A BP Bunge Bioenergia emitiu um posicionamento no último sábado, 18, sobre a denuncia e operação feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que resultou no resgate de 212 trabalhadores de trabalho análogo ao de escravo em Goiás. A empresa repudiou o ocorrido e alega estar colaborando para contribuir com investigação das autoridades.
“Para nós, o respeito às pessoas é um valor inegociável”, escreve a empresa.
Segundo a pasta, os trabalhadores haviam sido contratados por uma empresa de prestação de serviços terceirizados que realizava a intermediação de mão-de-obra. Eles prestavam serviço a usinas de álcool e produtores de cana de açúcar dos municípios de Araporã, em Minas Gerais, e Itumbiara, Edeia e Cachoeira Dourada, em Goiás.
Nota da BP Bunge Bioenergia na íntegra:
A BP Bunge Bioenergia tomou conhecimento de uma situação irregular com trabalhadores contratados recentemente por um prestador de serviço em Edéia, GO. A companhia agiu rapidamente em defesa dos trabalhadores para garantir as prioridades sociais e humanas e arcou prontamente com os pagamentos indenizatórios. Estamos colaborando com as autoridades e apurando rigorosamente os fatos e as devidas responsabilidades para conduzir as medidas necessárias.
A empresa repudia qualquer prática irregular relacionada à saúde e segurança do trabalhador e não compactua com situações que exponham as pessoas a condição degradante de trabalho, seguindo o cumprimento das leis e normas do País e adotando as melhores práticas e padrões para desenvolver suas atividades em conformidade com os direitos humanos.
A BP Bunge Bioenergia trata com seriedade os direitos trabalhistas e exige o mesmo das empresas que integram a sua cadeia produtiva e, por isso, conta com um processo estruturado de seleção, homologação, auditoria, desenvolvimento e melhoria contínua de seus fornecedores e prestadores de serviço. Lamentamos o ocorrido. Para nós, o respeito às pessoas é um valor inegociável.
Com informações Estadão Conteúdo