Milhões de pessoas estão unidas para arrecadar donativos aos gaúchos que enfrentam os efeitos da maior tragédia climática do Brasil. E parte dos atos solidários podem ser feitos por meio do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Aquele contribuinte que ainda não declarou a sua renda pode destinar até 3% do imposto devido para os fundos municipais, inclusive do Rio Grande do Sul.
O prazo para prestar contas com o fisco termina às 23h59 do dia 31 de maio. Até na segunda-feira (13/05), 840.848 mil goianos já tinham informado os seus rendimentos à Receita Federal. No Brasil, é esperado que 43 milhões façam a declaração, sendo que 24.098.600 já declararam.
A presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO), Sucena Hummel, que abraça a campanha do Imposto de Renda Solidário explica. “Os contribuintes podem transformar a sua declaração em um gesto solidário nesse momento de tanta necessidade e calamidade pública. Cabe aos profissionais da contabilidade orientar os seus contribuintes que tem imposto devido a destinar aos fundos, sem custo algum na declaração”, comenta a contadora. Para quem tem imposto a restituir, o valor destinado aumentará na mesma proporção do valor a ser restituído do imposto.
No preenchimento da declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode escolher o Fundo do Idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente para o qual quer doar e a esfera de atuação – nacional, estadual ou municipal. As doações totais estão limitadas a 3% do imposto devido. Caso queira, o contribuinte poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.
Como doar IR para o Rio Grande do Sul?
Para realizar a doação, é necessário escolher o modelo completo da declaração, conferir o valor do imposto devido e confirmar a opção “Doações Diretamente na Declaração”. A lista dos fundos que podem receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração.
Conforme explica a presidente do CRC Goiás, assim que o fundo municipal for selecionado, o sistema emitirá um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). “Ao direcionar parte do seu imposto devido para o Rio Grande do Sul, os cidadãos têm a chance de contribuir ativamente para a recuperação do estado”, reforça.
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