Porto Seco tira 30 mil caminhões das estradas em 5 anos

O Conselho Temático de Comércio Exterior (CTComex) da Fieg promoveu, no final de abril, uma visita técnica ao Grupo Porto Seco Centro-Oeste para conhecer a operação e estrutura da empresa, sediada em Anápolis. A atividade marcou a realização da reunião mensal de abril do colegiado, que contou também com apresentação da diplomata Marianne Feldmann, da Áustria, e da empresária Raquel Vaz, da GlobalFruit.

Com mais de 20 anos de atuação em Goiás, o Porto Seco de Anápolis movimentou, somente nos últimos cinco anos, cerca de R$ 19,6 bilhões em mercadorias, sendo mais de 143 mil toneladas de cargas em geral e quase 400 mil toneladas de grãos, tirando 30 mil caminhões graneleiros das estradas. O grupo, que possui 200 mil metros quadrados de área alfandegada somente em Anápolis, tem ainda operações no Tocantins e no aeroporto de Belém, no Pará. 

“Completamos duas décadas de operação em 2019, concretizando um consistente centro de logística integrada em Goiás, com destaque nacional. Em 2012, nos tornamos o terminal com maior volume de importação de cargas no Brasil. Nosso grande diferencial é a localização estratégica, com raio que abrange 70% do mercado consumidor nacional”, afirmou o diretor do Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski. 

Hoje, o Porto Seco também atua como grande incubador de negócios, conseguindo atrair grandes empresas para a região pela velocidade, facilidade e logística aduaneira. “Logística não é só custo, mas também oportunidade para os negócios. Temos um regime aduaneiro extremamente competitivo e um hub multimodal materializado. Precisamos dar continuidade nessa operação, demonstrando interesse pelos serviços das concessionárias das ferrovias Norte-Sul e Centro-Atlântica. A utilização do modal implica numa nova perspectiva para os negócios e traz maior competitividade para as empresas”, avaliou Fiatkoski. 

O presidente do CTComex, William O’Dwyer, destacou o crescimento de Goiás na economia nacional, ocupando atualmente a oitava colocação no ranking de Estados exportadores e reforçou que investimentos em logística contribuíram para esse salto, tornando a região mais atrativa e competitiva.

“Acompanho o trabalho do Porto Seco desde o início. É um grupo tenaz, que acreditou no Estado e ajudou a construir essa história de desenvolvimento”, afirmou. 

A reunião do conselho contou ainda com exposição da diplomata Marianne Feldmann, da Áustria, e da empresária Raquel Vaz, da indústria GlobalFruit, sediada em Minas Gerais. Marianne apresentou a empresa Solid Solar Energy System, pioneira em energia solar para aquecimento e resfriamento de processos. Há 30 anos no mercado, o negócio acumula instalações em mais de 40 países, com soluções industriais e domésticas, além de aquecimento de distritos. Já a empresária Raquel Vaz expôs trajetória de crescimento da GlobalFruit em pleno período de pandemia.

A empresa, especializada em Co-Packing – envase de bebidas para outras marcas –, também atua em pesquisa e desenvolvimento de produtos, armazenagem e processamento de frutas, sempre voltada ao segmento de bebidas saudáveis. Nos últimos dois anos, a indústria experimentou um salto nos negócios e, neste ano, já faturou mais que o dobro do apurado em 2021. 

“Trabalhamos muito com agricultura familiar e apoiamos os pequenos negócios. Sabemos das dificuldades que os empresários possuem quando iniciam nessa jornada de empreender. Acreditamos nesse começo e apostamos nessas empresas, mesmo que a operação inicial seja deficitária. Estimulamos empresários e sonhos, com o pé no chão”, disse Raquel.

Com informações A Redação

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