com programação e possibilidade de uso.

A Morar Mais nasceu no Rio de Janeiro em 2004, está presente em 14 estados e retorna à capital goiana em um momento de crescimento do mercado da construção e decoração com a organização dos empresários Rosana Fernandes e Heitor Pires. O endereço da Morar Mais Goiânia será Rua 124, 156, St. Sul.

A recuperação judicial pode ser a salvação para a crise do agro?

Por Filipe Denki*

O Agronegócio e a produção rural no Brasil têm uma expressiva participação na economia do país e representou aproximadamente 24,01% em 2023, 24,5% em 2022, pouco abaixo dos 24,5% registrados em 2022, além disso emprega 1 de cada 3 trabalhadores do Brasil (37% dos empregos no Brasil). Portanto, é inquestionável que o agronegócio é um dos pilares de nossa economia.

Em que pese sua grande importância pouco tem se falado sobre crise financeira que assola diversos produtor rurais, em especial, aqueles que desenvolvem atividade no âmbito familiar e correspondente a maioria do país, aumentando de maneira preocupante seu endividamento.

Segundo estudo recente feito pela Serasa Experiam, foi registrado um aumento de 300% no número de pedidos de recuperação judicial de produtor rural de pessoa física, esse número não levou em conta produtores rurais, pessoas jurídicas e empresas participantes da cadeia produtiva relacionadas ao Agro, exemplo, revendas de insumos e equipamentos agrícolas. Em 2022 foram registradas 20 solicitações até setembro, enquanto em 2023, no mesmo período, já foram contabilizados 80 planos de recuperação.

Dentre as causas da crise do produtor rural que tem levado a um grande aumento de seu endividamento, destacamos, crise dos insumos agrícolas; custo do crédito; redução do preço da soja, milho e arroba do boi; aumento do arrendamento mercantil e falta de armazéns.

Para piorar, diversas regiões do país estão sofrendo com os efeitos climáticos, no Sul, o alto volume das chuvas atrasou o trabalho no campo, desacelerando a semeadura; no Centro Oeste, o atraso nas chuvas e seu pouco volume resultou na perda de janela de plantio para vários produtores, e para outros, a perda da lavoura por falta de chuva; nas regiões Norte e Nordeste, a mesma coisa a ausência de chuvas tem provocado a temida quebra de safra. 

Diante do cenário econômico desafiador e da disparada de pedidos de recuperação judicial de produtores rurais em 2023, nós especialistas acreditamos que os números de pedidos em 2024 devem bater recorde. E afinal de contas, o que seria essa tal ‘recuperação judicial’?

A recuperação judicial é um instrumento pelo qual o produtor rural em crise pode fazer uso para negociar a dívida com seus credores, através da participação do judiciário, nela é apresentado pelo devedor um plano de pagamento da dívida para seus credores.

Para proporcionar um ambiente favorável para negociação das dívidas entre o devedor e seus credores estabeleceu um período de proteção, onde não é possível a penhora de bens e dinheiro, expropriação de bens pertencentes ao produtor rural (fazendas, maquinários, veículos…) ou não pertencentes, mas em sua posse, casos como, trator, pulverizador, plantadeira, colheitadeira e outros bens com alienação judiciária.

Dentre as vantagens da recuperação judicial, podemos destacar o congelamento da dívida até a aprovação do plano de pagamento (recuperação judicial), carência, desconto/deságio, parcelamento, venda de ativos, tratamento tributário mais benéfico, além do acompanhamento de profissionais que acabam auxiliando na organização da atividade.

Por isso, você, produtor rural endividado – e quando digo isso me refiro a dívidas vencidas ou a vencer a recuperação judicial pode ser a solução para seu problema, para isso procure profissionais especialistas na área para analisar seu caso e indicar qual melhor instrumento para superação da sua crise econômico-financeira. 

*Filipe Denki: Sócio do Lara Martins Advogados. Especialista em Direito e Processo Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO). Especialista em Direito Empresarial e Advocacia Empresarial pela Universidade Anhanguera. Mestrando em Direito da PUC/SP no Núcleo de Direito Comercial.

Construção civil em 2024: tendências para ficar de olho

O mercado imobiliário tem se mantido não somente aquecido como em expansão ao longo dos últimos anos. Para 2024, o cenário aponta para determinados itens e diferenciais na construção civil que já adquiriram o status e/ou tendem a se fortalecer como tendências ao longo do ano. A tecnologia se mantém como uma das maiores aliadas, associada a práticas sustentáveis e de preservação do meio ambiente, personalização, otimização de tarefas nas obras, recursos digitais para garantia de maior praticidade e agilidade, e toda uma conjuntura de novas prioridades do público consumidor. Somam-se ainda os juros favoráveis, com a queda na taxa Selic, o que contribui para facilitar os financiamentos imobiliários e impulsionar o fechamento de negócios.

Segundo o diretor de Incorporação da EBM Desenvolvimento Imobiliário, Marcos Túlio Campos, a bola da vez para 2024 são os produtos econômicos, principalmente no que tange crescimento de lançamentos e venda. Já em relação ao médio e alto padrão, a tendência também é de crescimento, mas ritmo um pouco menos acelerado. Além disso, o executivo reitera que, em todas as praças, é perceptível que o cliente está disposto a investir em produtos com alta usabilidade. “A experiência dentro do empreendimento – como mercadinhos na área comum, automação, localização, conforto, contam muito”, diz. Segundo pesquisa divulgada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), referente ao mercado de Goiânia e Aparecida de Goiânia, até o fechamento do terceiro trimestre de 2023, foram lançadas 7.046 unidades e vendidas 6.847, ou seja, o número de unidades comercializadas ficou muito próximo do número de lançamentos.

“Isso sinaliza que o mercado está muito aquecido. A tendência é que continue dessa forma, muito embasado na redução da taxa Selic, que vai reduzir a taxa de juros dos financiamentos imobiliários. Um segmento que tem perspectivas de crescimento é da faixa que contempla o Minha Casa Minha Vida, que deve ser uma boa surpresa, muito em razão do aumento no teto do programa. E isso impactará no aquecimento do mercado, afinal existe uma grande demanda represada. Em relação aos empreendimentos, Goiânia vem sendo referência nacional na questão de desenvolvimento de produtos e tende a seguir esse caminho, trazendo inovações, novas técnicas e conceitos diferenciados. E esse é um forte fator para a valorização de imóveis na capital”, afirma Felipe Melazzo, presidente da Ademi-GO.

Agenda verde e gentileza urbana

A agenda verde é um tópico imprescindível no segmento imobiliário, com as incorporadoras cada vez mais cientes dos cuidados necessários sobre o seu impacto no meio ambiente e, assim, adotando práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). Trata-se de diretrizes para avaliar se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. No último ano, a CMO Construtora passou por uma consultoria do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE) e desenvolveu o Compromisso ESG, um guia para nortear suas atividades nesses aspectos. “Através dele podemos direcionar todos os nossos lançamentos para 2024. Exemplo disso são as vagas verdes nos novos empreendimentos, áreas verdes nas áreas comuns, horta comunitária, entre outros itens”, explica Marcelo Moreira, diretor comercial da CMO.

Nesse mesmo sentido, outra tendência que veio para ficar é a dos empreendimentos associados a iniciativas de gentileza urbana, ações pensadas para as pessoas e desenvolvidas para melhorar o ambiente urbano, beneficiando a convivência entre a comunidade local e a população de maneira geral.

“O novo lançamento da CMO no Parque Amazônia, previsto para o primeiro semestre, terá um pomar externo com árvores frutíferas das quais toda a população poderá se beneficiar. Outro lançamento, esse no Setor Nova Suíça, contará com a construção de uma praça com espaço para as crianças e pets brincarem à vontade e atividades artísticas gratuitas”, acrescenta Marcelo.

Os recursos tecnológicos seguem como requisitos prioritários. “Observamos cada vez mais a necessidade de empreendimentos com gerador entregue para abastecer áreas comuns e elevadores, facilitando o cotidiano dos moradores e contribuindo com situações eventuais. Os últimos anos fizeram as pessoas reaprenderem a utilizar os espaços e os empreendimentos precisaram se atentar a essa nova dinâmica para atender as demandas atuais. O que tem acontecido é um processo de amadurecimento de espaços dentro dos imóveis”, enfatiza o executivo.

Customização e automação

Camila Inácio, arquiteta e diretora de empreendimentos da Consciente Construtora e Incorporadora, aponta que as tendências na construção civil para 2024, principalmente no mercado de alto padrão, estão ganhando destaque. Ela enfatiza a importância da customização, que se tornou um diferencial significativo ao oferecer qualidade, design e um serviço que excede as expectativas dos clientes.

“A customização atende a um nível mais elevado de exigência, trazendo soluções personalizadas para cada cliente”, explica.

Ela também ressalta o papel vital da tecnologia na melhoria da experiência do cliente no setor da construção civil. “Nossa empresa utiliza decorações de alta qualidade e realismo, em ambientes tanto físicos quanto digitais, para criar experiências imersivas e sensoriais”, diz. Como exemplo, ela menciona o decorado do Auro Consciente, que inclui uma automação de cenários como a abertura de cortinas e a ativação de uma cascata na piscina, criando uma atmosfera acolhedora. Além disso, inovações como o uso da Inteligência Artificial (IA) tem acelerado as operações no setor, facilitando a busca de informações imobiliárias, oferecendo recomendações personalizadas de imóveis e automatizando processos de locação e vendas.

Decoração

Quando o assunto é decoração, as tendências deste novo ano chegam como resposta para uma busca por leveza e a maior satisfação pessoal, um lar que seja refúgio frente à agitação do dia a dia. A arquiteta Lia Galera, da Brasal Incorporações, comenta que não é à toa que a Pantone divulgou a Peach Fuzz como a cor do ano. Um tom de pêssego suave e aveludado que transita entre o rosa e o laranja. “Aconchegante, ela consegue refletir exatamente o desejo das pessoas por saúde e bem-estar”, comenta Lia.

Seja nos móveis, acessórios ou revestimentos, a preocupação com a sustentabilidade continuará presente nos projetos, assim como elementos com organicidade, atemporalidade e de uma arquitetura que privilegie a iluminação e ventilação naturais. Lia explica também que a ânsia por se encontrar em cada ambiente leva as pessoas a buscar uma decoração que possa exprimir sua personalidade. Seja na utilização de diferentes revestimentos em paredes ou na aquisição de elementos com um viés cultural, que de fato contam histórias.

Shift direciona laboratório de Anápolis a melhorias no índice de adesão à nova RDC 786/23

As fiscalizações da Vigilância Sanitária são uma situação bastante temida e complexa para muitos laboratórios. Isso se tornou um motivo de ainda mais atenção com a entrada em vigor, em agosto de 2023, da RDC 786/23. Mas não para o Laboratório Evangélico de Anápolis (Goiás).

Fundado no final da década de 1930, há mais de 40 anos tornou-se uma empresa autônoma, atendendo a vários hospitais, bem como à comunidade Anapolina e região, com as seguintes especialidades: Bioquímica, Hematologia, Imunologia, Parasitologia, Microbiologia e Urinálise. Com o lema “paixão por servir”, segue pautado no comprometimento com a ética, a transparência e o rigoroso controle de qualidade nos seus processos.

Assim, para estar em total conformidade com os requisitos da norma e preparado para receber com tranquilidade os órgãos reguladores durante uma fiscalização, o Laboratório Evangélico contou com o time de Consultoria da Shift, empresa de tecnologia da informação especializada em medicina diagnóstica.

Os especialistas da Shift esclarecem dúvidas e direcionam a padronização de alguns processos. Em conjunto com gerência técnica do Laboratório Evangélico, eles avaliaram diversos aspectos relacionados a transporte de amostras, adequação dos contratos com os laboratórios de apoio, gestão e criação de documentos, gerenciamento de tecnologias e, principalmente, gestão de indicadores de desempenho.

Déborah Simões, responsável técnica do Laboratório Evangélico, explica que o trabalho partiu de um diagnóstico gratuito, usando uma metodologia exclusiva – a calculadora Shift de aderência à RDC 786/23, que, com base no score disponibilizado, identificou oportunidades de melhorias e aumentou o índice de adesão à nova legislação. 

É o caso, por exemplo, da gestão dos indicadores de desempenho de processos críticos do laboratório, que não eram realizados pela instituição. Hoje o cenário mudou. Os indicadores essenciais para o dia a dia dos centros diagnósticos, tais como insucesso na comunicação de resultados críticos, atrasos de resultados e retificações de laudos, que contribuem para a satisfação e segurança dos pacientes, são acompanhados e analisados mensalmente.

Além disso, foram apresentados vários recursos disponíveis na plataforma tecnológica da Shift para a melhoria de processos vigentes no laboratório, culminando em um melhor gerenciamento dos resultados críticos, notificações compulsórias e comunicação de atraso de exames para os pacientes.

Déborah conta que os impactos positivos puderam ser sentidos logo na primeira visita da vigilância sanitária, ainda durante o projeto. “A fiscalização da VISA ocorreu de forma leve e tranquila, pois estávamos seguros em nossas atividades. Ao final, alcançamos o resultado desejado, que foi a liberação do alvará sanitário.”

O fiscal visitou alguns processos trabalhados pela Consultoria da Shift, como o transporte de amostras biológicas, a adequação dos contratos com laboratórios parceiros e o organograma do laboratório. “Outro ponto importante a destacar é que, nesta fiscalização, não foram deixadas não conformidades pela VISA, o que enfatiza que a parceria da Shift com o Laboratório Evangélico foi muito promissora e assertiva”, complementa Giani Ribeiro, consultora Shift responsável pelo projeto.

Mega Moda terá horário de funcionamento especial durante o carnaval

O Grupo Mega Moda, formado pelo  Mega Moda Shopping, Mega Moda Park e Mini Moda, terá horário especial de funcionamento durante o período de Carnaval. As atividades seguirão normalmente no sábado, dia 10 de fevereiro, das 7h às 18h. Já nos dias 12 e 13, respectivamente segunda e terça-feira, as lojas estarão fechadas. O funcionamento retorna na quarta-feira (14) das 8h às 18h.

Horário de funcionamento no Carnaval:

  • 10/02, Sábado: Funcionamento normal, das 7h às 18h.
  • 12/02, Segunda-feira: Fechado.
  • 13/02, Terça-feira: Fechado.
  • 14/02, Quarta-feira: Retorno das atividades, das 8h às 18h.

Rodovias brasileiras: um problema que custa caro ao país

Rodovias em péssimo estado de conservação geram grandes prejuízos financeiros ao Brasil. A informação não é novidade, mas agora esses gastos indesejáveis foram contabilizados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que avaliou 100% das vias federais e estaduais em 2023.

O estudo apontou que apenas 34% das vias foram classificadas como ótimas ou boas, enquanto 66% foram consideradas regulares, ruins ou péssimas. Além disso, o número de pontos críticos aumentou em 5,2%, passando de 2.518 em 2022 para 2.648 em 2023.

De acordo com a pesquisa, o melhor estado em relação à qualidade das rodovias federais foi o Rio Grande do Sul, com 91,5% de sua extensão classificada como ótima ou boa. O pior estado foi o Amapá, com apenas 2,6% de sua extensão classificada como ótima ou boa. O estado de Goiás encontra-se com 51,9% de sua extensão classificada como ótima ou boa. A média nacional foi de 32,5%.

Miguel Angelo Pricinote, mestre em transportes e fundador do Mova-se Fórum Nacional de Mobilidade explica que entre os problemas estão quedas de barreiras, muitos buracos, falta de acostamento e pontes caídas.

“A situação é antiga, porque o Brasil nunca investiu os recursos adequados nas rodovias. Como aqui no País não se investe em ferrovias para o transporte interestadual, o Brasil precisa pagar uma conta muito elevada para receber produtos, até os mais essenciais. Para se ter uma ideia, o transporte rodoviário é responsável por cerca de 60% da movimentação de cargas e passageiros”, afirma Pricinote.  

As rodovias de má qualidade aumentam em 33% os custos operacionais, gerando impactos negativos para toda a sociedade. Entre os prejuízos, estão a demora em entregar as matérias-primas e os produtos, o aumento do preço final do produto, o gasto com manutenção dos caminhões, o consumo excessivo de combustível e as emissões de CO2.

Segundo a pesquisa da CNT, a má conservação das rodovias gerou um consumo desnecessário de mais de R$ 1,7 bilhão de litros de óleo diesel, emitindo toneladas de gás carbônico na atmosfera e impondo um gasto adicional de R$ 4,89 bilhões aos motoristas e empresas. Além disso, só em 2022 foram registrados 64.515 acidentes nas rodovias federais, o que custou ao país R$ 12,74 bilhões em custos previdenciários, atendimento à saúde, perda de produção e danos materiais.

A pesquisa da CNT estima que o custo total para eliminar os pontos críticos é de R$ 5,6 bilhões, sendo R$ 3,1 bilhões para as rodovias públicas e R$ 2,5 bilhões para as rodovias concedidas. Esses valores são muito inferiores aos prejuízos causados pela má qualidade das rodovias, e representam um investimento necessário para melhorar a segurança e a fluidez do tráfego.

Já as rodovias concedidas à iniciativa privada têm uma qualidade superior às rodovias públicas em todos os aspectos avaliados pelo estudo da CNT, e receberam mais investimentos por quilômetro do que as rodovias federais.

Ainda, segundo a pesquisa, 81,9% das rodovias concedidas foram classificadas como ótimas ou boas no estado geral, enquanto apenas 34,2% das rodovias públicas federais receberam essa avaliação. No pavimento, a diferença foi de 79,1% para as rodovias privadas e 42,2% para as públicas. Na sinalização, os números foram de 91,1% e 47,3%, respectivamente. Na geometria da via, a vantagem das rodovias concedidas foi de 41,2% contra 20,4% das rodovias federais.

Em relação aos investimentos, as rodovias concedidas receberam, em média, R$ 381,04 mil por quilômetro, enquanto as rodovias federais receberam R$ 162,92 mil por quilômetro, no período de 2017 a 2023. Em 2022, o investimento privado por quilômetro foi de cerca de R$ 411 mil, contra R$ 115 mil do investimento público federal.