Os dados referem-se à comparação com o mês de abril de 2021.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acerca dos dados da produção industrial brasileira, mostrou que Goiás registrou aumento de 4,8% na produção industrial em maio de 202, frente a abril de 2021. O resultado representou o melhor saldo dentre as regiões pesquisadas. No mesmo período, a produção industrial nacional cresceu 1,4%. O aumento na atividade produtiva foi observado em 12 dos 15 locais pesquisados
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, o resultado positivo alcançado em maio de 2021 reflete o comprometimento dos empresários goianos no enfrentamento à crise provocada pela pandemia. “Os empresários goianos são verdadeiros heróis que enfrentam muitas dificuldades, a começar pela falta de apoio governamental. E mesmo assim, brigam, lutam por espaço e crescimento”, destacou.
No entanto, embora Goiás tenha apresentado crescimento em maio de 2021 na comparação com abril deste ano, o mesmo não se pode afirmar quanto à comparação anual. Segundo análise da equipe econômica da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), considerando o mês de maio de 2020 – o resultado não foi positivo e a produção industrial goiana registrou queda de -0,3%.
No mesmo período, o consolidado nacional registrou alta de 24%. Nessa base de comparação, Goiás ficou com o terceiro pior resultado, na frente apenas de Mato Grosso e Bahia, que registraram queda de 2,2% e 17,7%, respectivamente. Os setores que mais influenciaram a queda atual foram: fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos e produtos alimentícios.
De acordo com a Fieg, é preciso ressaltar que em maio de 2020 houve paralisação em várias plantas industriais, devido à Pandemia da COVID 19, fazendo com que o consolidado nacional apresentasse a pior queda da série histórica (-21,9%, em maio/2021). Logo, esse aumento de 24% na atividade industrial nacional tem como forte influência essa base de comparação baixa. Já na análise regional, Goiás demorou a sentir os efeitos da crise, e as sucessivas quedas que vêm sendo observadas nos últimos meses, reforçam essa teoria.
Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).
