De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), em setembro de 2021, a produção industrial goiana teve uma queda da produção de 2,3% frente a agosto de 2021 (série com ajuste sazonal). Desde março desse ano, a produção indústria goiana vem oscilando, com meses registando crescimento enquanto para outros apresenta queda. Já a produção industrial nacional diminuiu 0,4% na mesma base de comparação.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) referente ao mês de setembro de 2021, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com setembro de 2020, a indústria goiana apresentou uma queda de 8,2%, sétima queda no ano, isso mostra que a indústria goiana estava produzindo mais no ano anterior, mesmo com medida de isolamento social mais rígidas. Sendo assim, a produção goiana já acumula queda de 4,4% no ano de 2021 e de 4,7% nos últimos 12 meses.

Já na indústria nacional, houve um recuo de 3,9%, quando comparado com setembro de 2020, sendo o segundo resultado negativo após dez positivos seguidos. Assim, a indústria nacional diminui o crescimento acumulado no ano para 7,2% e nos últimos 12 meses fica em 6,4%.

Com a queda de 0,4% da indústria nacional de agosto para setembro de 2021, na série com ajuste sazonal, 9 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para Ceará (-4,4%). Amazonas (-4,0%), Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%), São Paulo (-1,0%), Pará (-0,6)%, Santa Catarina (-0,5%), Paraná (-0,4%) e Minas Gerais (-0,2%).

Já Pernambuco (3,9%) apontou a maior alta nesse mês. Bahia (3,7%), Região Nordeste (3,5%), Rio de Janeiro (0,9%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Espírito Santo (0,2%) assinalaram os demais resultados positivos.

O que aconteceu em Goiás?

Para explicar a queda de 8,2% da produção industrial goiana em setembro de 2021 em comparação com mesmo mês de 2020, investigam-se as principais atividades que compõem a indústria goiana.

A seção das Indústrias de transformação registrou em setembro sua 12ª queda consecutiva (-9,6%), e as atividades que tiveram maior queda na produção foram: a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-39,6%); a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-33,9%); a metalurgia (-22,9%) e a fabricação de produtos alimentícios (-13,4%).

Por outro lado, as atividades que apresentaram crescimento na produção foram a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (132,6%); indústrias extrativas (23,2%) e fabricação de produtos de minerais não-metálicos (10,3%).